Melancolia (Supergirl/You)

6 - Turbulência

Prontos para a ladeira começar a descer?

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Alguns dias se passaram desde que Rune tinha ido a casa de Kara.

Tinha voltado a CatCo algumas vezes, mas não conseguia acha-la e não tinha mais permissão para entrar, a CEO proibiu sua entrada.

- Srta. Crows, não quero ter que expulsa-la de novo. - O segurança disse a parando na porta.

Eles já tiveram essa mesma conversa mais duas vezes, Rune não queria desistir de tirar satisfação com Kara, mas estava começando a ver sua derrota.

- Certo. - O segurança estranhou. - Diga a ela que não vou procura-la mais. - Falou se afastando do homem.

Antes de entrar em seu carro, a mesma esbarra em alguém, faz um breve contato visual, se desculpa e vai embora.

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- Rune? Onde você estava? - Electra pergunta no alto da escada. - Cheguei em casa e não te encontrei. - A mesma se aproxima da ruiva, e o cheiro de álcool estava forte demais para não ser notado. - Você bebeu?

- Eu não estou bêbada. - Disse passando pela mãe, indo direto para seu quarto.

- Não foi o que eu perguntei, mas responde a minha pergunta. - Falou rindo desacreditada. - O que está acontecendo? Quando procuro você para conversar, não está em casa, está em todo lugar, mas nunca por perto.

- Eu estive ocupada com uma coisa, mas não se preocupe, já acabou e eu estou seguindo com a minha vida. - Falou indo para o banheiro do quarto.

- Bebendo? - Perguntou ficando brava. - Você sabe que eu não gosto quando bebe, principalmente sem que eu esteja por perto.

- Eu estou perfeitamente bem, mãe.

A mesma tomou um banho gelado, e esperou que sua mãe não estivesse mais no quarto quando saísse, mas Electra estava sentada na cadeira giratória que Rune tinha no quarto.

- Porque ainda está aqui?

- Precisamos conversar.

- Agora não é uma boa hora. - Falou indo procurar um pijama. Só queria dormir e lidar com a ressaca do próximo dia.

- Não vire as costas para mim, Rune Crows! - O corpo de Rune parou, e então a mesma se virou para a mãe. Sentia como se seu corpo tivesse preso a cordões, como uma marionete, e quem mexia as cordas era Electra. - E nem pense em soltar uma descarga que seja.

- O que você fez comigo? - Perguntou olhando assustada para Electra.

- Eu sei que você nunca faria algo para machucar ninguém, você tem medo do poder que tem. - Falou se aproximando de Rune. - E eu preciso desse poder. - Suas mãos foram para o rosto de Rune, a mesma tentava a todo custo se afastar da mãe. - Eu preciso fazer alguma coisa, ou vou ter que começar a fazer cortes na empresa.

- Eu não quero machucar mais ninguém. - Falou num fio de voz.

- Felizmente, para mim, você não tem escolha.

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- O que você quer? - O homem perguntou a olhando.

- Quero que rejeite o acordo com a L-Corp e aceite o de outra empresa. - Disse fazendo faíscas aparecerem em seus dedos.

- Está falando da Alecto-Corp. Porque eu aceitaria?

- Fiquei sabendo de um passarinho que estão desenvolvendo algumas coisas que podem te interessar Sr. Castros.