lição 11: esbas e sabas

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Os Esbás e os Sabás
Os encontros regulares dos Bruxos são chamados de esbás. São nesses
encontros que os Bruxos fazem quaisquer trabalhos que devam ser
realizados (magia, cura). A maioria dos covens se encontra uma vez por
semana, mas não existe uma regra nesse sentido. Certamente haverá
um Círculo pelo menos uma vez por mês, na Lua cheia. Visto que há
treze Luas cheias ao longo do ano, o coven terá pelo menos treze
encontros por ano. Muitos covens celebram a Lua nova assim como a
Lua cheia.
Assim como temos os esbás, existem festivais chamados sabás (da
palavra francesa s’ébattre, alegrar-se, brincar). Existem oito sabás,
espalhados ao longo do ano de forma mais ou menos equidistante. São
os quatro “Sabás Maiores”: Samhain (pronuncia-se “souen”, embora a
grande maioria dos Bruxos pronuncie como se escreve), Imbolc,
Beltane (pronuncia-se “belteine”) e Lughnasadh (pronuncia-se “loo-
nsar”)
[ 2 ]
; e os quatro “Sabás Menores”: os equinócios de outono e
primavera e os solstícios de verão e inverno. Margaret Murray, em seu
livro The God of the Witches, sublinha que os dois mais importantes –
Samhain e Beltane – coincidem com a época da reprodução dos
animais selvagens e domésticos. A Igreja Cristã se aproveitou,
posteriormente, dos festivais pagãos para instituir suas próprias datasfestivas. Por exemplo, Imbolc tornou-se Candlemas, e Lughnasadh
tornou-se Lammas.
Em cada um dos oito sabás, uma cerimônia diferente é realizada, de
acordo com a época do ano. Uma ou duas vezes por ano, a data do sabá
pode coincidir com a da Lua cheia ou da Nova. Quando isso ocorre, o
esbá que seria celebrado cede lugar ao sabá.
Os sabás são, basicamente, uma época de celebração e alegria.
Nenhum trabalho é realizado num sabá, a não ser que seja uma
emergência, como uma cura. Segue-se a descrição das cerimônias dos
sabás e esbás.
Ritual de Esbá
Eis um ritual básico de esbá, que pode ser usado toda semana, se vocês
se encontram com essa frequência. Nas Luas cheias, inclua o Ritual da
Lua Cheia (a seguir) quando indicado. Do mesmo modo, deve-se
proceder na Lua nova.
Realiza-se a Edificação do Templo.
Sacerdote/Sacerdotisa: “Uma vez mais nós nos encontramos,
para partilhar nossa alegria de viver e reafirmar nossos
sentimentos pelos deuses”.
Primeiro covener: “O Senhor e a Senhora têm sido bons para
nós. Cabe a nós dar graças a eles por tudo o que temos”.
Segundo covener: “Eles também sabem que temos necessidades
e nos ouvem quando os invocamos”.
Sacerdote/Sacerdotisa: “Reunimo-nos para agradecer ao Deus e
à Deusa pelos favores que eles nos concederam. E que
possamos também pedir pelo que sentimos que precisamos,
Os Esbás e os Sabás
Os encontros regulares dos Bruxos são chamados de esbás. São nesses
encontros que os Bruxos fazem quaisquer trabalhos que devam ser
realizados (magia, cura). A maioria dos covens se encontra uma vez por
semana, mas não existe uma regra nesse sentido. Certamente haverá
um Círculo pelo menos uma vez por mês, na Lua cheia. Visto que há
treze Luas cheias ao longo do ano, o coven terá pelo menos treze
encontros por ano. Muitos covens celebram a Lua nova assim como a
Lua cheia.
Assim como temos os esbás, existem festivais chamados sabás (da
palavra francesa s’ébattre, alegrar-se, brincar). Existem oito sabás,
espalhados ao longo do ano de forma mais ou menos equidistante. São
os quatro “Sabás Maiores”: Samhain (pronuncia-se “souen”, embora a
grande maioria dos Bruxos pronuncie como se escreve), Imbolc,
Beltane (pronuncia-se “belteine”) e Lughnasadh (pronuncia-se “loo-
nsar”)
[ 2 ]
; e os quatro “Sabás Menores”: os equinócios de outono e
primavera e os solstícios de verão e inverno. Margaret Murray, em seu
livro The God of the Witches, sublinha que os dois mais importantes –
Samhain e Beltane – coincidem com a época da reprodução dos
animais selvagens e domésticos. A Igreja Cristã se aproveitou,
posteriormente, dos festivais pagãos para instituir suas próprias datasfestivas. Por exemplo, Imbolc tornou-se Candlemas, e Lughnasadh
tornou-se Lammas.
Em cada um dos oito sabás, uma cerimônia diferente é realizada, de
acordo com a época do ano. Uma ou duas vezes por ano, a data do sabá
pode coincidir com a da Lua cheia ou da Nova. Quando isso ocorre, o
esbá que seria celebrado cede lugar ao sabá.
Os sabás são, basicamente, uma época de celebração e alegria.
Nenhum trabalho é realizado num sabá, a não ser que seja uma
emergência, como uma cura. Segue-se a descrição das cerimônias dos
sabás e esbás.
