• SINOPSE:
Susan Evans com seus vinte e três, ainda não aproveitou dos delírios que o sexo pode nos proporcionar. Ela vai descobrir da forma mais dominável e prazerosa, o quanto ele pode deixar marcas difíceis de esquecer.
William Clark trinta e u...
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CAPÍTULO 02
Olho pela a janela do carro o grande engarrafamento que está lá fora, estou atrasado para uma reunião na empresa. Pego meu celular olhando as horas, estou dez minutos atrasado. Volto meu olhar mais uma vez, para o lado de fora dessa vez fico impressionado com uma linda mulher que passa do lado do carro.
Ela me encara sem pudor algum ao lado de sua amiga que me parece bem distraída, não consigo tirar os meus olhos dos seus, o que me chama mais atenção são seus lábios. Com aquela boquinha posso fazer tanta coisa… A mulher vestia um uniforme genérico de lanchonete, dos que apenas serviam para deixar as funcionárias mais atraentes, eu estava dentro daquela puta máquina.
Era fato que eu poderia ter a mulher que eu quisesse, porém as que frequentavam meu infernal círculo social eram… estranhas. Não eram naturais, não expressavam espontaneidade em nada do que faziam ou diziam. Mulheres como aquela em minha frente paravam o trânsito, literalmente. Ela só saiu do nosso transe compartilhado quando um puto num Jetta buzinou para acordá-la.
O carro continua na rota para minha empresa, trabalho no ramo de joalheria e construir um nome naquele ramo não era fácil. Mas em nenhum ramo era. O carro estaciona na fachada da empresa, quando entro sinto os olhares das recepcionistas, mas nenhuma me interessa, e eu não seria burro o bastante para transar com alguém na folha de pagamento. Entro no elevador subindo para meu escritório, assim que chego em minha sala peço para Michelle me passar todos os relatórios e arquivos que preciso.
— Bom dia, sr. Clark! — Ela lança um sorriso simpático e retribuo. Minha secretária pessoal não era igual as outras, pelo ao contrário, era uma mulher muito bem respeitadora e muito bem casada, o marido sempre vinha lhe buscar e eu achava divertido o modo como interagiam.
Eu não conseguia isso com nenhuma mulher, dentro ou fora do meu círculo. A maioria só queria o “grandioso status” de ter trepado com William Clark, eu era um nome e não uma pessoa para elas. Às vezes isso era bom, mas outras vezes era um inferno.
— Bom dia, Michelle! Passe a agenda do dia por e-mail juntamente com os arquivos e relatórios que preciso para hoje! — peço já assinando alguns documentos deixados na mesa no dia anterior.
— Tudo bem, quer mais alguma coisa?
— Não, Michelle, pode se retirar. Obrigado!
Minutos depois recebo os arquivos e relatórios que lhe pedi, e começo meu trabalho de sempre mal vendo o tempo passar. Hoje preciso comparecer a um jantar na casa dos meus pais, meu irmão chegará hoje de viagem. Se eu não me preocupasse tanto em agradar minha mãe, eu não pisaria mais os pés naquela casa. Muito menos por causa de Matthew Clark.
DEZ ANOS ATRÁS:
Olho pela janela do meu carro Elisabeth entrar no carro de Matthew., sigo os dois até um motel afastado da cidade e minutos depois de entrarem, entro também sem que ninguém me veja. Trezentos dólares de “gorjeta” e qualquer um te deixa entrar em qualquer lugar, principalmente num motel, e naquele não foi diferente.
