Casey suspiro ao olhar mais uma vez pro seu rosto enquanto olhava pra roupa que vestia nova com o "D" roxo encima do peito, o mesmo que estava na roupa que usou no apocalipse. Tirou esse ignorando o brilho e abrindo o casaco e colocando na blusa de baixo, novamente ignorando o brilho
- vamos Casey! Eu tenho que usa o banheiro!
- desculpa - falou fechando o casaco e saindo vendo a tartaruga - Mes-quero dizer, Mikey!
- tudo bem - falou entrando e se virando - agora da licença, que uma tartaruga tem que fazer o que uma tartaruga tem que fazer!
- limpeza de casco, troca de casco? - falou sem perceber o olhar surpreso a sua frente - chegou sem tempo de troca ou algo assim?
- como sabe isso?
- eu cresci entre vocês e é algo normal pra mim
- a esqueci isso...- falou lembrando que Casey veio de um futuro mais ou menos inexistente - bem, não é troca se não limpeza, se me der licença
Casey acenou saindo e indo pra direção da cozinha aonde Leo fazia chá, sentiu quase nostálgia
- Hey, Casey - falou Leo se virando pra esse - chá?
- sim, obrigado
Falou pegando o chá e suspirando enquanto tomava calmamente, era momentos assim que tinha que se manter unido, pequenos detalhes, pequenos momentos tão... iguais... Podia simplesmente olhar através da xícara e o vapor dessa, ver Léo, mas se piscasse, tudo que seus olhos faziam era pregar-le peças. Casey piscou os olhos furiosamente e respirou fundo, Léo o olhou preocupado
- esta bem, Casey?
está bem, Casey?
Até sua voz...Não... definitivamente não estava bem, está bem de verdade levaria tempo, agora Casey tinha esse tempo, só não tinha espaço pra isso
- estou, eu vou pro meu quarto - falou levando o chá consigo - obrigado pelo chá
Léo o olhou ir preocupado, voltando olhar pro chá vendo o próprio reflexo enquanto lembrava do olhar desse através da própria xícara. Os olhos de Casey estavam perdidos, nublados em lágrimas não derramadas, Léo podia ver o cansaço e as olheiras, mas o que ele poderia fazer? Ele não era o mais emocinalmente aberto, mas havia um...
[...]Casey continuava encarando a xícara agora vazia, sentia seu corpo levemente balançando, mas... não estou me mexendo... ou estou? Realmente não sabia, não entendeu até ver gotas caiando na xícara. Não estava magoado, mas tampouco estava bem, era um tristeza que não doía totalmente, se sentia perdido, queria voltar pra casa, mas não há casa, não tem ninguém, não há nada
- Casey, oi eu estava pensando...- Casey deu um pequeno salto na cama assustado vendo na porta Mikey - tudo bem, Júnior?
Está tudo bem
Júnior?
- Hm...- Tio Michelangelo...? Casey piscou enquanto secava os olhos, vendo a verdadeira imagem a frente...Mikey...- Nada... nada demais o que você ia falar?
- ... - esse encarou a xícara e logo Casey, Léo havia dito que ele estava deprimido ou triste, mas não havia dito tanto, era hora de agir. Se sentou pegando a xícara e deixando na mesa perto, enquato se virava completamente para Casey - não, sentesse bem achochegado, que vamos ter uma consulta com Dr. Sentimentos
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filho esquecido
AléatoireAcidente, a maioria de nós somos acidentes, as vezes desejados, indesejados, acidentes surpresa, mas no final sempre com alguma utilidade e desejo...