Ritual de Esbá
Eis um ritual básico de esbá, que pode ser usado toda semana, se vocês
se encontram com essa frequência. Nas Luas cheias, inclua o Ritual da
Lua Cheia (a seguir) quando indicado. Do mesmo modo, deve-se
proceder na Lua nova.
Realiza-se a Edificação do Templo.
Sacerdote/Sacerdotisa: “Uma vez mais nós nos encontramos,
para partilhar nossa alegria de viver e reafirmar nossos
sentimentos pelos deuses”.
Primeiro covener: “O Senhor e a Senhora têm sido bons para
nós. Cabe a nós dar graças a eles por tudo o que temos”.
Segundo covener: “Eles também sabem que temos necessidades
e nos ouvem quando os invocamos”.
Sacerdote/Sacerdotisa: “Reunimo-nos para agradecer ao Deus e
à Deusa pelos favores que eles nos concederam. E que
possamos também pedir pelo que sentimos que precisamos,lembrando sempre que os deuses ajudam aqueles que
ajudam a si mesmos”.
Seguem-se três ou quatro minutos de silêncio, enquanto cada um, à
sua maneira, agradece ou pede a ajuda dos deuses. [ 3 ] O sino é tocado
três vezes.
Sacerdote/Sacerdotisa: “Esta é a Rede Wiccana: “Faça o que
quiser, mas não prejudique ninguém”.
Todos: “Faça o que quiser, mas não prejudique ninguém”.
Sacerdote/Sacerdotisa: “Assim diz a Rede Wiccana. Lembrem
disso muito bem. O que quer que desejem, o que quer que
peçam aos deuses, o que quer que façam, tenham a certeza
de que não prejudicarão ninguém – nem a si mesmos. E
lembrem-se que o que se dá volta triplicado. Deem de si
mesmos – seu amor, sua vida – e vocês serão triplamente
recompensados. Mas enviem o mal e este também retornará
triplicado”.
Agora é a hora da música e dos cânticos. Se vocês têm uma canção
favorita, ou um cântico, para o Senhor e a Senhora, é hora de entoá-los.
Ou alguém pode improvisar alguma coisa. Se vocês têm instrumentos,
toquem-nos. Se não têm, pelo menos batam palmas e entoem o nome
da Deusa e do Deus. Façam isso por alguns minutos.
Sacerdote/Sacerdotisa: “A beleza e a força encontram-se no
Senhor e na Senhora. A paciência e o amor, a sabedoria e o
conhecimento”.
(Se o esbá estiver ocorrendo na Lua cheia ou na nova, o ritual
apropriado deve ser inserido neste ponto. Caso contrário, deve-seprosseguir para a Cerimônia dos Bolos e da Cerveja.)
Ritual da Lua Cheia
A Sacerdotisa fica de pé com as pernas afastadas e os braços erguidos,
também abertos. O Sacerdote ajoelha-se diante dela. Todos os coveners
também se ajoelham. Todos erguem os braços.
Primeiro covener: “Enquanto a Lua ascende às alturas,
brilhando, lá no alto, no céu,
e as estrelas percorrem sua senda iluminada,
aqui nós, wiccanos, nos encontramos
e com amor também juntos brilhamos,
apenas para vê-la belamente entronada”.
Segundo covener: “Na noite de Lua cheia,
quando nossa voz se alteia,
em sintonia com a Senhora, que nos vela do alto,
cantamos uma canção,
enquanto ela brilha seu calor
e nos deleitamos na luz do seu amor”.
Todos baixam os braços. O Sacerdote se ergue e beija a Sacerdotisa e,
então, se ajoelha novamente.
Sacerdote: “Amada Senhora, conhecida por tantos nomes entre
tantos povos. Afrodite, Ceridwen, Diana, Ea, Freya, Gana, Ísis
e muitos outros têm sido seus nomes. Nós a conhecemos e
amamos como (nome usado pelo coven para denominar a
Deusa) e por esse nome nós a reverenciamos e adoramos.
Com seu Senhor ao seu lado, nós lhe dedicamos as devidashonras e a convidamos a se juntar a nós nessa sua noite
especial”.
O Sacerdote se levanta e, com seu athame – ou sua varinha –, traça
no ar um pentagrama, sobre a cabeça da Sacerdotisa. Um covener toca
o sino três vezes.
Sacerdote: “Venha, minha Senhora, venha, nós lhe pedimos; e
fale conosco, seus filhos”.
O Sacerdote se ajoelha novamente. A Sacerdotisa abre os braços para
o coven. Se ela se sentir motivada, deve falar ou permitir que os deuses
falem por meio dela. Se ela não se sentir “inspirada”, pode
simplesmente repetir as palavras a seguir:
Sacerdotisa: “Eu sou aquela que olha por vocês;
sou a mãe de todos.
Saibam que eu me alegro que não tenham me esquecido.
A homenagem que me prestam quando
a Lua está plena
é correta e apropriada e traz alegria ao meu coração assim
como ao de vocês.
Saibam que, com meu bom Senhor, teço a trama da vida para
cada um de vocês.
Estou no início da vida e em seu fim.
A Donzela, a Mãe e a Anciã.
Onde quer que estejam, se me buscarem, saibam que sempre
estarei aqui.
Pois moro dentro de vocês.
Olhem, portanto, dentro de si mesmos quando
me buscarem.

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