Ao me retirar, sinto ele me puxando rapidamente pela cintura, ficando com nossos corpos colados, e rostos bem juntos. Sinto sua respiração e seu aliado quente sobre mim. Suas mãos mãos firme em minha cintura e seus olhos violetas fixados em mim... Olhos filosóficos e profundos, aonde posso passar dia, até meses os olhando. Uma de suas mãos vão para nuca, fazendo carinho em meus cabelos e couro cabeludo. Rapidamente o carinho se torna uma pegada firme em meu couro, ele agarra meus cabelos em uma pegada firme, assim dando uma leve puxadinha para trás. Seu rosto calmo muda para um rosto sádico, o que me faz sentir algo que havia tempos que eu não sentia... TESÃO.- não me provoque. - diz ele com uma voz rouca e seria .
- E quem disse que eu estou falando de você.
- não se faça de boba, esse seu rostinho de menina não tem nada haver com a sua personalidade - ele vai descendo em meu pescoço, com seu ar quente suavizando em meu pescoço e maxilar, me fazendo sentir estranha. eu quero... Mas, não irei ceder.
- você é tão... - ele começa a se pronunciar com a boca em meu pescoço, começo me sentir ainda mais estranha. então o empurro para longe
- tá achando o que? Que eu sou suas putas? Que você pode fazer o que quiser a hora que quiser. Se manca.
- desculpas, eu pensei que você iria...
- pensou errado! - o interrompi, mostrando a minha meia indignação
- desculpas. - diz ele com tom de arrependimento em sua voz e olhos
- não sabia que bandidos se arrependiam - foi minha vez de ironizar com ele.
- por gatinhas bravinha nós nos arrependemos. - diz ele, dou um leve sorriso de lado com o contrário do próprio
- preciso ir, ou, entrarei na estatística de desempregados no Japão. - digo
- olha, se você quiser, posso conseguir um trabalho extra, para você, claro, se você não se incomodar de fazer alguns tipos de trabalhos
- O seu míope, eu não nasci para vender drogas não, se manca. vai tacar um currículo. EuHein. - fico indignada por tal proposta feita por ele
- ta maluca? Eu nunca te faria essa proposta. - ele respira fundo e começa a se explicar. - Eu e meu irmão moramos sozinhos, ele vive dormindo e eu vivo fazendo umas "bagunças" em casa, então como não somos muito bons em tarefas domésticas... Você poderia ir pelo menos uma duas a três vezes na semana dar uma geral na em casa.
- gente... bandido gera emprego. - tiro um sarro com a cara dele
- há, há. - ele dá um sorriso forçado - vai querer ou não?
- não vai tentar me estuprar né? - provoco-o
- eu não preciso disso... -diz ele
- você é muito convencido mesmo! E claro que eu vou querer. - tiro um papel e caneta do meu avental e anoto meu número. - quando precisar, e só ligar.
- okay. - diz ele colocando o número em seu bolso e se retirando.
Volto rapidamente para o trabalho, Anne e Haru estão fechando o café. Então começo a fechar umas mesas do lado de fora e entrando com elas e as cadeiras, até que percebo Anne se aproximando até mim.
- tudo bem? - diz ela
- claro, só levei as chaves para o cliente. - digo de forma suave e gentil
- bem... Foi meio estranho o que aconteceu. Haru agiu estranho. Claramente você só estava dando atenção ao cliente, mesmo que você nao tenha esse costume, e típico seu ser educada com os clientes.
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Amor Penal - Rindou Haitani +18
RomanceAmor, sexo e drogas. Acompanhe S/n Bloom nessa dramaturgia incrivelmente excitante TRILOGIA: Amor penal Amor tributário Amor cívil Créditos à capa: @uchiha__uzumaki