EPÍLOGO

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SEM REVISÃO


SEIS ANOS DEPOIS...

— Caramba Ju.

As amigas de Juliana, encarava a jovem que contava a verdade sobre o relacionamento de seus pais. Havia descoberto a um ano antes. No seu aniversário de quinze anos, quisera a presença de sua avó Madalena, mas não entendera o porquê de suas mães serem contra a ideia.

Então sua mãe Camila, sentou e explicou toda a história por trás de seu relacionamento com seu pai Fabio e entendeu que eles eram seus pais biológicos, mas por um momento de loucura sua avó a trocara de lugar com sua prima morta que era filha de sua mãe Duda e seu tio Paulo. E agora estavam ali, reunidas na festa de casamento de seus pais biológicos.

Voltou os olhos para seus pais que dançavam lentamente a valsa do casal. Sorriu ao ver a troca de olhar e o sorriso cumplice que eles trocavam entre si. Procurou pela pista e em um canto encontrou sua mãe Duda e seu tio Paulo. Sua mãe, estava grávida de sete meses do seu segundo irmão. Pedro Vinicius estava com três anos e estava no colo de seu avô Rogerio e era cópia fiel de seu tio Paulo.

Voltou a atenção para seus pais e imaginou quando seria o momento que eles iriam anunciar vinda mais de um herdeiro e assim tirando todo o foco que sobre caia sobre si. Não achava ruim, mas ter duas mães e dois pais era um pouco complicado quando queria dar um perdido e aproveitar sua juventude.


— Você está linda, Cami. — Duda sorriu para irmã, mas soltou um gemido baixo ao se sentar na poltrona — Meu Deus, eu amo meu marido, e amo meus filhos, mas me lembre de não fazer essa doideira novamente.

Camila riu ao ver a irmã mais velha acariciando o ventre avantajado. Estavam no quarto do hotel onde ocorrera o casamento de Fabio e Duda. De primeiro momento, seu marido não quis aceitar que a festa fosse ali, mas ela o lembrou que fora ali que o amor deles surgira.

— Concordo com mamãe Duda, a senhora está linda, mamãe Camila. — Juliana se aproximou e abraçou a mãe.

— Obrigada meu amor. — abraçou carinhosamente a filha e se afastou — e não pense que não vi a troca de olhares entre a senhorita e o Juan Carlo.

— Ai, mãe pelo amoooor...

— Eu vi também.

— É sério?! Agora será a duas contra mim?? — Juliana cruzou os braços e fez um beicinho.

As duas mulheres riram da carinha emburrada que a mais nova fazia. Camila voltou a atenção para sua irmã que fazia uma careta, deu alguns passos e tocou em seu ventre.

— Está tudo bem?

— Sim, apenas desconfortável com essa barriga toda. Já avisei Paulo, Marco será o último.

— Assim como foi quando estava grávida do Pedro? — Juliana provocou a mãe que a encarou e voltou o rosto para Camila.

— Controla sua filha, por favor. — Resmungou.

— Aaah, agora eu sou apenas a filha dela, né dona Maria Eduarda!?

Camila riu alto da implicância entre as duas. Se afastou e voltou a se encarar no espelho. Estava se arrumando para sua viagem de lua de mel, passeou os olhos por seu corpo e parou em um ponto específico. Juliana e Duda encaravam a mulher a frente delas, seguiram seu olhar e começaram a gritar de felicidade.


Fabio estava encostado no batente da porta, segurava uma caneca de café. Assoprou suavemente enquanto observava a chuva que caia. Estava na casa de campo da família. Até havia sugerido que fizessem uma viagem internacional, mas sua Merida quis ficar na naquela residência pois era apaixonada pela calmaria e paz que o local transmitia.

Ouviu um barulho vindo da esposa, virou seu corpo e a observou. Camila estava deitada nua sobre os lençóis branco de linho. Deixou a caneca sobre uma mesa que tinha ali perto, se aproximou e subiu lentamente sobre a cama. Ergueu os lençóis e se colocou entre as pernas da esposa. Jamais iria cansar de acorda-la daquele jeito.

Raspou suavemente sua barba contra a coxa branca, arrancando um gemido baixo da esposa. Virou seu rosto, prendeu um punhado de pele com seus dentes, puxou de modo delicado e soltou. Sem afastar seus lábios da pele da esposa, salivou em sua língua e subiu até chegar à fonte de mel que amava saborear.

Camila ao sentir os lábios do marido no ponto mais sensível entre suas pernas, tirou o lençol que o cobria, jamais iria se cansar de assisti-lo lhe chupando. Tocou com carinho no rosto, sorriu e logo gemeu ao sentir os dedos grandes e grossos entrando dentro de si e lhe fazendo delirar de tesão.

— Eu...preciso conversar com você.

— Depois Merida...pois no momento estou um pouco ocupado com essa bocetinha deliciosa. — beijou os lábios a sua frente e enfiou a língua no mesmo local que seus dedos se encontravam.

— Droga, Fabioo...por favor.

Fabio rosnou baixo, se ajoelhou perante a esposa enquanto a encarava de forma mortal e apontou em sua direção.

— Sabe que terá volta por me atrapalhar enquanto faço minha obrigação de marido, homem apaixonado e...

— Macho enlouquecido por sua dona. — Camila completou a frase já conhecida do marido, riu baixinho ao ver a carranca no belo rosto.

— E por tudo que é mais sagrado, o que pode ser mais importante que eu lhe chupar logo pela manhã, Camila?

Cruzou os braços enquanto encarava a esposa que se sentava, inclinava o corpo em direção a mesa de cabeceira ao lado dela. Encarou a pequena caixa que a esposa segurava entre as mãos e lhe estendia. Ergueu seus olhos e sorriu.

— O que é isso?

— Abre e irá descobri. — Camila empinou o nariz.

Fabio sorriu, tirou a pequena caixa da mão da esposa e a jogou para trás e avançou sobre a esposa. Camila tentou lutar contra, mas no momento que sentiu o enorme corpo do marido sobre, as pernas fortes e musculosas abrindo as suas, apenas suspirou resignada e gemeu alto no momento que o sentiu penetra-la.

— Droga, Fabio...

— Eu já sei o que tem dentro daquela caixa. — Estocou com força enquanto abraçava e prendia o pequeno corpo contra o colchão.

— Não sabe...porraaa, mais forte. — pediu enquanto beijava o marido.

— Sim, eu sei, Camila. — se afastou um pouco, parou o movimento e permaneceu dentro dela enquanto a encarava — Realmente acha que não sei perceber as mudanças de seu corpo? Você é a mulher que mais amo nesse mundo. E coisa que mais adoro é lhe observar, então sim, eu sei que está grávida de nosso segundo filho e não sabe o quão feliz estou, mas nesse momento — voltou a arremeter com força, arrancando suspiros e gemidos da esposa — quero lhe foder. Pois ainda tenho seis anos de foda para recuperar.

Camila encarou os olhos negros do marido, sorriu com seus dizeres e se entregou a ele e aquele momento que estava vivenciado ao seu lado.

FIM.

Laços Que Nos UnemOnde histórias criam vida. Descubra agora