Capítulo 8

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Acordo sentindo uma respiração pesada no meu ouvido. Abro os olhos lentamente e vejo que estou no quarto de Christopher.

Não lembro de ter vindo para a cama. Lembro de beber vinho, comer pizza e assistir um filme de comédia. Como ele havia prometido. Agora vir para o quarto não.

Ele estava abraçado a mim de uma forma tão forte, que me faz pensar que qualquer coisa seria incapaz de nos desgrudar.

Depois que lhe contei meu nome e o que havia acontecido, Christopher não me faz pergunta alguma. Eu sentia que tinha sido precipitada em contar aquilo a ele tão rápido, mas meu coração estava em paz por ter finalmente falado sobre.

Eu queria que fosse possível sair daquele abraço. Christopher havia sido tão gentil comigo, que eu tinha planos de lhe fazer um café da manhã. Só para agradecer tal cavalheirismo.Mas ele não me soltava. O abraço dele era muito apertado. E bom.

Depois de um tempo, eu desisto. Passo minha mão pelo seu braço e entrelaço meus dedos aos dele. Christopher respira profundo e logo sinto um beijo molhado no meu pescoço.

- Bom dia. - ele sussurra, sem parar de beijar meu pescoço. - Você estava tentando sair daqui ou era impressão minha?

Sorrio.

- Bom dia. Só pensei em fazer o café da manhã. Para agradecer por... Ahhh, você sabe.

Mais uma respirada profunda.

- Não se preocupe. O que menos quero agora, é comer.

Aproveito que seu aperto afrouxa e me viro. Roço meu nariz no dele e passo a mão na barba rala.

- E o que o gostaria para essa manhã, senhor Vélez? - Faço minha melhor voz de submissa e ele sorri.

- Você. Pode ser?

- Pode.

Acabo com a pouca distância entre nós, beijando-o de forma intensa e avassaladora. Seu braço volta e me aperta e eu me sento por cima dele. As mãos de Christopher viajam por dentro da blusa que eu vestia e ele logo a retira. Questão de segundos para estarmos os dois nus e cheios de tesão.

Christopher toca as minhas costas com leveza e arqueia seu corpo. Sua boca vai de encontro ao meu seio, onde ele suga prazerosamente.

- Christopher... - jogo minha cabeça para trás, completamente louca de prazer.

Ele segura minhas costas com mais força e intensifica o trabalho que estava fazendo. Christopher moder de leve o meu mamilo, me fazendo soltar um baixo gemido de dor.

Eu o queria logo. Bem rápido. Mas com a minha profissão, aprendi a ser paciente. Até porque na maioria das vezes, eu não queria estar naquele quarto.

Christopher para de me estimular pelos meus seios e me faz deitar na cama. Deitado parcialmente por cima de mim, ele me beija lenta e profundamente. Sua mão direita alisava de leve minha barriga. Aquele toque desce, chegando a minha intimidade.

- Christopher!

- Shiiii.

Ele me beija bem devagar, conforme seus dedos começavam a se movimentar. Eu adorava aquilo. Adorava que era ele a estar fazendo aquilo. Mas eu não quero ter meu segundo orgasmo com esse homem, sem nem ao menos ter sido penetrada. Isso é ser... fraca.

Meus pensamentos começaram a parar de fazer sentido, quando o que ele fazia com os dedos se acelerou. Eu já não conseguia mais beijá-lo. A cada segundo era um espasmo diferente. Eu gemia baixinho e descontroladamente. Nada fazia sentido naquela manhã.

Eu sentia que estava prestes a explodir. Podia sentir aquela nova e maravilhosa sensação tomar conta de mim novamente.

- Christopher... Por favor...

A escolhida do CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora