Capítulo 4

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 Chuuya o olhou para um tanto irritado, mesmo que ele fosse o sultão isso não lhe dava o direito de fazer tal coisa, ele tentou se mover mas não conseguiu, o mais baixo o amaldiçoou mentalmente e olhou para o homem de cabelos castanhos, seu olhar ...

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 Chuuya o olhou para um tanto irritado, mesmo que ele fosse o sultão isso não lhe dava o direito de fazer tal coisa, ele tentou se mover mas não conseguiu, o mais baixo o amaldiçoou mentalmente e olhou para o homem de cabelos castanhos, seu olhar era muito peculiar, pois era perceptível a solidão.

 Chuuya se perguntou como alguém que nasceu e viveu no palácio das mil maravilhas poderia possuir tais olhos?

 Por sua vez, o castanho parecia calmo apesar do olhar, mas com um leve ar de curiosidade por tal pessoa que estava à sua frente, se soubesse que alguém como ele existia no mundo, pela primeira vez gostaria de guardá-lo por ganância e egoísmo, seu primeiro e verdadeiro tesouro.

— O que você está fazendo neste lugar? Em vez disso, você é daqui?— Perguntou o moreno ainda olhando para ele.

— Te interessa?

— Sim, se não eu não estaria perguntando

— Eu nasci aqui, então sim, eu sou daqui.— Ele fechou os olhos.

— Como é que eu nunca te vi?

— Não costumo sair em público

— Tens família?

— Não

— O que você está fazendo em um lugar como este?

— Bom era a única forma de sobreviver nesse reino, afinal um certo sultão não ajuda em nada.— Ele tentou chutá-lo, mas foi impedido.

— Eu não faço porque não quero, simplesmente não posso.

— Não pode? Que se foda tudo isso então!

— Bonito de aparência, mas com um vocabulário horrível 

— Pare de ser estúpido, por sua causa as pessoas têm que roubar e fazer esses trabalhos!

 O homem de cabelos castanhos apenas suspirou e se aproximou do ruivo, tirou o véu e o beijou, surpreendendo o mais baixo. O castanho notou que, apesar de ser um garoto, seus lábios eram macios e rosados, deliciosos ao toque, sua pele era lisa da mesma forma, era como saborear um néctar proibido.

 Ele corou e aos poucos dirigiu as mãos para os quadris de seu companheiro, que estremeceu ao toque, o moreno gostou daquilo e continuou a desfrutar aqueles belos lábios, até que o ar se tornou necessário, quando ele olhou para o homem de cabelo laranja, um grande mas belo desastre, sua respiração agitada, seu lindo rubor, o cabelo espalhado no rosto e na cama, estava perfeito aos olhos castanhos.

 Chuuya tentou controlar a respiração, estava muito chateado, embora não demonstrasse, como ele se atreveu a fazer isso?

 As pessoas que tentaram foram golpeados antes de poderem tocar seus lábios, por isso que, sempre que beijava alguém em seu show, ele o fazia com o véu no meio, ele não queria desperdiçar o primeiro beijo, porque para ele, se não ouver contato entre os lábios não é um beijo, algo ridículo, mas assim eram as coisas para ele. Chuuya olhou ao redor do quarto em busca de sua adaga, se ao menos pudesse pegá-la o cortaria em pedaços ou pelo menos fugiria e mudaria de aparência, além de libertar suas mãos.

— O que você está procurando com tanta urgência?— Levantou uma sobrancelha.

— Nada que te importe, idiota

— Hum, então é assim que vão ser as coisas...

 O homem de cabelos castanhos também procurava com os olhos o que quer que o ruivo quisesse encontrar com muita urgência, afinal, se ele achasse primeiro, talvez ganhasse a atenção que merecia, então procurou com os olhos.

 Chuuya, percebendo as intenções de seu companheiro, tentou pegar o objeto encontrado, mas esqueceu algo, suas mãos estavam amarradas para que ele não pudesse mover-se devidamente ou se levantar para pegá-la, então tudo o que ele fez foi dar-lhe a localização do que procurava fazendo com que castanho pegasse a adaga.

— Eu me pergunto por que você  estava  procurando algo tão estranho quanto isso. Por acaso planejava me esfaquear?— Ele disse enquanto pegava a adaga sem deixar o ruivo se mover muito.

— Devolva-me isso agora mesmo!

— Por que esta adaga é tão importante para você? Por acaso...ela é mágica?

 Chuuya permaneceu em silêncio, ele não deveria falar nada sobre sua adaga ou todos os esforços de anos seriam arruinados, mas apenas com silêncio o moreno conseguiu saber o que estava acontecendo.

— Suponho que você possa está relacionado com aquele ladrão.— Examinou a adaga com cuidado, os olhos um pouco nublados revelando uma cor avermelhada neles.

— Que?

— Ele é um traidor que roubou algo extremamente valioso para a família real, uma adaga com poderes inexplicáveis. Ela era a maior virtude do palácio, mas alguém a roubou e não se sabia quem era, portanto, o punhal foi perdido para sempre, embora se você tem, deve ser descendente dele ou estou errado?

— Eu não tenho ideia do que porra você tá falando! Eu nasci aqui, mas nada mais. Eu nunca soube quem eram meus pais, desde que lembro estive sozinho, eu já tinha te dito isso. Agora, essa adaga eu encontrei no deserto, não sei porque ninguém a viu, mas a peguei e foi a melhor coisa que me aconteceu, então me devolva! Não me importa se faz parte da sua família ou algo assim, essa adaga pertence a mim agora!

— Isso pertence ao palácio das mil maravilhas, então não. Na verdade... você também pertence a aquele lugar.— Se afastou dele e enfiou a adaga na roupa sem tirar os olhos do companheiro.

— O que você quer dizer com isso?— Perguntou tentando se levantar.

— Vou levá-lo para o palácio e você vai pertencer a mim

— Perdão?

 Chuuya inclinou a cabeça tentando entender o que estava acontecendo, quando o fez piscou algumas vezes, então se lembrou do que Atsushi lhe disse e xingou baixinho. Nesse momento ele estava repensando o fato de prestar atenção em Atsushi nesta vida ou na talvez na proxima, embora, para ser honesto, ele pensou mais em como fazer para que as previsões sem sentido ou infortúnios que o albino disse não se tornassem realidade.

 Por enquanto ele estava preso sem poder fugir, embora isso não duraria muito ou assim ele esperava. O castanho não demorou a chamar alguns guardas que já se preparavam para sair e que deviam estar de guarda, disse-lhes iriam levar o menor, os guardas pareciam confusos mas apenas se calaram e obedeceram, contra os protestos de Chuuya.

 O castanho não demorou a chamar alguns guardas que já se preparavam para sair e que deviam estar de guarda, disse-lhes iriam levar o menor, os guardas pareciam confusos mas apenas se calaram e obedeceram, contra os protestos de Chuuya

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Notas da autora: Se encontrar algum erro ortográfico ou gramatical, pode por favor menciona-lo em um comentário.

Noites na Arábia ‐ SoukokuOnde histórias criam vida. Descubra agora