end and beginning

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Mesmo após voltarmos para a mesa sua expressão ainda permaneceu dura, mas seus olhos cintilavam em lágrimas e eu juro que não entendia seu ressentimento profundo.

Suas mãos puxaram a cadeira e suas lumes vagaram em minha direção e eu, tolo, dei um passo indo até onde estava. Mas sentar perto do inimigo era tolice, sem contar que tínhamos acabado a minutos atrás tudo o que nomeamos ter.

— Wei que tal irmos viajar? Podemos ir para a casa de campo... seu pai disse que você gosta de lá.

— Por mim tudo bem — Não, não estava nada bem. "Ele também te disse que eu gosto de lá porque me sinto mais próximo de minha mãe?"

— Filho, se importa de levarmos Wangji? Seria algo bom para vocês se aproximarem...

olhou novamente para mim e pude ver seus cílios vibrarem e a hesitação nublar sua expressão.

"Não, eu não acho que eu poderia aguentar isso."

Foi o que pensei, mas cordialmente sorri e respondi: — Sem problemas.

O jantar foi maçante e eu só queria voltar para casa.

Neste dia tive a sensação de que me causaria um tipo diferente de dor, ela não é nada prazerosa. Eu só tinha que fazer aquela coisa que os profissionais dizem na terapia, eu não sei perfeitamente o que dizem, nunca fui em um, mas penso que seja para substituir uma imagem em minha mente com outra coisa. Um pensamento feliz, melhores lembranças. Uma esperança ou um desejo. Mas todas elas tem Wangji.

De frente para a porta do meu quarto puxo uma respiração profunda e me forço a me mover, mas eu senti seu cheiro e meu corpo inteiro desejou você.

Minha respiração para e sinto que ainda me olha.

Eu não queria te olhar por isso me mantive de costas. — Você disse que devíamos parar.

— Sim eu disse.

— Você está bêbado não está?

— Eu não bebo bebidas alcoólicas e você sabe disso. — É, eu sei... é meu subconsciente dando uma desculpa para não acontecer o que eu já sabia que ia.

— Não se aproxime.

Você me abraçou por trás e beijou meu pescoço. — Está será nossa última vez, uma despedida.

Eu balanço minha cabeça — Não Wei Wuxian, não. — Digo para mim mesmo.

Segurou meus braços e virou-me em sua direção ao mesmo tempo que encostava minhas costas na porta. — Você consegue abrir-lá?— Apertei a chave em minhas mãos — Eu posso fazer isso para você. — Tomou-a de mim.

Você fez menção de beijar minha boca e eu fui em sua direção, mas sorriu desviando de mim e olhando para a fechadura.

Seus brilhantes olhos amarelos me perfuraram. Uma mecha de seu cabelo cai sobre o olho tornando-o mais atraente. Ele é bonito. Eu estaria mentindo se dissesse o contrário.

É estranho estar tão perto sem que me toque ou me beije. É estranho estar perto e ter que me lembrar que não podemos estar juntos por causa de nossas difíceis decisões.

Eu sei o que aconteceria se descobrissem.

Eu deveria saber melhor do que ninguém que não deveria permitir me apaixonar por alguém que era proibido para mim. Mas seria diferente se soubesse que estaria nesta situação, pode ter certeza.

Eu e você vivemos na fantasia por seis meses, até descobrirmos que nossos pais estavam juntos. Meu erro foi continuar.

Deixei minha mente perturbada de pensamentos quando senti sua língua passar por meu pescoço.

— Eu não posso te marcar, não é mesmo?

— Não. Você não pode.

— Mas eu quero. — Disse beijando o canto da minha boca até que finalmente a beijou.

Sua língua é quente e tem um leve gosto de menta, e isso é o suficiente para fazer meus hormônios ficarem um turbilhão.

Seus dentes precionou com força meus lábios, foi então que senti uma dor aguda e o gosto metálico. — Isso dói. — Você não me respondeu e apenas me deu vários selares.

Moveu-se em direção à porta novamente — Esqueci de tranca-la.

Quando veio até mim de novo me senti como um adolescente empolgado com hormônios sexuais porque, enquanto o observava, o mesmo sentimento toma conta de mim e não consigo esquecer o quão loucos éramos juntos. Eu quero transar.

Se estou pensando assim, então não há muita esperança para mim quando se trata de você.

— Se seu pai soubesse... — Olhei por cima do seu ombro e respirei fundo. — Eu não entendo por que você se sente mal por ele, caramba! O que estamos fazendo de errado?

Beijei sua boca, não queria ouvir.

Sua mão desceu rumo ao botão de minha calça. Eu gosto disso em você, sua brutalidade mas sua gentileza ao mesmo tempo.

Manobrei minhas pernas entre as suas, então toda vez que movia-a esfregava sobre seu membro. Escutei-te arfar e não pude conter o sorriso durante o beijo. Você deve ter visto meu rosto porque sorriu para mim também e depois me beijou profundamente. Droga, eu amo seus beijos. Cai tanto nos teus atos que esqueci do resto do mundo enquanto me segurava daquele jeito e suas mãos entravam entre as bandas de minhas nádegas.

— Lubrificante?

— Gaveta — respondi simples, estava com pressa.

Suas mãos eufóricas foram até a peça de madeira derrubando os objetos e fazendo barulho. Por um segundo parou seus movimentos e me olhou assustado, com cautela pegou o produto. — Você me deixa assim. Nenhum homem seria capaz de me fazer sentir o que você faz.

Desceu sua roupa e voltou a me abraçar, estava duro e pressionando contra mim. Apertei mais nossos corpos e pude sentir gemer. Eu não pude me conter enquanto descansei minha cabeça em seu ombro e ficamos assim sentindo a ereção um do outro.

Precisávamos nos separar. Eu me virei em seus braços e apertei minha bunda em sua virilha e como resposta gemeu de novo, envolvi seus braços em volta da minha cintura e puxei-o para a cama. Não sei nem dizer quantas vezes seu pênis bateu na minha bunda na caminhada, mas foi muitas e isso estava me afetando.

— Parece que estamos brincando com fogo.

— E estamos. Mas essa será a última vez, você mesmo disse que era uma despedida.

— Então vamos fazer valer a pena. — Agarrou minha bunda e me puxou com força contra si colocando seu membro dentro de mim. — Mesmo que isso seja tudo que eu possa ter de você, eu vou aceitar. Nunca estive tão duro e tão carente.

Aquelas palavras doeram em mim e nem sabia explicar por qual razão. Mas então você sorriu para mim e me beijou, sua língua encontrou com a minha.

Ali foi minha perdição, nos havíamos acabado e começado naquela mesma noite.

Naquele 17
de novembro





O pequeno segredo de um corrompido ~Wangxian~ Onde histórias criam vida. Descubra agora