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Deaton: o que eu vou mostrar pra vocês, não deveria existir.

Ele tirou um amontoado de poraloids de um envelope amarelo, as colocando na mesa de metal.

Deaton: essa é a única prova que existe da época que o Dr Valack era chefe do serviço médico da casa Eichen.

A cada foto era uma atrocidade diferente. Cortes, buracos, feridas espalhadas pelas cabeças, rostos, corpos de pacientes.

Deaton: seria bondade de mais chamar isso de... Experiência humana.

Scott arrumou a luminária da mesa, olhando pra uma foto específica.

Deaton: uma Banshee. Ela morreu gritando.

Ele continuou colocando as fotos na mesa.

Stiles: ele fazia buracos na cabeça delas? De todas?

Deaton: essa foi a parte experimental. Ele fez isso com lobisomens, banshees, wendigos, qualquer criatura que conseguisse.

Faith: conseguiu alguma bruxa?

Sua pergunta chamou a atenção do adulto.

Deaton: conseguiu e acho que você sabe quem foi.

A resposta deixou os dois adolescentes confusos, enquanto Faith abaixava o olhar pras fotos e apoiava as mãos na mesa.

Deaton: Valack descobriu que trepanação poderia aumentar os poderes deles, mas a níveis que não podiam ser contidos.

Scott: então ele quer dar mais poder pra Lydia?

Stiles: é, só que vai acabar que nem eles.

Olharam pras fotos.

Deaton: pior na verdade. As habilidades da Lydia sempre foram excepcionais, desde o começo. Um buraco na cabeça dela, seria como um buraco num reator nuclear. Ela vai ouvir tudo, todas as mortes, todos os gritos de morte. Tudo ao mesmo tempo.

Scott: isso vai matar ela.

Deaton: não só isso. O próprio grito de morte dela, seria tão poderoso que mataria todos ao redor dela também.

Stiles segurou a Polaroid de uma Banshee gritando. Não podiam deixar aquilo acontecer. Precisavam tirá-la de lá o quanto antes.

Stiles: vou falar com meu pai.

Faith: também vou falar com os meus. Três bruxos experientes devem descobrir como abafar o grito.

Todos concordaram e se separaram, Stiles foi até a delegacia, e Faith voltou pra casa. Assim que entrou percebeu que tinha alguma coisa errada.

Faith: Camile?

Chamou pela mulher mas não obteve resposta, andou até a escada mas antes de subir sentiu a presença de alguém atrás de si. Tinha um cheiro estranho. Quando se virou e o encontrou, sentiu o ar sumir de seus pulmões e as mãos tremerem.

Roman: oi Faith.

Faith: isso não é real... Não é.

Ele tentou se aproximar mas ela recuou, abaixando o olhar e tentando respirar corretamente.

Roman: isso não é uma alucinação Faith, é real. É tudo real.

Faith: você morreu... Eu te matei.

A lembrança daquele dia ainda era vivida em sua mente.

Roman: não foi sua culpa, não era você.

Faith: eu ouvi seu coração parar...

I FOUND, Teen WolfOnde histórias criam vida. Descubra agora