FENGÁRI - TaeJinKook (ABO)

CAPÍTULO 08

Capítulo não revisado!

Quando os homens da Indra souberam sobre o ataque na cafeteria no centro de Roma, já sabiam que mais trabalho viria.

Nos últimos dias, o líder alfa trabalhou arduamente em busca dos responsáveis por tantas mortes na Itália durante aquela noite.

A mídia apontava como um ataque terrorista e sua principal suspeita era a Rússia. Contudo, não tinham a informação que um dos herdeiros da máfia russa foi uma das vítimas naquela noite fatídica.

Jungkook precisou lidar com o Pakhan russo em seu peito, exigindo explicações, fazendo ameaças e prometendo vingança. O homem não era muito ligado a laços familiares, mas era um dos seus filhos mortos em meio a uma guerra de máfia. Jeon sabia do apreço que o líder russo tinha pela sua família já que foi salvo pelo seu pai no passado, mas isso não impedia que as coisas ficassem tensas.

Jungkook teve que prometer uma vingança compartilhada com o Pakhan. Oferecia todos os homens que capturava como uma forma de amenizar o problema. O alfa descontava suas frustrações pelo filho morto em torturar os pobres desgraçados. E por todos os santos , Jungkook nunca tinha visto homem tão cruel.

Em contrapartida, o Pakhan havia desenvolvido uma admiração especial por Hoseok, deixando Jimin a beira de um ataque de nervos. Felizmente, Jung era indiferente a as investidas do russo e os ataques de ciúme de Jimin.

Um exército dos melhores homens da Indra se organizava para iniciar suas buscas pelos responsáveis do ataque, quando o carro prateado que trazia o líder parou em frente aos portões da mansão principal dos Jeon's.

Jungkook saiu primeiro, seguido de Soohyuk. O líder caminhou até a porta traseira do veículo, abrindo para que Taehyung saísse com Seokjin desmaiado em seus braços. A onda de burburinhos de seus homens ao ver o ômega irritava profundamente seus ouvidos.

Ele sabia o quanto o cheiro de Seokjin estava forte, a loba ômega descontrolada afetava seus homens de formas diferentes. Intimidava e irritava os de casta inferior, mas incitava os de casta superior como uma luz em frente a mariposas. Afinal, era um lúpus. Jungkook rosnou alto quando percebeu os olhares sob o garoto nos braços de Taehyung.

— Recomponham-se!

Os homens se afastaram um pouco mais, ainda sim, estavam curiosos em saber quem era o ômega agarrado ao corpo de Taehyung. Era de conhecimento de todos o quanto o líder era possessivo em relação ao Kim para deixar alguém manter um contato tão íntimo com o mesmo.

Taehyung entrou na casa, caminhando com Seokjin até o quarto dos dois. O ômega estava ficando gelado.

— Não! — Taehyung já na porta, se virou sem entender.

— O que?

— Nosso quarto, nosso espaço íntimo. Ele não entra. — Jungkook foi incisivo.

Taehyung não questionou, apenas caminhou para o quarto seguinte, entrando e deitando Seokjin na cama. Hoseok entrou junto, encarando o ômega com atenção.

— Eu cuido dele.

— Não, você também está ferido e...

— Eu cuido dele, Taehyung. — Hoseok ditou mais firme.

Taehyung lhe encarou por um bom tempo antes de se retirar do quarto.

Jung se sentou ao lado do ômega, cutucando a bochecha pálida para que ele pudesse acordar.

— Doutor!

— Estou acordado, só não quero abrir os olhos. — Hoseok precisou se esforçar pra ouvir bem a voz rouca e baixa do ômega.