O Mundo Separado

Começo.

- Um Mundo dividido em dois lados. Bem, uma pena, pois é um mundo tão bonito...

- Ah, não, a história não é sobre mim, eu só vou estar contando. (Sorri de nervosismo)

...

O Sol novamente nascia no lado direito daquele grande planeta azul, e como todos os dias as pessoas seguem suas rotinas diárias. Em uma casa daquele lado mora Fuyuki Hiroshi, um garoto de 14 anos, que havia acabado de acordar para ir a sua escola. O garoto segue em direção a cozinha de sua casa e se senta para seu café da manhã, e como sempre seu pai, Akira Fuyuka, se levantou e se despediu de sua família no momento que Fuyuki havia sentado, o jovem sabia que seu pai não o odiava, só era comum ele sair naquela hora para seu trabalho. E sua mãe, Towasuki Tsukareta, começou a dar sermão em seu filho por ter acordado tarde de novo, o garoto por sua vez entendia o porquê de ter que escutar aquilo, mas não tinha culpa se naqueles dias ele estava muito cansado. Após acabar sua refeição, o garoto de cabelos pretos se levanta, se despede de sua mãe e sai de sua casa para seguir o seu caminho em direção a seu colégio.

Durante o caminho, Fuyuki que estava muito desligado do mundo por se focar nos pensamentos, toma um susto após sentir algo segurando a alça de sua mochila, então o garoto se vira para trás e tentar ver quem fez aquilo, e acaba se deparando com Marty, um jovem de pele parda que usa óculos redondos e amigo de longa data de Fuyuki, e sendo 2 anos mais velho que o mesmo.

– Eae, Menino Inverno. – dizia Marty para Fuyuki

– Oi. – dizia Fuyuki, bem cabisbaixo por conta de seus pensamentos do momento – Achava que eu era o único atrasado.

– O que rolou dessa vez? – perguntava o amigo de Hiroshi – E nem estou tão atrasado, eu só percebi que esteve demorando muito para chegar esses dias para a escola, então fiquei preocupado e decidi te esperar aqui, acho que já te falei isso.

– Mas pra quê isso?  Você sabe que isso vai ser ruim pra você se continuar me esperando. – respondia o garoto de cabelos pretos.

– Eu não ligo para isso, eu posso repôr quando precisar. – e Marty rebatia – Mas não vai ser a escola que vai me impedir de me preocupar com o que está acontecendo contigo e você sabe disso.

– Mas eu já disse que não precisa se preocupar muito comigo, eu estou bem. – dizia Fuyuki, enquanto dava um tapa de leve no ombro de seu amigo – Além de eu já ter dito para se preocupar mais consigo mesmo.

– Eu sei, mas ainda assim, eu tenho meus motivos para me preocupar com você. – suspirava garoto de óculos. 

– Só relaxa, cara. – Hiroshi tentava acalmar seu amigo, pois sabia que Marty o tratava como um irmão mais novo por conta do seu irmão mais novo, que teria a mesma idade de Fuyuki se ainda estivesse vivo.

Logo os dois garotos voltam a caminhar em direção a escola. E após a chegada dos dois garotos na escola, os dois se despediram e foram para suas respectivas salas para ter suas aulas.

O tempo se passou igual todos os dias anteriores, Fuyuki estava se sentindo entediado que se desligou do mundo novamente e começou prestar atenção aos seus pensamentos, só voltando a realidade quando ouviu o sino de sua escola tocar para sinalizar o fim do segundo tempo, percebendo que estava desligado do mundo por quase uma hora. O garoto estava pensando se prestaria atenção no próximo tempo, mas por ele já sabia de tudo o que passavam nas matérias, ele decidiu voltar a prestar atenção nos seus pensamentos... Até que o professor de Geografia entra em sala e começa a passar as informações sobre o próximo trabalho que teriam que fazer, sobre a relação dos dois lados do mundo e sobre a revolução que separou o mundo, e embora Hiroshi não tinha tantas dúvidas sobre como fazer, ele ainda tinha algo incomodando a sua mente, mas decidiu não perguntar ao professor... Bem, ele não perguntou, mas coincidentemente uma de suas colegas teve a mesma dúvida que ele.