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Faith: já disse o quanto essa idéia é ruim?

Scott: já.

Lydia: seis vezes.

Estavam em um asilo, onde supostamente o pai do Sherife ficava. Descobriram que Stiles era um apelido da família Stilinski, mas Noah não deixou eles verem o velho, então foram sem ele saber. Faith se lembrava de quando ela entrou na casa de tratamento a longo prazo, a pedido de Derek. Ela sabia que não tinha entrado lá sozinha.

Faith: é, porque essa idéia é horrível.

Malia apareceu a frente deles depois de cuidar do cara da recepção. Foram até onde o Stilinski estava e se aproximaram da mesa.

Elias: pois não? Está na hora da minha medicação?

Malia: não trouxemos a sua medicação.

Respondeu e o velho só virou o rosto, suspirando em compreensão.

Lydia: o senhor é Elias Stilinski?

Elias: sou eu.

Lydia foi a primeira a se aproximar.

Lydia: eu sou Lydia Martin. Sabe quem eu sou?

Elias: e eu deveria?

Scott: oi Senhor Stilinski. Nós procuramos alguém que possa se chamar Stiles. O Senhor usou esse nome no exército não usou?

Faith se aproximou pra tocar o braço do alfa. Nunca era uma boa idéia trazer memórias do exército pra ex soldados em asilos.

Elias: usei. Os melhores anos da minha vida.

Malia: conhece algum de nós.

Elias: claro que sim.

Ele se virou pra Scott, a garota segurando o braço do alfa com mais força.

Elias: como ia me esquecer do meu próprio filho.

Scott: seu filho?

Ele trocou um olhar com as garotas, confuso.

Lydia: Senhor Stilinski, em que ano estamos?

Elias: 1976. É aniversário do meu filho semana que vem.

Faith: ele sofre de demência.

Olhou pra Scott e ele a olhou, agora entendendo o porque ela achava a idéia tão ruim.

Elias: está... Na hora da medicação?

Faith se afastou deles, passando as mãos pelo rosto.

Scott: aonde você vai?

Faith: pegar água pra quando vocês deixarem ele agitado.

Malia revirou os olhos pra fala da garota e a observaram sair dali. Faith andou pelos corredores em busca de um bebedouro, o achou depois de uns minutos. Encheu um copo de água e o bebeu, fechando os olhos e respirando fundo. Por que eles não podiam ser adolescentes normais?

Seu celular vibrou e ela o pegou no bolso da calça, e-mail da faculdade. Tinha passado. Apesar disso, não se animou. Tudo estava tão complicado, faculdade era sua última preocupação.

Quando estava pra guardar o celular, outra notificação chegou. Número desconhecido.

"Quando uma porta não é uma porta?"

Ela soltou o celular automaticamente, o baque seco ecoando pelos corredores mal iluminados e completamente desertos. Ela olhou ao redor de forma paranóica e se abaixou pra pegar o aparelho de novo. Sua mão tremendo. Quando olhou pra tela, não tinha mais nada. Sua caixa de mensagens estava vazia.

Ela guardou o celular de volta no bolso da calça e saiu dali, voltando pra onde o grupo estava. Ao entrar a atenção do senhor foi direto pra ela.

Elias: ah... A filha da Faye Chamberlain.

A garota diminuiu os passos, olhando confusa pros amigos.

Faith: conheceu minha mãe?

Elias: todo mundo conhecia. Ela adorava exibir a faixa de Miss dela. O vídeo amador dela ainda circula por aí.

A híbrida rosnou ao mesmo tempo em que Malia brilhava seus olhos.

Elias: quando ela saiu da cidade, todo mundo achou que era pra seguir carreira.

Malia ativou as garras e Scott se levantou.

Scott: Malia!

Noah: já chega!

Entrou na sala e Malia retraiu as garras.

Scott: Sherife. Eh, a gente-

Noah: eu fui bem claro quando mandei não virem aqui. E quem atacou este enfermeiro?

O homem olhou pra Malia, a entregando.

Noah: em que você estava pensando?

Elias: olha, a gente só estava conversando.

Noah: vocês quatro, fora. Agora.

Prontamente eles obedeceram, saindo dali.

Faith: eu disse que era uma idéia ruim.

Lydia: vamos começar a te ouvir mais vezes.

Foram pra delegacia e minutos depois Natalie apareceu. Faith ignorou tudo o que ela disse, estava mais preocupada com a sensação que sentia.

Noah: por um milagre o enfermeiro decidiu retirar a queixa. Estão liberados.

Natalie: só porque não vai ser presa, não significa que não vai ser castigada, pela eternidade.

Falou olhando pra Lydia. Se separaram depois disso. Faith adentrou a casa e subiu pro segundo andar. Abriu a porta do quarto de seus pais e os observou. Sebastian abraçava Faye por trás, a mão em cima da barriga que crescia a cada dia. Com magia ela ergueu a coberta sobre eles e depois saiu do quarto.

Tomou banho e desceu pra garagem, entrando dentro do carro e suspirando ao sentir o cheiro. Ela se deitou no banco, abraçando o casaco da quimera e o cheirando. Assim que pegou no sono, o viu nos corredores do hospital mal iluminado. Correndo da imagem perturbadora de Tara, sua irmã.

Mas aos poucos mudou. Já não era mais Theo correndo e sim pessoas, várias e várias pessoas, correndo dos cavaleiros, sendo apagados da realidade até não sobrar ninguém.

Quando um cavaleiro apontou a arma pra ela, diretamente pra sua cabeça, ela acordou se sentando no banco ofegante. Abraçou o casaco de Theo e respirou fundo, fechando os olhos e deixando uma lágrima solitária escorrer por seu rosto.

O que estava acontecendo?








[Não revisado]

A famosa frase... O que acham que vai acontecer com a Faith?




I FOUND, Teen WolfOnde histórias criam vida. Descubra agora