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    Deitado naquela cama muito fofinha, Jimin se viu pensando sobre que havia acontecido ontem, estava confuso, porque lembrava perfeitamente da sua ômega pedindo socorro, querendo se curvar e obedecer o alfa que estava a coagindo.

Lembra-se de seus ouvidos sangrarem, de sua visão ficando turva e finalmente, cedendo ao chão. Depois disso, não se lembrava de exatamente nada.  Mente, na verdade, lembrava de uma sensação vaga de  conforto, de proteção, de calor...

Sorrio sozinha com a lembrança daquele sensação, em seguida soltou o ar pela boca e  se levantou da cama que não era sua. Pensando assim, o pequeno ômega desejou voltar pra sua casa o quanto antes

- Merda....

Choramingou passando a mão por seus cabelos os jogando para trás, conforme caminhava pelos corredores da casa, sentia o feromônio do alfa e nossa, era tão relaxante, e quanto mais andava sentia a sensação estranha em seu estômago, sensação essa que dizia que aquele lugar, onde pisava com seus pezinhos descalço, era seu verdadeiro lar.

"Só posso estar louco."

De tanto andar, o ômega chegou na cozinha, mas estranhou ver um alfa no pé do fogão fazendo alguma coisa que cheirava a milho. Respirou fundo buscando aquele decifrar do que se tratava. Fracassando, o ômega bufou cruzando os braços.

O alfa que estava de costas concentrado -mas nem tanto - no que fazia, sentiu o feromônio do seu õmegazinho se aproximando do cômodo onde estava. E também, pode ouvir o expulsar de ar que o serzinho deu.

Não se aguentando, ele se virou de frente ao baixinho com um lindo sorriso no rosto.

- Estou fazendo pamonha de prato, deseja?

Perguntou enxugando suas mãos no pano de prato, então caminhou até o ômega de cheirinho viciante.

- Não, não quero nada que venha de você.

Falou o bottom sorrindo convencido, mas seu sorriso morreu tão rápido como surgiu quando seu estômago roncou.

- Ahh, você não quer, mas seu estômago não concorda com isso. 

Falou o alfa brincalhão, em seguida,  se aproximou ainda mais do ômega e cruzou os braços em frente ao corpo. Quando o menor, deixou de fitar a parede do lado pra olhar o moreno. Seus olhos entraram em uma espécie de transe,

Parecia que o mundo havia parado de fazer sua rotação, parecia que os corações do ômega e do alfa, batiam em uma única sincronia. Nisso, seus lobos interiores se concertaram, fazendo com que as orbes dos humanos mudassem de cor, assim com os feromônios de  ambos expandissem, marcando assim, um ao outro. 

Quando a conexão foi acalmada, os humanos se encaravam e mostravam expressões chocadas e surpresas. Na realidade, mas o ômega do o alfa. Pois o segundo citado, já havia sentido que aquele serzinho espirituoso era seu desde o primeiro momento.

- N-ão... Você?

Disse o ômega tentando raciocinar o acontecimento ainda recente, quando deu por sí, estava com a cabeça baixa sentindo lágrimas finas deslisando por suas bochechas gordinhas e rosadas.

O alfa olhando aquela cena de longe, sentiu seu coração diminuir de tamanho juntamente com um aperto. Sem pensar bem, andou até o corpinho miúdo e envolveu em um abraço apertado e protetor.








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