Aonde eu me meti?

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Chegando no trabalho troco de roupa; coloco o meu uniforme e o avental. Arrumo meu cabelo em um rabo de cavalo e vou a o balcão aonde e o meu lugar... vejo Haru passar com dois cafés e faço sinal com a mão de "oi" ele devolve um sorriso... automaticamente vem a minha cabeça "OQUE EU FIZ??? QUE VERGONHA!", não sou de falar com quem eu acho subitamente atraente. Logo após ele vem em minha direção, tento fingir q estou fazendo algo e falho miserávelmente

- oi, bom dia senhorita - diz Haru com um tom de gentileza.

- oi, precisa de algo? - falo para tentar transformar a conversa em algo mais profissional.

- bem... precisar eu preciso, mas, acho que você não aceitaria. -diz ele colocando maos dois cafés em sua bandeja

- pode falar, se tiver em meu alcanço será feito, afinal, oque eu não faria por você - noto às minhas palavras e me arrependo na mesma hora. - bem... mais tarde terá um entretenimento gratis perto de um ferro velho perto daqui, gostaria que fosse, se você quiser ir comigo e com uns amigos meus

- penso as palavras que acabara de ouvir e não acretido que fui chamada para um date (na verdade meio date ja que os amigos dele vai também) mas, já é alguma coisa.

- claro, só passar-me o horário e estarei lá! - digo em tom de afirmação. meu Deus... pareço uma baranga oferecida

- às 14h- diz ele saindo e voltando para o trabalho.

- meu Deus!!! Eu tenho um date marcado

Assim que o expediente acaba vou à casa de uma velha amiga... Lá me arrumo como nunca tivesse me arrumado antes, faço questão de está mais linda que nunca, antes das 13h ja estava pronta. E horrivel ser pobre, tão linda precisando ir de ônibus para os locais, demora cerca de quarenta minutos até lá. chegando no local destinado, procuro o tal do ferro velho, vou pedindo informação até chegar ao local, olho para um lado e para o outro e não vejo ele em local algum, passa-se cinquenta minutos e nada. Tiro meus sapatos que esta acabando com meus pés. Espero... espero... é espero.

- DESISTO! E claro que um cara como ele nunca aceitaria sair comigo, a não ser por foda ou por uma peça.

Estou quase me retirando ate ouvir um som de grito vindo de dentro do ferro velho, e como eu estou uma gatinha a curiosidade vai me matar. Olhei pela brexa do ferro velho e pude ver um monte de muleke saindo na porrada... não resisti, entrei, fui indo pelos cantos bem devagarzinho, vejo uma pancada de carros, gente em cima deles, ate paulada ta rolando aqui, e tem pessoas so assistindo, então, se eles podem eu também posso... mas, vou indo aos pouco, quando ia sentar-me, um maluco segura meu braço, olho para trás e vejo um muleke alto com brincos e tatuagem nas mãos

- oque você está fazendo aqui? Uma gracinha como você não me parece frequentar esses tipo de lugar - diz ele.

- primeiro, me solta seu baseado ascesso- digo seriamente.

Ele fica perplexo e vai apertando mais o meu braço, eu ia gritar... mas qando estava quase fazendo... um rapaz se pronuncia

- solta ELA, ela está comigo- diz ele de forma fria e seria.

- "caralho o muleke tem uma voz grossa para caralha, tremi na base, mas, vou fingir naturalidade"
o tal se retira na mesma hora. Vou e sento-me em cima dos carros. Ele fica varios momentos me olhando perplexo, e volta a atenção para a briga.

-Que foi? Você quer que eu lhe agradeça? OBRIGADA! agora pode parar de me olhar!- todos ali sentados olharam para minha cara.

-você sabe com quem esta falando?- diz ele de forma assustadora, mas, gelido minha cara, e respondo

- não, eu não sei e nem quero saber.- levanto minhas sobrancelhas de forma irônica.

- Otimo, porque eu sei com quem eu estou falando, e é melhor você tomar cuidado- diz ele e volta a atenção para a luta.
Fico indignada com tal fala dele

-você está me ameaçando, você é maluco? Você parece uma calopsita e quer vir me ameaçar, se manque... quatro olho- Digo.

-se eu fosse você garota, eu ficava quieta- diz um cara com um saco de batata nas mãos.

-Você quer me calar? Ninguém me cala não... acho que você que deveria ficar quieto, bola do chaves, batata recheada, pai do ñoño se liga.- ele fica enfurecido,mas, nao se levanta.

- Você é muito é abusada, para quem mora em Roppongi- diz o rapaz com os óculos.

-como você sabe que eu sou de la? Vocêe tipo... um stalker? Sempre quis ter um stalker,mas bem que poderia ser um stalker menos marginal né, mas, cavalo dado não se olha os dentes.- digo prendendo meu canelo. Ele se levanta e fica proxima a mim, colocando a cabeça bem próxima da minha.

-Alem de abusada é arrogante.- ele supira e consigo sentir seu ar quente. Quando estava preste a responde-lo, um raoaz de tranças se manifesta

- Rindou... namore depois, estamos aqui para testemunhar, e quanto antea acabar, antes poderei dormi, agora para esse cu aqui.

- Rindou... então esse e o nome dele, nome de viado- penso.

Depois de eu ter testemunhado facada, paulada, choro, drama, porrada e mais porrada... a policia chega. Ouço o Rindou falar que a policia chegou "ta na hora de vazar" e eu começo a me desesperar...

-meu Deus oqie eu faço!- digo olhando de um lado para o outro desesperada. -ainda agora você tava muito valentinha, agora tá com o cu na mão- diz Rindou zoando com minha cara.

- cala boca pichador de roda pé. - ele pega em minha mão e me puxando.

-me solta caralho, oq você quer, se você fizer algo comigo eu vou colocar você na cadeia!!!- digo gritando com ele.

-ja fui para lá, e não foi o pior lugar que ja estive.- ele olha psra trás para disse isto, e continua correndo comigo.

Saímos do ferro velho e ele so parou de correr três quadras depois escondido em um beco

- Você é maluco?! Aonde eu tô?- puxo o meu braço da mão dele.

- voce é tão mal educada assim vom todo mundo- ele tira o óculos e coloca os dedos nos olhos

- não, só com marginais. - ele solta um suspiro para não perde a paciência, ele se aproxima de mim e me encurralando na parede do beco, coloca o braço acima da minha cabeça , aproxima a sua cabeça, assim, deixando os novos labios bem perto

- cuidado com oque fala gatinha- diz ele, assim, se retiando do beco e me deixando ali, só.

"O desgraçado me deixou sozinha"

Amor Penal - Rindou Haitani +18Onde histórias criam vida. Descubra agora