Mate-me se necessário;

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Apareci!! Eu morro mas sempre ressuscito por aqui, é um milagre???

Tenho uma triste porém feliz notícia para todos nós: Mate-me, Jungkook finalmente (finalmente!!!) está na reta final. Na reta final mesmo meus amores, meus xuxuzinho lindo

Vai ser triste mas vai ser lindo pra caralho enfim finalizar a fic

Temos mais 1 ou 2 capítulos além desse (e um epílogo), e quando digo 1 ou 2 é porque dependendo do tamanho vou dividir em dois. Esse aqui já tem 5k imagine o próximo?

Enfim, vou parar de falar! 

Mas o que vocês acham que vai rolar no final ein? Me contem lá embaixo... espero que gostem, eu amei escrever esse cap, fluiu muito fácil... Ai MJ eu te amo.

Boa leitura
Love'ya!

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- Eu gosto daqui – Jungkook murmurou, balançando a mão esquerda no ar enquanto olhava para a janela em frente aos seus olhos chapados. Aspirou fundo o cheiro ao redor: Jimin e natureza. – Tem cheiro de pinheiros... Tem cheiro de Jiminie...

A cama abaixo de seu corpo era macia e aconchegante, o perfume do Park exalava (discreto, mas estava ali) e ele ainda estava sob o efeito da droga, talvez porque usou outras coisas antes... Riu baixinho, sem motivos, balançando os dedos no ar.

- Gosto daqui – concluiu.

Jimin, por outro lado, observava atentamente os movimentos do garoto em sua cama, ignorando a própria mente e seus mil avisos. Estendeu a mão e agarrou o queixo de Jungkook, puxando o rostinho bonito em sua direção, e então se inclinou e mordeu-lhe o lábio inferior. O mais novo ofegou, beijando-o de volta e sendo correspondido com a mesma intensidade. Levou um segundo para estar sobre ele, os corpos nus se tocando por toda parte.

- Vamos ficar então – Jimin murmurou, sabendo que há muito a pior onda da droga consumida havia se dissolvido, restando apenas uma sinceridade dolorosa. – Pode ficar aqui comigo, amor.

Jungkook riu, quebrando em uma tosse seca e uma sequência de dores por todo o corpo. Ainda assim, não parou de sorrir. Estava queimando em febre, claro que estava, mas mesmo assim murmurou para a pessoa à sua frente:

- Ele disse para ficarmos juntos, acredita? – e riu de novo. – E ainda me chamou de amor, o filho da puta.

Ou pelo menos achava que sim. Aquilo sequer soava como Park Jimin, como poderia ter acreditado em alguma coisa? E de que importava toda essa merda quando estava enfiado em uma Van, algemado, com uma porção de mercenários ao seu redor?

Porque em algum momento Jungkook simplesmente soube.

Ele soube.

Não tinha sido preso coisa nenhuma. Também, como poderia? Era muito valioso. Percebeu no momento em que foi trocado de automóvel no meio do longo trajeto que estavam fazendo até algum buraco, percebeu na forma rude e violenta em que era tratado. Perguntava-se se Jimin sabia para onde estava indo? Ele conhecia o homem que lhe jogou no chão, no início. O que só confundiu sua mente por completo, porque se ele era um agente da polícia como estava compactuando com aquilo?

Tudo estava tão confuso.

E todas aquelas luzes em seus olhos? Ah, claro... foram causadas pelo tapa que ardeu em seu rosto junto a uma ordem para permanecer calado. Ele sentiu seu corpo tremer de raiva – ou de frio? – e procurou focar no maldito a sua frente, mas era tarde demais e a consciencia desapareceu por completo.

Mate-me, JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora