CAPÍTULO 14

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“Você pensou que encontrou meu limiteMas você parece não saberNão, você parece não saberAté onde eu iria

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“Você pensou que encontrou meu limite
Mas você parece não saber
Não, você parece não saber
Até onde eu iria

Eu sou o seu futuro
Eu sou seu passado”

The Wolf In Your Darkest Room | Matthew Mayfield

The Wolf In Your Darkest Room | Matthew Mayfield

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Florença, Itália.
2018.

Theo estava no apartamento.

Esse maldito me impediu de comer aquela filho da puta, de colocá-la de quatro naquela bancada e devorá-la ali. Sem mais, nem menos.

Ele não tem uma mulher para cuidar? Uma punheta para bater? Precisa sempre marcar território como um cachorro aloprado?

Ele falava sobre o pub que iria inaugurar na próxima semana. Estava ansioso para a inauguração? De jeito nenhum. Mas eu tinha de ir, pois prometi a ele, e precisava fingir interesse em cada palavra que saía de sua boca, especialmente porque estávamos atolados em uma dívida sufocante.

Senti o tesão subir, meu sangue começando a ferver, mas então, como se fosse um sinal, Theo tocou a campainha naquele exato momento. — Eu poderia estar fodendo, enforcando aquela filha da puta e enfiando meu pau naquela boceta doce e saborosa.

Infelizmente, a vida nunca foi boa o suficiente comigo. Mas eu iria contra todas as regrinhas insuportáveis dessa vida desgraçada.

Tirei o celular do bolso, junto com mais documentos sobre as investigações da morte de Luke. Lancei um olhar para Theo, que observava a irmã com seus olhos atentos, como um verdadeiro cão de guarda.

Theo tratava a irmã como uma joia valiosa, ele a tratava como uma princesa em perigo, onde ele necessitava protegê-la de todo o mal do mundo, já eu, eu, ansiava por tratá-la como uma prostituta, a porra de uma vagabunda.

Se bem que ela já tem esses pensamentos meia boca. Li algo em seu computador na semana passada, que me deixou bem atento sobre ela.

Talvez eu não conhecesse tanto assim Cassie Mancini.

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