XXV

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Ja faziam 10 dias que estava em solo brasileiro

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Ja faziam 10 dias que estava em solo brasileiro. 10 dias em que acordava antes do sol nascer pra uma corridinha na esteira, depois um café "maromba" com o Gabi. 10 dias e 10 baladas diferentes. Praias paradisíacas, passeios de barcos e shows particulares.

Em 10 dias a Dhiovanna já tinha me proporcionado experiências que honestamente, anos morando na cidade maravilhosa eu não tinha vivido. Um tuor por Vidigal, resenha privativa dos jogadores do Flamengo, passeio de iate em cada lugar incrível. Eu poderia me acostumar facilmente com a vida de parente de atleta. A não ser é claro, pela parte de cobiçar meu próprio irmão.
Eu realmente não ficaria bem sem saber como é beijar aquela boca bonita e sentir a barba desenhada roçar pela minha nuca.

Sim amigos, eu peguei mais um amigo de ex ficante. Pelo menos com Antony eu poderia denominar, a gente ficou bem por uns bons três meses. Já o Neymar, foram dois beijos e uma emoção que até hoje machuca o peito. É uma sina mesmo: superar em dias um namoro de anos, e demorar anos pra superar um rolo de dias.
Mas eu estava completamente avacalhada da cabeça. Quando em Dezembro tive um impulso de beijar o Antony, jurava que seria a última vez que rolaria alguma coisa entre eu e um jogador de futebol, porque a fama tem suas verdades e eu não estava disposta a sofrer outra vez por amor falido. Eu quebrei a cara em níveis... primeiro porque esse lance do Antony com a ex tocou na minha estima e doeu pra caramba. Depois porque beijar eles me fizeram ver o lado bom, e eu me viciei.

Meu currículo tava ficando vasto nesse lance de pegar jogador. Do quinteto só os casados escaparam de um beijo. Ja tinha ficado com um homem do continente europeu, e com a Dhiovanna tirando todo meu juízo aqui, experimentei algumas bocas de outros países da América do Sul. Eu tentei resistir as idas e vindas do namoro de Arrascaeta, mas qual é, ele é muito gostoso. Na primeira noite que cheguei, na festinha de recepção eu já caí na lábia dele.
Depois, o Gerson. Minhas amigas, ele é tudo que uma mulher queria ver em um homem. Dhiô já tinha me adiantado o poder desse preto, mas quis ver com os próprios olhos e boca né?
Ele me convidou para um jantar e foi até a casa do Gabriel me buscar. O carro era impecável, o restaurante incrível e ele? Um homem pra não se colocar defeitos. Divertido, educado, muito cavalheiro. E gostoso na cama. Nota 10. Tem classe nas quatro linhas e nas quatro paredes. Ficamos alguns bons dias se encontrando, trocando ideia e se conhecendo. O Gérson é maravilhoso mas estava buscando algo que eu não poderia oferecer: meu coração tava congelado na Europa. Tinha lá suas dúvidas de quem o fazia bater mais rápido, mas sabia exatamente quem eram os candidatos.

Na última vez que ficamos, quis expor pra ele tudo isso. E ele me agradeceu por não alimentar expectativas. Foi uma conversa franca, madura e esclarecedora. Mas que pelo menos manteve a resenha, amizade e respeito um pelo outro. Por fim, de volta as baladas com minha parceria Dhiô, Gabriel e eu demos uns beijos. Nada demais, sem riscos. Ele tinha a Rafaella pra sofrer e eu o Neymar. Foi até uma vingança: se beijar pra esquecer os irmãos que foderam nosso psicológico.
Gabi era muito divertido, gostava de causar e a Dhiovanna era idêntica. A vibe "só se vive uma vez" me motivou a fazer cada coisa que eu tinha até vergonha. Mas sempre me recordavam o quão é bom se permitir. Estava curtindo intensamente essa fase.

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