"A cada suspiro que você der
A cada movimento que você fizer
A cada elo que você quebrar
A cada passo que você der
Eu estarei te observando"- The Police, Every Breath You Take
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Algumas horas depois da expulsão, Edward descobre que seu apartamento já tinha sido vendido. Entretanto conseguiu receber o dinheiro através dos contabilistas de Oswald e comprou uma casa longe das áreas de Cobblepot e de Falcone.
Por mais que tinha teto para morar e comida para se alimentar, Ed sabia que em breve estaria prejudicado financeiramente. Procurou vários empregos para tentar sair dessa situação porém todos os comerciantes se relembram de seu passado criminoso e, com isso, temiam em aceitar um homem com uma ficha criminal completa. Edward nunca se sentiu tão péssimo como naquele momento.
Por sorte, Oswald pagava uma boa quantia para auxiliar-lo, pois sabia que se manter em Gotham não é fácil. Ainda que estivesse com ódio, Pinguim nunca o deixou de ajudar e até mesmo o visita quase todos os dias para levar o Martin. E só era por causa do pequeno que Ed permitia a entrada do marido na casa.
O rapaz analisa pela centésima vez o boleto que irá passar do prazo quando o toque de seu telefone o fez desconcentrar.
Ao atender, Ed revira os olhos ao reconhecer aquela voz.
― Oi, Sofia.
― Oi, Edward. Escuta, sei que não está afim de conversar mas me deixa te ajudar ― Diz a mulher num tom pouco elevado.
Desde o dia do exílio, o rapaz recebia ligações diárias de Sofia. Mesmo que ele não guardava rancor, não suportava a tentativa de caridade vinda dela. E sempre a deixou claro.
― Sofia, pela milésima vez, eu já disse que não quero sua ajuda! Pelo amor de Deus, me deixa em paz.
― Eu não consigo entender. Você me ajudou mas eu não posso fazer o mesmo, por quê?
Suspirando fundo, Edward responde:
― Porque eu não quero nada vinda de uma pessoa como você. ― Ele desliga o aparelho.
Isso deixou Sofia bufar de raiva mas na tentativa de esquecer, ordena aos seus detetives particulares procurarem informações sobre o tal misterioso que escreveu aquela charada. Em seguida, se senta na poltrona enquanto aprecia a lareira, bebendo café com leite.
Em casa, Edward termina de limpar seu fogão quando escuta o som da campainha. Mas ao ver a hora do relógio, reparou que não podia ser Oswald. Com receio, o moreno resolve pegar um pé de cabra e, em seguida, abriu a porta com a arma atrás de suas costas.
Ao abrir a porta, ele franze a testa quando vê um jovem que aparentava ter uns 18 anos sorrindo minimamente. O garoto tinha um cabelo castanho médio e usava óculos bem parecidos com os seus. Porém o que mais lhe chamou atenção foi a vestimenta que cobria todo o corpo dele, tendo uma cor verde clara. Uma roupa idêntica que ele tinha em seu guarda roupa.
O pequeno sorriso sem dentes na face do rapaz fez com que Edward ficasse um pouco desconfortável, que decide quebrar o silêncio.
― Am, em que posso ajudar?
― Mil perdões pelo incômodo, é que eu escolhi esse horário justamente para cumprimentar as pessoas. Não te atrapalhei em algo, não é?
O relógio de Ed marca 15:00 da tarde e o mesmo sorri irônico.
― Não, tá de boa. Já me chamou mesmo.
― Ótimo. Então, meu nome é Charles Kennedy e serei seu novo vizinho. Estaremos morando perto, Edward.
― Como é que sabe meu nome? ― Ed olha cemicerrado.
Logo, Charles abre o sorriso mais ainda e pega um bloquinho de seu bolso.
― Advinha. Eu sou seu maior fã de todos os tempos! ― Em seguida abraça fortemente Edward, que joga discretamente o pedaço de ferro atrás da porta.
Isso deixou Edward mais confuso do que já estava, por isso afastou cuidadosamente Charles de seu corpo.
― Sinto muito por ter péssimo gosto para ídolo ― Ele sorri constrangido. ― Escuta, não sei se está bem informado mas eu não sou mais aquele homem desde muito tempo atrás. Tecnicamente eu me aposentei.
― Não tem importância, as suas charadas ainda vivem. E tenho certeza que "aquele homem" também. Me dá um autógrafo? ― O jovem entrega o caderninho e caneta para Edward, que olha torto para ambos.
― Então, eu não......não quero fazer isso, sabe? Não estou muito bem.
A alegria estampada na face de Charles desaparece suavemente, mas o mesmo deixa um sorriso escapar ligeiramente.
― Ok. Estou morando perto de você então não há problema nenhum em relação à autógrafo. Vamos ser os melhores vizinhos do mundo. ― E, em seguida, Charles volta para sua casa. E pelo que Edward percebeu, era bem pertinho.
Mas, para o homem, era uma coisa boba de um adulto com mente de adolescente. E por isso não deu bola e entrou para sua casa com a intenção de preparar o jantar.
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• Hello, lindos, me desculpem pela ausência pois realmente a faculdade tá me enchendo de trabalhos. Mas já fiz a maioria e depois do feriado ficarei livre.
• É isso, boa leitura. Amo vocês <3
OBS: E o Wattpad que liberou colocar gif lá em cima? Que palhaçada, tenho que refazer tudo de novo🤦🏻♀️
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𝐀𝐍𝐆𝐄𝐋𝐒 𝐋𝐈𝐊𝐄 𝐘𝐎𝐔 | Nygmafalcone
RandomBaseada a música de Miley Cyrus, esta fanfic narra a história de um casal impossível da série Gotham, só que em um universo paralelo. Edward Nygma e Sofia Falcone decidem ajudar um ao outro quando estão na fase mais difícil de suas vidas. Seja uma c...