[Pov. Furina]
Há muito tempo, existia uma deusa que fazia cidades afundarem, mas devido sua moral e bela teatralização no palco, ela fez sua própria luz se apagar para que tudo transcorresse em seus dedos.
Com uma dança simplória, ela fez seu mundo desmoronar. Essa historia é totalmente minha.
Coisas que afundaram eram um pedaço de minha alma e tudo culpa do príncipe Kamisato, já que a independência chegou a porta bem certo.
Agora é minha vez de transformá-lo em uma bela marionete ou encher de água sua cabeça oca.
Os rios que cercavam meu coração liberto, secaram com a opressão e agora que finalmente posso apresentar meus truques. Eu entrei dançando e sairei dançando.
Porque, no fundo, eu sou que ele teme mais que qualquer um. Eu sou uma ótima impostora e vou ri de todas as suas quedas, nem que seja uma bela atuação.
– O que acha Neu? Vamos aplaudir? – sorrio enquanto me ajeito na cadeira.
– Furina, pare de ser imprudente – seu olhar paira em mim.
– O mundo incendia, mas nada te afeta. A vida é uma dança melancólica de uma sinfonia que perde a graça. Não me culpe – gargalho e minha expressão se dissolve – Ele vai pagar tudo que me fez.
Lembro do choro, da dor de me perder, medo daquele violino não tocar minha história. Quero amor, uma luz e parar de chorar.
Pegarei o ouro. Transformarei o reino dele em apenas destroços. Pararei essa dor. Que os deuses me deem de volta meus atos e passos.
– Furina. Hora do julgamento – ergueu o queixo.
– Hora do show – rio como uma criança.
Já fui uma mulher no topo, mas como já dizia o ditado: "Quem vem lá do topo da hierarquia, nunca sentiu o que vem de baixo". Será tudo meu de novo e esse ciclo será a famosa era de ouro.
***
Com uma manobra, consigo suavizar meus passos e minha roupa facilita. Mas o medo bate.
Meu cabelo longo, se tornou um chanel curto. Minhas iris são opostas. Tive medo de cair, porque eu sempre estive pronta para cair.
Eu queria fugir desse mundo de dor, enganar tudo mundo e eu mesma me enganei. Arranquei o que me faz humana, sendo que eu sou a parte humana. Arranquei meu coração e minhas entranhas, deixando amostra para todos verem.
Fui descartada como um pedaço de carne e agora choro na chuva, sendo que ela era minha melhor amiga.
Estou sozinha e está tudo bem. Tudo bem chorar. Tudo bem correr para nenhum lugar. Eu sou a rainha coroada. Isso serve de consolo?
– Porra! Vai se fuder Kamisato – grito quando saio do tribunal, após terminar minha dança e lagrimas são forçadas a cair.
Ah... Lembro de chorar enquanto dançava até a guilhotina estar preparada e Neu queria apenas que eu parasse, mas tive que deixar meu chapéu cair.
Mais eu sei que isso não acabou.
– Isso não acabou Neuvillette. Ele vai pagar – dou as costas para o maior e saio correndo até um lugar longe.
***
Diamantes verdadeiros brilham.
Você é um diamante como ela? Ou é sua própria sombra?
Deixa nos comentários e um beijo a todos.
Bjs da Angesy 31 e espero que tenham tido um ótimo fim de semana.
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How I Became the Emperor's Bride
FanfictionThoma era um empregado terrível, além de não saber fazer nada, foi morto pelo futuro imperador, Ayato Kamisato, e rezava para ter uma segunda chance. Então os deuses atenderam seu pedido, fazendo-o voltar há cinco anos antes de sua morte e decidira...