O rei vampiro

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   Olho para o homem deitado na minha cama seu rosto sereno, cabelos um pouco bagunçados, lábios rosados e um pouco cheios

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   Olho para o homem deitado na minha cama seu rosto sereno, cabelos um pouco bagunçados, lábios rosados e um pouco cheios. Seu sangue pulsava nas suas veias do pescoço, fazendo com que minhas presas se mostrem. Nunca perdi o controle antes e mesmo assim, perto desse rapaz do qual sempre o vigiei de longe, estou a um passo de me fazer perder meu controle.

A cama ao seu lado direito afunda sobre meu joelho, ponho meu antebraço acima da cabeça do jovem que venho protegendo a linhagem a sanguina há séculos. Encaro o diário de couro marrom gastado pelo o tempo. Séculos que venho observando a linhagem do primeiro Kiel que encontrei na minha vida.

Encaro o rapaz por mais um pouco de tempo, ele ressonava tranquilo, o medico veio, pedi todos os exames para ver se ele possui alguma doença, apesar de ter todos os seus dados médicos, bancários entre outros importantes para ele. Inclino sobre o mezanino e agarro o diário que estava bem volumoso. Algumas folhas caem na cama, a recolho e ela já estava bem gasta pelo o tempo de manuseio, como se a pessoa passasse bastante tempo olhando para ela como se procurasse por algo.

Ano Zero. Estava riscado, como se ele estivesse procurando o significado da palavra.

Rapaz tolo!

Se não é encontrado significa que tem que permanecer escondido. Ano zero não é usado no calendário gregoriano e nem no seu predecessor, o calendário Juliano. Também puderam, eles nunca iriam encontrar nesses calendários. Volto a ler suas anotações. A contagem dos anos assemelha-se á ordem dos números inteiros. Tento não rim dessas ultima bobagem escrita. Com a exceção de que não existiu um ano zero. Estava de acordo.

Mesmo assim o ano zero é usado na contagem astronômica do tempo configurado entre outros, ano bissexto. Quantas bobagens, esse idiota andou lendo? O encaro ainda desmaiado.

O ano zero existe no calendário hindu e Buda e eles usam ainda hoje. Viro a folha e dessa vez ele segue o raciocínio que  o ano zero veio da mesma época que a cidade perdida do Eldorado. O encaro mais uma vez e me pergunto como um homem culto que se diz que estudou a historia pode acreditar em uma pista falsa como essa.

El dorado é uma antiga lenda indígena da época da colonização e atraiu muitos aventureiros europeus. A lenda relata de uma cidade que foi tocada feita de ouro maciço na cidade. Acredita-se que Eldorado fosse a varias regiões do Novo mundo.

— Você também esta atrás das anotações do meu tataravô? — paro,  v iro  meu olho na direção da voz meio grossa e com pintada de melodia cadenciada nas vogais. Fecho os livros com uma só mão, viro meu corpo devagar ficando de frente para ele que estava com a costa encostada na cabeceira da minha cama. — Devo dizer que tudo o que meu tataravô escreveu não passa de uma merda de mentiras que já me causou bastantes problemas.

— Você deveria ter mais cuidado com o homem que fez de tudo para mantê-lo em segurança. — olho para o diário e ele faz o mesmo. — Se tivesse procurado nos lugares certo talvez você visse a verdade que esse diário não esta revelando. — ele ergue uma sobrancelha meio grossa.

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