capítulo 59

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Klaus enfiou a lâmina quente no ombro de Damon e arrastou-a para baixo, cortando as entranhas de Damon.

Damon gemeu dolorosamente. "Qual é o seu problema?"

"Você." Klaus estendeu a mão e Zachery entregou-lhe um frasco de verbena, em sua forma mais pura. A flor. Klaus quebrou-o na mão e passou-o na ferida aberta, sentindo prazer com os sons dos gritos de Damon.

"Você é problema meu", Klaus recuou, deixando a arma cravada em Damon. Ele pegou uma faca de trinchar e começou a descascar a pele do torso de Damon, pedaço por pedaço doloroso.

Damon soltou um grito de dor. A agonia foi tão intensa que seu rosto mudou, seus olhos escureceram.

"Você acha que pode fazer qualquer coisa com alguém. Normalmente eu não me importaria, mas não desta vez. Você cruzou uma linha que nunca deveria ter sido cruzada."

"A última vez que verifiquei, você estava em Nova Orleans, não fiz nada com você." Damon apertou a mandíbula em meio à dor.

"Não para mim. Para Caroline. Você a usou, transformou-a em nada além de um corpo quente para aquecer sua cama, de quem você poderia tirar quando quisesse, contra a vontade dela, e descartá-la quando terminasse."

"Você está insinuando que eu estuprei Caroline?" Damon disse incrédulo. "Eu não preciso sair por aí estuprando mulheres. Elas me amam. Se ela te disse o contrário, ela está mentindo!"

"Engraçado você dizer isso", Caroline entrou na sala. "Klaus foi quem me ajudou a perceber que eu estava negando o que você fez comigo!"

Damon gemeu. "Você está brincando comigo, loirinho! Alguns meses em Nova Orleans, e você está se apegando a tudo que Klaus diz! Você se lembra do que ele fez com Elena, não é?!"

Klaus agarrou seu cabelo com força, expondo seu pescoço e mordeu-o violentamente. Quase rasgando sua garganta e depois cuspiu o sangue de Damon como se fosse a coisa mais vil que ele já provou. "Você falará com ela com respeito, ou eu arrancarei sua língua. Em segundo lugar, não faça isso sobre Elena. Isto é sobre seus crimes contra Caroline."

"Klaus, isso não é necessário", disse Caroline, avançando para libertar Damon. "Apenas deixe-o ir."

"Espere", Klaus agarrou a mão dela. "Você não quer fazê-lo pagar pelo que fez com você? Ele te tratou menos que humano. Ele foi um monstro para você. Você pode me dizer honestamente que não teve pesadelos sobre o que ele fez?"

"Klaus, quero seguir em frente", disse Caroline. "Machucá-lo não mudará nada."

"Você está certo, então seja a boa pessoa que sabemos que você é e me deixe ir," Damon interrompeu, sibilando de dor.

Cale a boca, Damon." Caroline retrucou. "Nós não estávamos falando com você."

"É assim que você bane os demônios que ele criou." Klaus chegou mais perto, sussurrando em seu ouvido. "Ele fez você sofrer. Retribua o favor e mostre que ele não tem poder sobre você."

Caroline olhou para Damon, sua mente relembrando memórias que ela preferia esquecer. Klaus deu um passo atrás dela. Ele a agarrou pelos quadris e a aproximou de Damon. Ele pegou a mão dela, guiando-a até o cabo da lâmina ainda cravada no estômago de Damon e envolveu os dedos dela em torno dela, e empurrou a lâmina mais fundo em Damon.

O som de Damon gemendo de dor deu a Caroline uma sensação inesperada. Justificado.

Ela apertou a mão ao redor da lâmina e girou-a lentamente. O som de Damon, gemendo música em seus ouvidos.

Caroline nunca pensou que teria prazer em torturar alguém.

Mas Damon foi a exceção. Especialmente agora que ela não negava mais o que ele havia feito com ela quando ela ainda era humana.

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