• SINOPSE:
Susan Evans com seus vinte e três, ainda não aproveitou dos delírios que o sexo pode nos proporcionar. Ela vai descobrir da forma mais dominável e prazerosa, o quanto ele pode deixar marcas difíceis de esquecer.
William Clark trinta e u...
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CAPÍTULO 04
Quando voltei para a empresa, tudo que menos fiz foi conseguir trabalhar pensando na bendita garçonete me dispensando.
Assim que termino tudo que tenho que fazer na empresa volto para casa, não posso me atrasar para o jantar com os meus pais, se não fosse por eles não iria comparecer nessa droga de jantar. Odeio Matthew e isso não vai mudar nunca. Se o jantar envolvesse mais gente, talvez eu pudesse arranjar uma foda fácil o suficiente para tirar o episódio da lanchonete da cabeça e seguir com aquele dia de merda.
Depois que termino de me arrumar, saio de casa já dito que não poderei ficar mais de meia hora naquele jantar. Algum tempo depois chego na casa dos meus pais, entro com o carro na garagem enorme. Desço para entrar e quando abro a porta todos estão sentados na sala, minha mãe se levanta sorrindo caminhando em minha direção. Parece que seríamos só nós, a “família”.
— Como vai, meu filho? — pergunta me abraçando.
— Estou bem mãe, e a senhora?
— Estou ótima querido, principalmente agora que estamos todos reunidos! — Que vai ser uma tortura para mim. — Estávamos só esperando por você.
Antes de me sentar cumprimento meu pai que está sentado no sofá ao lado do seu filho perfeito. Matthew se levanta para me cumprimentar.
— Como vai, William?
Antes de tudo acontecer ele me chamava de Will, porém prefiro que me chame pelo o meu nome. Ele estende sua mão me cumprimentando, gostaria de não retribuir, porém dou um aperto em sua mão por respeito à casa dos meus pais.
— Melhor impossível. — Não consigo não ser amargo diante da situação.
Dividir a mesa com o homem que destruiu meu relacionamento e quase a minha reputação.
— Vamos nos sentar, tenho uma novidade para contar para vocês!
— Papai, diga.
— Vou passar à direção da empresa para Matthew.
Isso me faz pensar que a melhor decisão que tomei foi fundar minha própria empresa. Não me surpreende a notícia, não temia essa decisão de meu pai, pois tudo que fiz foi com meu suor, não gosto de me escorar em segundos. Matthew à frente da empresa da família não influencia minha vida em nada.
— Parabéns. — Forcei um sorriso esperando que aquele não fosse o único motivo de me arrastar para o jantar.
— Preciso de férias, Marta e eu vamos dar a volta ao mundo no ano que vem, não quero passar o restante de meus dias sentado em uma poltrona atrás de uma mesa de escritório, e como Will tem sua própria empresa, não vejo porque de Matthew não ficar na direção da minha!
— Como você disse, não vemos o porquê! — digo, amargo.
— Senhora, o jantar está na mesa! — A governanta vem avisar.
