Good To You

capítulo 22

Caroline mudou-se para a casa vitoriana na esperança de encontrar Rebekah.

Ela estava entediada e não aguentaria ficar presa nesta casa por muito mais tempo. Além disso, Rebekah estava certa, ela não iria se esconder. Se ela estaria em Nova Orleans em um futuro previsível, ela realmente queria sair e experimentar, mas primeiro, ela tinha algo que queria perguntar à loira Original.

Ela fez uma pausa em sua busca, no entanto, quando ouviu a voz de Klaus em algum lugar da casa.

"Porque gosto da sua companhia. E sinto que você tem capacidade de entender alguém da minha... complexidade."

A sobrancelha de Caroline franziu imaginando com quem Klaus poderia estar falando. Seus pés começaram a se mover novamente enquanto ela mudava de direção seguindo o som de sua voz.

"Veja bem, voltei a Nova Orleans para investigar uma ameaça colocada contra mim. O que encontrei foi uma jovem grávida, precisando de proteção. E alguém de quem me importava em perigo. Meu irmão, sempre o benfeitor, tentou para me manipular para ajudar a menina grávida - ele pensou que isso poderia me redimir. Não me importo muito com isso, mas quero ter certeza de que nenhum mal aconteça ao que importa. O problema é que desde então soube de outra jovem - uma garota, realmente, uma com vasto potencial - mantida em cativeiro por um tirano. Eu quero ajudar todas essas três mulheres - proteger duas e libertar a outra. Então, diga-me, Cami - isso soa mal para você?

"Eu não acredito no mal como um diagnóstico. Acho que você tem relacionamentos pessoais instáveis, paranóia relacionada ao estresse, problemas crônicos de raiva, medo de abandono. Acho que você poderia se beneficiar conversando com alguém. Profissionalmente."

Os passos de Caroline vacilaram quando ela ouviu uma voz feminina desconhecida.

"Acho que prefiro falar com você. Então, vou lhe oferecer um emprego, como minha estenógrafa."

Caroline retomou seus passos ao ouvir Klaus falando com a mulher quem quer que fosse.
"Ok, o que estamos escrevendo?" perguntou a mulher.

"Minhas memórias, é claro. Alguém deve conhecer minha história. E isso nos dará tempo para discutir outros assuntos fascinantes, como seu belo pretendente, Marcel."

Conforme Caroline se aproximava, ela podia ouvir suas vozes ainda mais claramente.

Desculpe-me? Minha vida privada é..." ela ouviu a mulher começar a protestar antes que Klaus a interrompesse.

"Sua vida privada é, ao que parece, essencial para meus planos. Veja, Marcel quer você. E, por isso, ele vai confiar em você, o que me serve. O que acontece é que o French Quarter guerra. De um lado estou eu, e do outro, Marcel. Junto com uma bruxa muito poderosa e um exército de vampiros."

"O QUE?"

Caroline apressou os passos quando ouviu alguém sendo empurrado contra uma parede e o som inconfundível de um coração batendo rápido de medo.

Caroline apareceu na porta apenas para ver que Klaus tinha uma mulher loira empurrada contra a parede, a mão em volta de sua garganta, com força suficiente para mantê-la no lugar, mas não para bloquear seu ar e estava no processo de compeli-la.

"Você está com medo. Não fique." Ele a soltou dando um passo para trás.

"Eu não estou mais com medo." A loira disse confusa. "Isso é... incrível. Como você...?"

"Chama-se compulsão. É um bom truque de vampiro. Vou lhe contar tudo. Mas primeiro, vamos falar um pouco mais sobre Marcel."

A loira apenas o encarou em resposta.