LÍDIA SABIA QUE IRIA MORRER.
Cada fôlego queimava, ela não sabia qual fora a ultima vez que bebera água, o resultado era agora uma garganta completamente seca. A armadura outrora brilhante e reluzente estava agora encharcada de sangues de diversas cores, ela já estava á beira da exaustão.A única coisa que a mantinha de pé, era a adrenalina fervente em seu sangue e as guerreiras lutando ao seu lado. Embora agora depois de horas de luta, elas houvessem se tornado apenas um mero borrão prata na sua visão periférica.
Mas não eram meras guerreiras. Não, elas haviam se tornado irmãs cujo propósito era o mesmo: ganhar tempo. Tempo, para que as outras valquírias conseguissem esconder artefatos que poderiam condenar ou salvar os mundos.
Lidia sabia que nesse estado não sobreviveria por muito tempo, mas ela aguentaria pelo tempo em que seu coração batesse em seu peito, ela daria seu máximo por aquilo. Sua espada cantava a cada soldado ou demônio abatido, era uma extensão do seu braço, era uma canção precisa e violenta. Golpe após golpe corpos caiam, mas isso não era necessariamente uma vantagem, não quando valquírias eram igualmente abatidas ao seu redor. O medo de que uma das suas irmãs houvesse caído a invadia pouco a pouco, e ela o mantinha afastado; não poderia perder o foco.
Não quando havia tantos inimigos, mas o pior fora quando começara a entardecer. Sua visão como meia elfa era boa porém a das criaturas do Reino da Névoa era melhor, algumas delas nasceram no escuro. Criadas pela própria Rainha das Trevas, Mãe da Noite.
Esse aperfeiçoamento a escuridão as deixava-as em enorme vantagem, com o caos da batalha Lídia sequer as notara, mas então ela escutou o bater das suas asas e o grito das guerreiras que eram mortas pelas suas enormes garras escuras - e o grito de alerta da general: as Harpias haviam chegado.Aquilo tornava tudo muito, muito pior.
Tudo que as impedia as bestas de fazerem mais estrago eram as flechas, as quais não poderiam ser desperdiçadas. Ainda que Valquírias com o dom do fogo improvisassem flechas e escudos de fogo.
Enquanto lutava Lídia rezava para Dubhán, deus dos fins bondosos e honrosos, que suas irmãs não sofressem e fossem aceitas em Valhalla para desfrutar de uma eternidade de calmaria digna de um nobre fim.
Lidia olhou além do soldado de armadura nanquim, não antes de arrancar sua cabeça fora, o que ela viu quase a fizera perder o restante do fôlego.
Os lobos do inferno se chocavam contra as valquírias, suas enormes mandíbulas se fechando sobre seus pescoços seus olhos brancos e sem vida a última coisa que suas irmãs viam antes de a morte reivindica-las, as Valquírias descendentes das ninfas estavam espalhadas de maneira estratégica para afogar soldados vivos e lobos. As descendentes de Anagh agiam de forma rápida atingindo solo estéril e escarlate nas fileiras inimigas ou os desiquilibrando dando vantagem para o golpe fatal.
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𝐀 𝐕𝐀𝐋𝐐𝐔𝐈𝐑𝐈𝐀 𝐏𝐄𝐑𝐃𝐈𝐃𝐀 - 𝑶 𝑰𝒏𝒊𝒄𝒊𝒐 𝒅𝒐 𝑭𝒊𝒎 - 𝑉𝑜𝑙. 1
Fantasía𝐂𝐎𝐌𝐎 𝐌𝐀𝐓𝐀𝐑 𝐀 𝐃𝐄𝐔𝐒𝐀 𝐃𝐀 𝐌𝐎𝐑𝐓𝐄? Era a pergunta que Reyna Fellowes buscava responder após ser teletransportada para um mundo mágico, onde a Deusa da Morte procurava vingança contra tudo e todos...incluindo os Deuses. ...