𝐀𝐍𝐆𝐄𝐋𝐒 𝐋𝐈𝐊𝐄 𝐘𝐎𝐔 | Nygmafalcone

𝐗. 𝐃𝐄𝐒𝐄𝐍𝐇𝐎𝐒 𝐍𝐀 𝐏𝐀𝐑𝐄𝐃𝐄

"Eu sempre sinto como se alguém estivesse me observando
E não tenho nenhuma privacidade, oh"

- Rockewell, Somebody's Watching Me

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Enquanto isso em sua residência, Sofia analisa todos os documentos que contém informações e pistas sobre o tal misterioso. Mas nenhum estava completo ou eram apenas suposições.

Cansada de não ter respostas, Sofia se enfurece e joga os papéis no ar, que   caíam ou no chão ou no fogo.

― COMO PODEM SER TÃO INÚTEIS?! EU PRECISO DA VERDADE!

― Senhorita Falcone, esse sujeito deve ser alguém anônimo por isso não temos o total conhecimento.

― Não importa! Eu quero respostas AGORA! Só apareça aqui com o sujeito sendo descoberto, ENTENDEU?!

O detetive Convery assente com a cabeça enquanto sai de frente à mesa, junto com os outros detetives.

A moça se levanta juntando os papéis e chama Rosália.

― Prepare meu banho agora mesmo. Quero quente, muito quente!

― Sim, senhora. ― Mas antes de sair, Rosália franze a testa para a patroa ― Mas, e se a senhorita sofrer alguma queimadura de novo?

― Então a culpa seria sua de novo. ― A morena fala grosseiramente

A serva revira os olhos enquanto saia dali.

Quando Sofia ia também sair com muitos papéis em seus braços, seu telefone toca. Percebendo que ninguém iria atender, ela larga os documentos e anda até a mesa, onde está o telefone.

― Alô?

― Sofia Falcone, que voz mais graciosa que tens. Pena que seu histórico não é comparado à história de uma princesinha. ― Uma voz grossa masculina é ouvida do outro lado da linha.

― Quem é você, seu cretino?! ― Sem paciência, Sofia pergunta.

― Hum, tem certeza que quer me conhecer? O jogo nem começou.

― Claro, porque eu quero te rastrear e te ver agonizando com os tiros que darei!

Uma risada maléfica ecoa no telefone.

― Oh, Sofia, você me dá nervos mas também é engraçada. Por isso, não te matarei agora como fiz com os outros.

Os olhos castanhos da moça se arregalam ao ouvir as últimas palavras.

― "Os outros"? Como assim "os outros"?! ― Mas antes que pudesse continuar, um noticiário da televisão chama a sua atenção.

"O ex-ministro de Saúde, Sheldon Danbell, é encontrado morto dentro de sua própria casa. O corpo apresenta o total de 38 facadas, principalmente na nuca. A polícia encontrou símbolos nas paredes, entre elas um ponto de interrogação. Até agora, ninguém foi preso."

Aquele homem foi amigo de seu pai por muitos anos e até quando era pequena, Sofia ganhou muitos presentes dele. Ao relembrar, ela franze a testa e coloca o telefone de volta em seu ouvido.

― Foi você que fez isso?! ― Sem respostas. Ele desligou o telefone ― RESPONDE, SEU MALDITO! ― Põe o objeto no lugar com brutalidade

Daisy, uma das servas, aparece aflita com um jornal em suas mãos, deixando Sofia com mais raiva.

― O QUE FOI DESSA VEZ?!

― Calma, senhorita, é que eu vim mostrar essa notícia. Acho que a senhora merece saber. ― Entrega o objeto

― Pelo amor de Deus, não tô com tempo pra ver jornais ridículos. ― Mas ao pegar o papel, a feição de Sofia muda drasticamente.

JORNAL GOTHAM

Morre Victor Zsasz, o assassino mais perveso da cidade de Gotham

O coração duro de Sofia parecia amolecer após ter lido cada palavra daquele título. Aquilo foi como ter levado uma pontada no peito, como se estivesse prestes a morrer.

Ela não queria continuar lendo aquilo, por isso entregou de volta para Daisy. A jovem observa a patroa tentar segurar as lágrimas e a mesma, ao perceber que não iria conseguir, correu para seu quarto imediatamente.

Depois de trancar a porta, Sofia desaba no choro. Mas resolveu fazer menos barulho para não chamar atenção. Desde a adolescência ela tem esse costume, já que o pai a ensinou que chorar é sinal de fraqueza. E que era por isso que mulheres não podiam ser chefes de família ou de máfia.

Ela não sentia aquele sentimento desde que seu irmão mais velho, Mário, faleceu. E estranhou ao perceber que  não estava lamentando por um parente mas sim por um assassino que trabalhava para sua família. Mas ao mesmo tempo, relembra o quão especial era a companhia de Victor. Desde a sua infância, ela brincava e conversava com o mesmo sobre os seus problemas infantis ou familiares. Mesmo que ele era 10 anos mais velho, ela sentia grata por ter alguém com quem podia contar.

No espelho, Sofia vê as lágrimas escuras, por conta da maquiagem, escorrendo sob seu rosto. Logo, as enxuga e seu olhar se tornou de ódio.

Ela prepara sua vestimenta e, em seguida, caminha até a banheira para desfrutar aquele banho que sempre deixa tranquila. Mas naquele momento, o luto por Victor não a permitiu desfrutar.

A mulher se arruma de uma forma elegante e pentea seus cabelos delicadamente. Pronta, ela pega sua bolsa e sai de casa para encontrar seu carro.

Ao ouvir o som de salto de sapato, o novo motorista Austin liga o veículo e ao mesmo tempo Sofia entra. Coloca o cinto de segurança e olha friamente para o homem.

― Toca esse carro para o inferno, vamos encontrar um demônio.

Austin obedece e liga o carro para dar partida. Enquanto isso, Sofia usa o espelho do carro para retocar o batom e depois de fechar-lo, sua visão foca no muro de sua casa, onde estava um grande sinal de interrogação desenhado. A moça só não gritou de  raiva pois o veículo saiu do local.

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• Hey, amigos. Por favor, não me matem pq se me matarem, não ganharão uma surpresa 😘

• Enfim, graças a Deus, estou deixando capítulos prontos mesmo com trabalhos acadêmicos. Jamais deixarei essa fic sem um final🥰

• Já foram ver a nova série do Cory ( O ator do Edward ) na Netflix? Se chama "Transatlântico". Só vi a metade do primeiro episódio e, pra quem era fã de narrativa de época na adolescência, eu amei ( por enquanto ). O personagem do Cory é muito fofo e gato pqp, que homão da porra🥵. Enfim, deixem seus comentários depois que assistirem.

• Antes de encerrar, vocês souberam que "Gotham" vai sair da Netflix? Eu até choraria se não encontrasse um app pirata🤪 ou seja, posso ver sem problemas nenhum.

• É isto, amores, beijinhos e até o próximo capítulo 💋