Inesperado

Capítulo 1: Começo

Sirius Black estava totalmente entediado no primeiro dia do quarto ano em Hogwarts. Durante a noite, seus colegas dormiam cedo para que pudessem acordar a tempo para a aula na manhã seguinte. Em sua primeira noite em Hogwarts todos os anos, Sirius tinha dificuldade em adormecer, e ficar deitado na cama esperando o sono o fazia pensar em sua família. Ele tinha um relacionamento tenso com sua família, principalmente com sua mãe que o considerava um traidor de sangue por ser Grifinório. Sirius sofreu durante esse intervalo porque Regulus parou de tentar falar com ele; Sirius não retribuiu o vínculo fraterno porque foi colocado na Grifinória e sua mãe o deserdou como o herdeiro da Casa Black, mas quando seu irmão parou de tentar se relacionar com ele, ele se sentiu abandonado por todos. Por ter nascido na família Black.

Para não incomodar seus amigos adormecidos, Sirius levantou da cama silenciosamente. Tirando a capa da invisibilidade e o mapa dos marotos do baú de Jamie, ele planejava se cansar em uma caminhada. Ele colocou a capa da invisibilidade e saiu do dormitório da Grifinória. Ao olhar para o mapa doa marotos para garantir que não havia professores por perto, Sirius notou o nome de alguém em um local inesperado.

Em vez de vagar sem pensar, Sirius foi nessa direção porque significava diversão. Enquanto caminhava em direção ao Banheiro da Murta Que Geme, ele esperava que Ranhoso estivesse criando feitiços sombrios ou poções venenosas. Em vez disso, quando ele entrou no banheiro ainda sob a capa da invisibilidade, ele viu Snivellus sem camisa e notou algo chocante. Havia hematomas e cortes sangrentos por todo o corpo excessivamente magro, alguns dos antigos cortes em seus braços pareciam auto-infligidos.

Vendo Snivellus, com quem ele havia pregado uma peça desde o início do primeiro ano, Sirius percebeu que sua vida familiar era semelhante à sua. A mãe de Sirius "disciplinou" seus filhos machucando-os fisicamente e torturando-os. Ele freqüentemente se machucava após as férias de verão, quando voltava para Hogwarts, razão pela qual nunca voltava para casa durante as férias de inverno. James descobriu que estava se machucando durante seu segundo ano, então convidou Sirius para visitá-lo durante as férias de verão, mas ele nunca ficou mais de uma semana, pois Regulus receberia a punição destinada a Sirius.

Snape derramou uma poção em seus cortes, estancando o sangramento, e limpou o sangue com um pano úmido enquanto Sirius observava. Sirius aproximou-se do menino quando o ouviu gemer de dor quando tocou em suas feridas curadas.

Enquanto Snivellus tentava se curar, Sirius removeu a capa da invisibilidade; ele não tinha certeza do porquê, mas não podia simplesmente ficar ali parado e assistir.

"Snivellus," Sirius se anunciou para o outro garoto.

Em busca de sua varinha, Snape deixou cair a poção que estava segurando na pia.

"O que você está fazendo aqui, Black?" Snape rosnou enquanto apontava sua varinha para ele.

Sirius se aproximou lentamente, "Não consegui dormir e fui dar uma volta."

"Por que você está aqui? Não tenho tempo ou energia para uma de suas piadas ou brincadeiras cruéis.

"Quando te vi, pensei que poderia ajudar com os ferimentos que você não consegue alcançar." Sirius ergueu as mãos para mostrar que não estava planejando aumentar os ferimentos do menino.

Apesar do olhar desconfiado de Snivellus, ele guardou sua varinha após um momento de reflexão.

"Você pode ajudar com minhas costas. Se você fizer qualquer coisa além de ajudar, vou enfeitiçá-lo para que se esqueça de quem você é." Snape ameaçou enquanto se virava para mostrar as costas.

Sirius se encolheu. Suas costas estavam em piores condições do que a frente. As lacerações antigas eram de um cinto e as lesões recentes também estavam relacionadas ao cinto.

"O que você pode fazer para suportar tamanha dor?" Sirius falou em um sussurro.

Snape ficou tenso, "Não faça perguntas que você não se importa e despeje a Essência de Dittany nas feridas sangrentas."

Sirius não pressionou. Sempre que James perguntava a ele sobre seus ferimentos, ele não gostava de falar sobre, então Sirius não pressionou por uma resposta e derramou a poção nas feridas e as limpou com um pano limpo.

Enquanto limpava as costas de Snape, ele falou.

"Eu entendo. Minha mãe pune a mim e a meu irmão quando fazemos algo que ela não gosta, o que é frequente. Apesar disso, ela nunca nos machucou tanto fisicamente, ou talvez tenha e não percebemos porque ela cura alguns de nossos ferimentos. Você pode não querer falar sobre isso, eu também não quero, mas se você voltar para aquele lugar, você pode colocar sua vida em perigo." Sirius sentiu-se começar a chorar silenciosamente.

Snape se virou e o encarou incrédulo.

"Como você pode chorar por alguém que você atormentou por três anos?" Snape perguntou.

"Não sei. Eu sinto muito. Eu te considerei mau porque você foi colocado na Sonserina, mas você é igual a mim. Tudo o que fiz foi aumentar a sua dor. Eu sou um monstro como quem está machucando você em casa." Sirius estava chorando mais forte.

Sirius sentiu braços finos envolvendo sua cintura e um rosto pressionado em seu peito.

"Você fez bem em se oferecer para me ajudar," Snape murmurou no peito de Sirius.

Sirius abraçou o outro garoto de volta enquanto estava atento aos ferimentos.

"Eu precisava desse abraço. Obrigado," disse Sirius.

"Achei que precisava mais. Faz tanto tempo desde que fui tocado sem a intenção de ferir.

Depois de alguns minutos abraçados, Snape soltou primeiro e se afastou de Sirius para pegar uma pomada.

"Você pode aplicar isso nas contusões nas minhas costas?"

Sirius o agarrou e Snape se virou.

Snape colocou a camisa e a gravata de volta depois que Sirius terminou de aplicar a pomada.

"Obrigado, Black," Snape disse sinceramente.

"Pense no que eu disse Snape. Eu não quero que você volte para lá. Seu agressor pode ir mais longe um dia e acabar matando você. Sirius tentou encarar os olhos do garoto que estavam parcialmente cobertos por seu cabelo preto oleoso.

Snape suspirou e se virou.

"Adeus, Black. Volte para o seu dormitório e durma. Temos aula amanhã cedo."

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Lembrando: isto é apenas uma tradução, créditos ao devido autor.