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—— APÓS A DANÇA DE COMPROMISSO, O RITUAL SE INICIAVA, Syerena ainda com suas roupas e suando mesmo com a brisa refrescante que tinha nos dias de Lua Cheia, sentia durante o auxílio do ritual, suas costas queimando.
Suas costas queimavam com possíveis olhares dos Metkayinas, e quando entreolhou, viu o "Peixe-morto" a encarando de forma séria porém ainda com sua personalidade presente.
— Passe-me a Kri'tym do segundo pote. —- A Kri'tym era um dente longo e afiado de um dos seres antigos que originaram os Tulkuns, eles antes de se tornarem animais de paz e evoluírem.
Possuíam dentes afiados e maiores que o de qualquer tubarão dos marés.
A mestra da jovem estava séria, ela não podia olhar para nada nem ninguém somente encara os artefatos, o mar ou a lua cheia.
O foco era na celebração.
Ela pegou a Kri'tym e cortou todas as frutas que foram dadas como oferenda e as colocou juntas numa bacia, bacia onde o suco saído da polpa das frutas se acumulava, séria o drinque da lua.
Ela tirou de seu colar de concha um pequeno dente afiado, enquanto se desconcentrou e se virou para a aprendiz.
— Vamos estique seus braços, os doze furos da lua, os doze furos do mar estarão contigo. —- A morena simplesmente estendeu aos braços e foi percurada pela 'agulha' seis vezes em cada braço.
Aquilo era da história do Lua com o mar, concordaram em viver e se tolerar com equilíbrio, nunca existindo mais de seis estrelas muito brilhantes no céu ou nunca tendo mais de seis grandes ondas no mar
O equilíbrio da perfeição para o povo Metkayina.A lua e o mar poderiam representar tudo de perfeito, casais, conquistas e até o fim.
E aqueles furos representavam que a mesma levaria a oferenda para o alto mar, aonde a Lua estivesse se auto-apreciando na transparência da águas do recife.
Bonecas e manuscritos tinham na segunda bacia, o passatempo do mar que vivia entediado com as profundezas.
Ronal pegou num recipiente feito de barro, a tinta vinda da energia das algas fluorescentes da noite.
Fez desenhos circulares nos braços e torso da menina, e sinais retos e perfeccionistas no rosto.
A luz esverdeada brilhando no escuro das formas circulares era belo e abstrato, contradizendo com o azul brilhante porém concreto do rosto.
A união de distintos, forma o equilíbrio.
Forma a Lua e o mar.
E seus filhos.
— Livro das Tsarhik.Syerena se mantinha numa pose espiritual, tentando se conectar com Eywa, com o mundo, controlava suas respirações quando sentiu o toque de Ronal no seu ombro.
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MARÉS DE MUDANÇA | ασηυηg.
Fanfic- A VIDA NOS RECIFES do território Metkayina seguiam normalmente para Syerena com sua amiga a quase completa solidão. Aquela que por ser diferente e vinda por meios de perguntas e ondas foi levada a exclusão social da maioria dos Na'vis da tribo. M...