Invasor Zero

A Grande Escapada

A sirene era ouvida, fazendo todos os prisioneiros de Moo-ping 10 começarem a fazer fila em direção a cantina, o barulho da gororoba caindo no prato dos presos soava como um eco. Os presos se dirigiam a cada mesa de grupos de quatro, chegou a vez de uma Irken Prisoneira, ela era meio alta e usava uma roupa diferente dos demais, era roxa. Ela observou a gororoba cair em seu prato lentamente, como se tudo ao seu redor estivesse parando, até que a gororoba respingou em sua cara, sujando ela toda e fazendo ela de grande humilhação entre os presos. Ela nunca se sentiu tão humilhada em toda a sua vida, ela largou o seu prato de comida no lixo enquanto se dirigia ao banheiro para limpar seu rosto.

Ela ligou a torneira e gentilmente, colocou suas mãos na água gelada e fria, o corpo dela tremeu um pouco com o contato, mas mesmo assim, ela começou a lavar seu rosto sujo de gororoba. Depois que ela terminou de se lavar e se olhar no espelho, ela percebeu uma sombra de um "certo"Irken em peculiar. Enchida pela raiva, ela começou a perseguir aquela sombra até se encontrar com um guarda em frente ao bebedouro numa certa pose, ela parou para respirar, ela respirava ofegante enquanto observava o guarda sair do bebedouro e se sentia meio vazia. Tanto tempo, ela ficou dentro dali, era a mesma rotina sempre.. "Acordar, trabalhar, comer e banhar e dormir."

Sempre se repetindo! Ela andou em direção ao guarda para lhe pedir algo e disse:
- Uhm.. Ó Rolha de poço, eu posso ficar na minha cela? - disse ela com um olhar sombrio e meigo, implorando para que ficasse por lá - o guarda revirou o olhar, logo resmungando e levou ela até sua cela, depois fechando-a. O guarda saiu de perto da cela da prisoneira, ela se sentiu ainda vazia por dentro, ela verificou as runas Irken , traduzidas assim, dizem:
- " 5 meses estou aqui, ainda com os destroços da mimi.. eu não sei nem o que fazer.. perdi as esperanças de escapar, é Impossível.. Zim me paga.. - Ela passou sua mão coberta por sua luva na parede, após isso, ela se segurou no pilar da sua cama e começou a bater a cabeça na parede. Se lamentando e chorando baixo, quase começando a soluçar, ela chorava. Seu nome é Tak, ela foi jogada em Moo-ping 10 pelo Invasor Zim. O Sir de Tak, Mimi está aos despedaçada, quase não há esperanças para seu conserto. As outras paredes manchadas com o sangue escurecido da Irken, mostram que ela faz isso com frequência.

O sangue esverdeado e brilhante estava molhando a runa Irken que Tak havia feito desde sua chegada, a testa de Tak estava machucada, pingando sangue por onde Tak andasse dentro de sua cela totalmente privada. Ela continuou chorando, enquanto botava as mãos no rosto, escondendo suas lágrimas enquanto ouvia passos perto de sua cela. O guarda abria a cela, logo vendo em que situação Tak estava, ele foi breve e rápido, logo dizendo:
- Ei, você tem uma visita. - O guarda se distanciava, enquanto uma figura andava para dentro da cela de Tak, o guarda continuou - Devo deixar aberto? - Disse ele, enquanto ele olhava e se assustava vendo o sangue cobrindo a parede da cela.

O guarda fechou a cela, após ver o sinal da tal figura para fechar a cela. Tak olhou para a tal figura, ainda coberta por raiva e vingança, ela percebeu que a figura se parecia com Zim e foi avançando em direção a tal figura. Ela quase enforcando ele com sua mãos, logo percebeu que.. era um Irken diferente, não era Zim. Tak largou o Irken, pressionando ele contra a parede da cela. Ela disse num tom meio triste:
- .. Porque está aqui? .. Porque? - Ela perguntou antes de quase começar a chorar, ela chorou.. o sangue de sua testa percorria por seu rosto. Seus olhos roxos estavam meio escuros por causa de suas lágrimas. Ela se virou, voltando para sua cama para chorar mas a figura colocou uma mão no ombro de Tak.

Tak sentiu o toque em seu ombro, ela.. nunca sentiu nada como isso antes. As lágrimas ainda pingando no chão, ela se virou pra ver ele melhor. Ele era quase igual como ela, seus olhos eram roxos, sua antena era meio enrolada. A diferença entre os dois era que esse Irken usava uma jaqueta marrom com um bolso. Ela tentou resistir a seu defeito emocional mas acabou não conseguindo, ela enrolou seus braços naquele Irken e.. abraçou ele, ela encostou bem a sua cabeça no ombro dele e chorou, soluçando e apertando ainda mais ele. Quando ela se deu conta, sem querer, havia manchado a jaqueta do Irken e voltou a si, vendo que havia abraçado ele.