𝐀𝐋𝐋 𝐅𝐎𝐑 𝐔𝐒 - 𝑹𝒐𝒃𝒃𝒚 𝑲𝒆𝒆𝒏𝒆

1.2-KYLER THE ASSHOLE

— Bom dia pai — Sarah disse descendo as escadas correndo com a mochila nas costas, logo passou por ele pegando uma garrafinha de suco de laranja — Pai? — chamou o vendo tomar café de frente para a janela e nem prestar atenção no que ela dizia

— Eu tenho que correr para o escritório, parece que seu primo Louie não apareceu de novo — Amanda avisou descendo as escadas vendo Sarah com os olhos semicerrados olhando o pai que olhava Samantha e Kyler na frente da casa — Estamos com poucos funcionários

— Ta bom

— Eu sei que sua mãe falou que ele está tomando jeito, mas não está dando certo — Amanda disse ela de frente para o espelho colocando os brincos — Ontem eu peguei ele enfiando a mão na máquina de pipoca, que nojo

— Se quiserem eu posso ajudar na loja — Sarah se ofereceu olhando Amanda que parou por alguns segundos olhando a filha

— Não é uma má ideia — Amanda disse pensativa colocando ambas mãos na cintura — Vou fazer o seguinte, se eu achar um funcionário eu te chamo para você o guiar na loja — disse então Sarah assentiu

— Pai, me da dinheiro? — Sarah pediu e o homem enfiou a mão no bolso entregando o dinheiro para ela, mas logo pareceu sair do transe a olhando e pegou de volta fazendo Sarah rir o olhando

— Deixa a Samantha namorar — Amanda disse ao perceber a preocupação de Daniel — Já conhecemos o Kyler e apesar dele não gostar muito de algumas comidas, ele parece inofensivo 

— Ta bom, conheci muitos caras que pareciam inofensivos e não valiam nada — disse enquanto Sarah ouvia a conversa dos dois — Não está na hora de ir para a escola? — perguntou olhando a filha que assentiu

— Eu vou de carro hoje, não estou afim de pegar carona com a Sam e seu namoradinho estranho — disse fazendo uma careta e então pegou a chave do carro

— Viu? até a Sarah concorda e sabemos que a intuição dela é ótima — Daniel disse e Sarah sorriu olhando a mãe

— Cuidado papai, o Kyler pode ser um serial Killer — disse rindo saindo para fora da casa e indo até o carro, onde entrou o ligando e se apressando a ir para a escola

(...)

— Meninos — Sarah se sentou na mesa onde estão Miguel, Eli e Demetri

— Oi Sarah — disseram juntos e logo perceberam a conselheira entrando no refeitório, aparentemente querendo dar algum comunicado

— Pessoal, Cyberbullying não é engraçado, enviar uma mensagem cruel para alguém pode ser tão prejudicial quanto falar na cara da pessoa. Eu não vou citar nomes mas outro dia recebi a ligação de uma mãe reclamando que o filho estava chorando porque alguns alunos tiraram sarro da deformidade facial dele — Blatt disse e todos olharam para Eli

— Que foi ta olhando o que? — Sarah perguntou abrindo os braços olhando os alunos — Pode continuar — disse olhando a conselheira

— Hoje temos o objetivo de tornar essa escola um espaço mais seguro para todos os alunos