• SINOPSE:
Susan Evans com seus vinte e três, ainda não aproveitou dos delírios que o sexo pode nos proporcionar. Ela vai descobrir da forma mais dominável e prazerosa, o quanto ele pode deixar marcas difíceis de esquecer.
William Clark trinta e u...
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CAPÍTULO 03
Aquilo estava um caos no fim da tarde, havia pessoas por todo canto da lanchonete querendo seus pedidos, mal conseguia passar por entre elas para atendê-los. Assim que deixei um dos pedidos fui na direção da cozinha para pegar mais um, porém acabei esbarrando em alguém e caindo de joelhos. Como se o dia já não tivesse sido cansativo o suficiente, agora eu tinha que sorrir e tranquilizar o cliente enquanto tentava limpar aquela bagunça. Meu uniforme estava arruinado.
Meu coração dispara quando percebo quem foi a pessoa, o homem que roubou meus pensamentos essa manhã, fiquei com vergonha por estar naquele estado em sua frente, apesar que nenhum dos dois ter culpa, pois aquilo estava parecendo uma lata de sardinha de tão cheio. Ele me ajudou a se levantar estendendo sua mão.
— Desculpe, senhor, estava apressada!
Falei arrumando meu uniforme, constrangida do seu jeito de me olhar, e ele aproveitou para fazer o seu pedido me lembrando onde era o meu lugar ali. Quando voltei com sua xícara de café, ele me surpreendeu praticamente me obrigando a fazer-lhe companhia em sua mesa.
Sei que senti algo diferente me consumir quando me deu ordens, sua atitude arrogante era desafiadora. Não entendia muito de prazer sexual, mas sua aparência casou perfeitamente com a voz autoritária, mas sua postura me fez querer rir e desrespeitar a primeira regra da lanchonete de nunca deixar o cliente se sentir desconfortável.
Eu não queria sentar, estava trabalhando e alguém que tinha um Maserati com certeza nunca precisaria servir vinte mesas lotadas. A situação piorou quando meu chefe me fez ter mais de dois minutos de interação com o cliente mandão. Já estava ficando nervosa com suas perguntas, pois não tinha tempo para bobagens, porém se eu não fizesse o sr. Rei do Planeta se sentir confortável, eu estaria no olho da rua no dia seguinte. Eu não entendia a lógica por trás disso, eu não estava me vendendo para ele, só estava servindo um café!
Suas perguntas acabaram me estressando, foi aí que não consegui mais ser gentil. Ele me chamou de malcriada, e com um ar de sexualidade me perguntou se queria saber o que ele faz com mulheres malcriadas! Que raio de conversa estranha era aquela? Porém, eu não mentiria para mim mesma, tinha o achado bonito e atraente a princípio, e fiquei em êxtase quando ele passou seu polegar nos lábios.
A pior parte em ser virgem depois dos vinte era ainda ter aquela mesma expectativa dada pelos livros de romance devorados na adolescência. Neles era sempre assim que a coisa começava, um homem extremamente atraente que faz a calcinha molhar só ao som de sua voz, ou à visão de suas maneiras. Mas eu só conseguia pensar como um homem tão bonito poderia ter um jeito tão estranho de flertar!
Porém acordei do transe me levantando e dizendo que ele deixe o dinheiro com Katty, pois não aguentaria mais um segundo ao seu lado sem perguntar o que havia de errado com ele. Ou com todos os homens do planeta. Eu queria acreditar que ele não estava pensando que eu me atiraria em seu colo só pelo fato de ser bonito, e na confusão de sentimentos e reações nem perguntei seu nome.
