11 de janeiro, 1990
Eu e Larissa estávamos no mercado comprando coisas para fazer um jantar, decidimos fazer a única coisa que temos experiência, macarronada, e mais fácil e ainda sim é gostoso.
O carrinho já tinha a maioria dos ingredientes necessários para a receita, agora eu e Larissa estávamos apenas fazendo bagunça no mercantil e comendo uvas de graça.
- Vamos Lana, ainda falta alguns legumes - Larissa me chama perto dos frios com o carrinho.
- Estou indo - Eu falo alto para que a mesma escute.
Paro de comer as uvas e viro para trás para ir até Larissa.
- Opa, desculpe -Assim que eu viro eu bato no peitora de um homem.
Levanto meu rosto para olhar para o mesmo e tomo um baita de um susto. Meus olhos arregalham e minhas mãos começam a suar frio, não pode ser ele, eu não posso tá o vendo de novo, não aqui, não agora.
Sem espera por uma resposta sua, saio correndo e vou até Larissa que estava com um pote de sorvete em suas mãos.
- Oque foi menina, tá pálida - Ela fala largando o pote de sorvete no carrinho me encarando com preocupação.
Acho que não devo fala para ela, não quero lembra disso, porque toda vez que eu me lembro, é como se eu tivesse revivendo, e isso é tudo oque eu menos quero nesse momento.
- Nada não, acho que minha pressão baixou um pouco - Eu falo passando minhas mãos que estavam completamente suadas e geladas na minha roupa como forma de alívio.
- Então vamos logo para o caixa - Larissa fala e eu concordo rapidamente com a cabeça.
Me viro para trás para ver se ele ainda está ali, nada, nem um sinal dele, Puta que pariu.
Quando finalmente conseguimos passa nossas compras, que renderam quatro sacolas, eu levo duas e Larissa as outras duas e nós saímos do mercantil e eu sinto um alívio como se tivessem tirado uma cruz de minhas costas.
- Tem certeza que tá bem Lana? - Larissa me pergunta enquanto andavamos pelas barulhentas de Nova York.
- Estou sim - Eu falo olhando para ela com um olhar confortante.
Vai passar.
Chegamos em casa e logo começamos a fazer a receita, os meninos provavelmente vão chega daqui a meia hora, espero que eles tenham conseguido.
Eu tento mas não consigo tira de minha mente o homem que eu vi no mercantil, nunca pensei que um dia eu o veria de novo, ainda mais agora.
Coloco o macarrão na água quente que estava borbulhando, sinal que está fervendo. Após coloca o macarrão, saio de perto do fogão e vou até o bebedor beber água.
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𝐑𝐢𝐝𝐞 - 𝐒𝐥𝐚𝐬𝐡
FanfictionEu estava no inverno da minha vida, e os homens que eu encontrei na estrada foram meu único verão. A noite, eu dormia com visões de mim mesma, dançando, rindo e chorando com eles.