CAPÍTULO 11

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“Vamos devagar e rápidoLuz e escuridãoMe segure forte e calmamente”

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“Vamos devagar e rápido
Luz e escuridão
Me segure forte e calmamente”

PILLOWTALK | ZAYN

Meta no final desse capítulo!!

Meta no final desse capítulo!!

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Florença, Itália.
2018.

A chuva caía do lado de fora do restaurante com uma intensidade avassaladora. Grossas gotas d'água martelavam as janelas e escorriam como rios improvisados pelas vidraças, distorcendo a visão do mundo exterior. O som incessante das gotas batendo no telhado e nas calçadas era quase ensurdecedor, um tamborilar constante que enchia o ambiente de uma melodia caótica. Estava carregada de calafrios, devido ao pouco tecido que usava.

Olhava para o celular a cada minuto. O garçom vinha de hora em hora verificar se eu queria fazer meu pedido. Mas nada.
Nada de Martin. Nada de um sinal dele. A última mensagem que trocamos foi há cinco horas. Cinco horas fodidas.
Tentava me recordar de todas as pessoas que me eram familiares naquele lugar onde Martin me levou aquela vez, mas nada fazia sentido. Só lembro de chegar lá, ficar feliz por alguns segundos, acordar e ver os amigos dele no quarto. Será que deveria lembrar de mais alguma coisa? Algo importante me escapou? A dúvida me corroía, como uma sensação incômoda de culpa por não conseguir me lembrar daquela noite… de ser carregada até o banheiro, por não sentir minhas pernas, por não conseguir andar, devido as imensas dores e os ardores que sentia em minha parte íntima.

Talvez o problema seja eu, não sei. Por ser esquecida demais. Mas não conseguir lembrar de metade das horas que passei com Martin, só me lembrar de levantar e ir para o banheiro, não estava batendo. As fotos, tudo aquilo.

Havia algo a mais nisso.

Ele seria capaz de me estuprar, seria?

De mexer em mim enquanto eu estivesse desacordada…

Estremeci, sentindo um vento gelado percorrer minha espinha.

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