Anahí Herrera
— Ok. - falei baixo segurando o celular e pegando um achocolatado na parte mais alta da prateleira. — A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado durante oito anos, depois o condenado irá cumprir o resto da pena para o regime semi-aberto somando o total de trinta e cinco anos. - expliquei para minha secretaria — É uma pena que o juiz em questão, decidiu por semi-aberto no final.
— A senhora fez um ótimo trabalho como sempre. Fez justiça para a mãe da vítima. É o que importa. Pena que seu marido não pôde ficar com o caso. - lamentou.
— Sabe que não podemos ficar com o mesmo caso. Mas o juiz que pegou não era um dos piores. Acredite, Perla, já peguei cada vossa excelência que...por Deus. - murmurei deixando a lata junto com as outras coisas e voltei a empurrar o carrinho — Já pode arquivar o caso e dar os procedimentos aos próximos.
— Ok doutora. Esse final de semana sua agenda está livre. Na segunda mando o relatório do próximo caso antes mesmo que a senhora chegue aqui. Também já vou marcar o horário com o cliente na segunda mesmo.
— Obrigada Perla. Você é um anjo. - sorri — Até segunda. - desliguei.
Entrei num longo corredor de cereais e me aproximei de duas crianças que disputavam uma caixa de cereal. O pequeno ao lado prestava atenção no tablet nas mãos. As três crianças estavam vestidas com os uniformes do colégio e eram minhas.
— Já falei para mim dar Alonso! - falou minha filha mais velha irritada.
— Cala a boca Azul. Você é uma ridícula. Eu peguei primeiro. - gritou puxando a caixa.
— Eu que peguei primeiro seu sem noção. - puxou a caixa — Sou sua irmã mais velha e tem que me obedecer.
— Mais velha em três minutos - deu língua provocando.
— Nenhum e nem outro irão levar esse cereal. - me intrometi e puxei a caixa das mãos deles — Se não sabem dividir, então, não irão levar - sentenciei — Não vou comprar nenhum cereal. - devolvi para a prateleira.
— Mamãe...- reclamou Azul.
— Mamãe! - Alonso cruzou os braços e levantou uma sobrancelha igual quando o pai ficava com raiva.
— Já disse que não. - me aproximei do meu outro pequeno e puxei o tablet das mãos dele.
— Mamãe! - fez um lindo biquinho. Juro que tive que me segurar para não morder meu garotinho de cinco anos.
— E você chega disso Pietro. - falei séria e abri minha bolsa que estava no carrinho, guardei o tablet junto com o meu celular e encarei os gêmeos — Ao invés de ficarem brigando por cereal, vão ali na parte das verduras e legumes e escolham as mais bonitas. Ajudem o irmão de vocês a escolher também. - apontei para frente onde ficava um enorme espaço de legumes.
— Não gosto de legumes mamãe. - Pietro fez cara de nojo.
— Legumes e verduras é ruim mãe. - Azul reclamou fazendo careta.
— Não é não. É bom. - Alonso sorriu.
— O único que puxou a mim bebê. - toquei no rosto de Alonso — Vão logo. Já está passando o horário do almoço e ainda estamos aqui. - mandei.
— Podemos comer depois do restaurante ao lado? - minha filha pediu dando alguns pulinhos animada.
— Sim. Depois das compras. Agora andem. - os empurrei para frente. — E levem Pietro com vocês. - empurrei meu pequeno em direção à ele.
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Love Is Love
RomantikSinopse Arrogante, Egoísta, Frio, Ambicioso e Mulherengo são apenas alguns dos adjetivos junto com a generosa conta bancária que fazem de Christopher Uckermann um dos homens mais influentes e famosos do país. Com quase trinta anos e com a vida extre...