Blue - Wenclair

Thirty-Three

UM MILHÃO NA FANFIC "EM UM PISCAR DE OLHOS"!! Eu nem consigo acreditar que alcancei tal coisa, eu não conseguiria se não fosse cada um de vocês, eu não sei nem como agradecer apenas queria dizer que eu me sinto extremamente lisonjeada que tantas pessoas assim gostam das fanfics que eu trago e sentem todo o sentimento que eu quero passar através delas. Obrigada a cada um de vocês que me acompanharam desde o começo, a quem chegou depois e me acompanha até agora.. Todos vocês tem um espaço guardado no meu coração! É isso, meus amores. Boa leitura <3

Alguém aqui gosta de atualização dupla??

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- Para!

A voz de Enid perfurou o ar vazio, quase fazendo a menina mais velha sair da pista. Wendesday diminuiu a velocidade e, antes que ela pudesse perguntar o que havia acontecido, a mais nova já estava saindo do carro.

- Enid! - Wednesday a chamou em choque, rapidamente estacionando o carro e indo atrás dela. O que ela estava fazendo?

- Enid! - Wednesday gritou ainda mais alto, circulando os fundos de uma casa, onde Enid havia desaparecido. Ela olhou em volta, freneticamente procurando a loira. Seus olhos imediatamente pousaram nas árvores atrás da propriedade onde ouviu um barulho.

- Nid? - Wednesday foi até lá, empurrando uma moita e encontrando a menina loira ajoelhada no chão, empurrando um arbusto.

- O que... o que você...? - Wednesday tossiu, pegando ar. Enid balançou a cabeça obviamente tentando se concentrar em algo. A menina menor ficou ainda mais confusa quando sua namorada começou a cavar ao lado da árvore.

- Eu estou muito confusa. - Wednesday suspirou, balançando a cabeça e se inclinando contra a árvore para tentar recuperar seu fôlego.

Alguns momentos depois, Enid estava desenterrando um tipo de caixa de metal de dentro da terra, colocando-a no chão e limpando-a. O queixo de Wednesday caiu.

- Como você... você acabou de... quê?

- Por que você está trazendo uma pá? - Enid perguntou, apressando-se para acompanhar seu pai enquanto desciam a ladeira do quintal de casa.

- Temos que enterrar para mantê-la segura. - Ele riu, apertando o ombro de sua filha.

- Então eu vou poder achar quando for velhinha? - Enid riu, abraçando a lancheira de metal contra o peito, chacoalhando o que havia dentro, de modo que fizesse barulho enquanto ela andava.

- Não tão velha. - Ele riu e negou com a cabeça. - Eu fiz a mesma coisa quando tinha sua idade e cavei novamente para achá-la no meu aniversário de dezessete anos. Eu ainda a tenho, provavelmente está guardada em algum lugar no porão. - Ele deixou a pá de lado e acompanhou Enid pelas árvores. - Algum dia você irá voltar aqui adolescente e lembrar de ter enterrado todas essas coisas quando era criança. Você vai gostar de ver o que era importante naquela época da sua vida.

- Escolha um lugar. - Ele acenou com a cabeça em direção à pequena clareira nas árvores. Enid deu um passo cuidadoso para frente e inspecionou o terreno atentamente, escolhendo o lugar perfeito para enterrar sua cápsula do tempo.

- Bem aqui! - Enid exclamou, apontando para a parte inferior de uma grande árvore. - Assim eu vou saber exatamente onde coloquei.

- Boa ideia. - Ele riu, batendo no lugar com a sola do sapato. - Bem aqui? - Enid assentiu contente, dando um passo para trás quando seu pai começou a cavar com a pá.

Rapidamente, Enid foi capaz de, gentilmente, colocar a lata de metal no buraco que seu pai havia cavado. Ela usou as mãos para cobrir com terra, observando como a lancheira havia ficado completamente imersa no chão.