Capítulo 67

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Esses dias tempestuosos de chuva e relâmpagos eram seu clima favorito para ir para a cama. Mas agora ela estava preocupada com esse tipo de clima por causa de Maxim Lancert.

Na manhã anterior ao amanhecer, o rosto de Maxim estava pálido como a morte. O suor escorria por todo o seu corpo e ele gemia dolorosamente como se estivesse tendo pesadelos. Sua expressão parecia a de um homem no poço do inferno.

Ele sempre mostrou um lado legal e forte. Era a primeira vez que ela o via assim, então Rose se assustou. Como ela não conseguia ficar parada e assistir, tudo o que ela conseguia pensar era em acordá-lo e salvá-lo de sua dor. Essa foi a razão pela qual ela estava olhando ansiosamente pela janela quando estava com seus pais mais cedo.

Estrondo!

Quando um raio iluminou a sala, Rose pousou sua taça de vinho. Ela vestiu um roupão e saiu do quarto. Ela voltou para o escritório e depois para o quarto dele, mas ele não estava em lugar nenhum.

'Onde diabos esse homem foi?!'

Agora que seu coração estava impaciente, ela abriu todas as portas próximas uma a uma. Ela olhou por toda a sala de estar, sala de jantar e hall, mas não conseguiu encontrar uma única formiga.

— Como Jansen não disse nada, ele ainda deve estar em algum lugar da casa.

Rose, parada no meio da escada, roía as unhas nervosamente.

'Não diga...'

Olhando para trás, seus passos aceleraram em direção a algum lugar. Havia um lugar que ela ainda não tinha verificado. Ela desceu as escadas correndo, correu até o final do corredor e passou mais uma vez pelo corredor estreito no canto. Os arredores estavam completamente escuros, exceto por uma luz fraca vazando por trás da porta fechada. Rose acalmou a respiração e olhou para a porta em silêncio.

* * *

Maxim olhou ao redor da sala, inclinando lentamente o vidro. O tempo estava horrível e ele sentiu como se sua cabeça fosse partir em duas. Ele não conseguia dormir, então encontrou este lugar enquanto olhava ao redor da mansão. A princípio, ele ficou empolgado como se tivesse descoberto uma porta secreta.

Esta sala, que foi construída como um quarto secreto como se para proteger este espaço mesmo em caso de guerra, era como um tesouro para o proprietário. Ele tinha ouvido falar que esta grande mansão era bem versada em arte, mas não esperava sua extensão. O espaço era como um museu como se fossem trazidos todos os tesouros de um reino. Embora parecesse uma antiguidade inútil aos seus olhos, se alguém mais a visse, ficaria boquiaberto.

Havia algo que chamou sua atenção mais do que o brilho do ouro e das joias. Eram os porta-retratos grandes e pequenos que preenchiam as paredes. Ele sabia que vários pintores recebiam apoio da família e recebiam acomodação e alimentação.

De fato, à primeira vista, as pinturas na parede mostravam a história da família Etoile. Mesmo entre essas famílias de aparência feliz, seus olhos seguiram apenas uma pessoa.

Rosa Étoile.

Ela era um bebê recém-nascido nos braços da Sra. Audrey, com asas desenhadas nela como um anjo. Uma garota com grandes olhos roxos, sentada entre dois garotos de aparência idêntica. Uma jovem segurando a mão do Conde Jared e sorrindo abertamente em frente a uma fonte. Uma foto dela desenhando a figura de seu avô na janela. Por fim, usando um vestido verde, com os cabelos ruivos caindo até a cintura, os lábios levemente abertos e voltados para trás. O processo de crescimento de Rose Etoile desde a infância até se tornar uma Lady adequada foi lindamente expresso nessas fotos. Ele podia sentir o quão preciosa e amada era a pessoa retratada por quem encomendou a pintura. Maxim ficou na frente da última foto e olhou atentamente para o rosto dela enquanto ela se virava.

I'm Sorry I'm Not Qualified to Be Empress (PT-BR)Onde histórias criam vida. Descubra agora