𝐂𝐎𝐌𝐎 𝐌𝐀𝐓𝐀𝐑 𝐀 𝐃𝐄𝐔𝐒𝐀 𝐃𝐀 𝐌𝐎𝐑𝐓𝐄?
Era a pergunta que Reyna Fellowes buscava responder após ser teletransportada para um mundo mágico, onde a Deusa da Morte procurava vingança contra tudo e todos...incluindo os Deuses.
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- ANTIQUARIO -
O REINO DE VUKKIA ERA considerado perdido, até mesmo os deuses o abandonaram por completo. Talvez não todos, a deusa ou o deus da morte e da descordia poderia muito bem reinar ali.
Não me lembro de seus nomes, apenas vagamente da senhora da justiça e da senhora da lua as quais meus pais cultuavam.
Mas agora desejava poder lembrar para rezar pelas almas da mulher e do homem. Mortos sem sequer possuirem culpa de nada. Era assim a vida em Vukkia.
Eu havia saido da praça assim que os pés do homem balançaram sobre a madeira e seu pescoço se torceu em um ângulo errado.
Eu não podia fazer nada quanto a morte, ela era algo persistente, quase a melhor amiga de todos que viviam nesse reino. Mesmo assim, um peso invisivel permanecia nos meus ombros e minha garganta estava seca. Agora andava com passos um pouco arrastados em direção ao trabalho. Algumas pessoas permaneceram na praça, outras depois do final da carnificina não viram o porquê continuar ali. Aproveitei a deixa e me juntei a elas. Quando elas se desperssaram eu continuei em frente. Essa área era uma mistura de casas e de lojas. Corvos continuavam grasnando, cheiro de carne queimada me acompanhando no vento.
Um homem robusto com dente de ferro na frente, avental sujo, forjava uma espada. Faiscas saltavam. Algumas crianças o obsrvavam.
Um açougueiro de um só olho foi arrastado pelos soldados de Vukkia. Ele gritava dizendo que o outro olho havia sido perdido em um acidente, mas isso não importava. Uma bolsa com moedas fora entregue a uma mulher magra, sem duvida a delatora. Continuei em frente agindo com naturalidade, embora minhas mãos tenham se fechadoem punhos.
Não andei muito até que três soldados puxassem uma garota loira, nova assim como eu e a garota queimada, de sua casa. Um senhor meio corcunda com os olhos já leitosos pela idade entendeu as mãos em suplica para os soldados. Tentou inutilmente segurar a armadura de um deles. O soldado se irritou e com um gesto brusco atingiu o senhor no rosto o levando ao chão. A garota esperneava e chorava. Mas isso não iria adiantar. Nunca adiantava.
