Capítulo não revisado!
— Jin... Meu Deus!
Mera correu até o ômega, agarrando o corpo magro com medo que ele tivesse batido a cabeça durante a queda. Com muito esforço, ela conseguiu colocar Seokjin para dentro da casa e deitá-lo no sofá, erguendo as pernas do ômega e buscando por álcool.
Seokjin estava pálido e extremamente quente. Ela mediu o pulso, sentindo o mesmo fraco demais e se desesperou. Buscou pelo celular e chamou uma ambulância, não podia fazer muita coisa pelo ômega em sua casa. Minutos depois, o socorro chegou e Seokjin foi levado para o hospital.
Yoongi que iniciava seu plantão naquele momento, estranhou quando viu a ruiva passar por si, desnorteada demais para que pudesse notar sua presença. Ele seguiu a ômega, chamando pelo nome da mesma, e quando não obteve sucesso, ele acelerou os passos e lhe puxou pelo braço.
— Mera, o que faz aqui?
— Ah... doutor! — Ela suspirou aliviada. — Que bom que está aqui, Jin apareceu em casa totalmente transtornado e desmaiou logo em seguida. Eu trouxe ele pra cá, mas até agora ainda não recebi notícias.
— Vem... vamos buscar por notícias.
Mera seguiu o ômega agradecendo aos céus por ter encontrando ele ali. Yoongi tinha uma grande influência naquele hospital e poderia ajudá-la. Ela observou de longe o Jeon se aproximar de um médico beta e perguntar pelo o amigo. Não conseguiu ouvir devido a distância e se aproximou. O médico despediu-se e saiu em seguida deixando os dois sozinhos.
— Seokjin chegou no hospital em um quadro evidente de sincope vasovagal. Palidez, pele quente, náusea, dores de cabeça. A síndrome é desencadeada por estresse ou emoções intensas... — Yoongi gesticulava com a mão. — Não deveríamos deixá-lo sozinho depois do que aconteceu com o diretor.
— Eu não fui uma boa amiga... não deveria ter ouvido ele quando pediu para ficar sozinho. — Mera desabou em um dos bancos do corredor, enfiando os dedos entre os cabelos.
— Não se culpe tanto. Levante-se, vamos dá uma olhadinha nele. — Yoongi virou-se e seguiu pelo extenso corredor do hospital, sendo seguido pela ruiva.
Yoongi entrou no quarto, Seokjin dormia, mas o cenho franzido demonstrava o quanto conturbado estava sendo seu sono. A medicação estava quase no fim e possivelmente seria liberado logo para ser cuidado e casa. O Jeon se aproximou, tocando o pulso e em seguida as mãos delicadas, as juntas dos dedos longos e tortinhos estavam feridas e as unhas com resquício de sangue. Yoongi arqueou a sobrancelha.
Ele continuou sua inspeção até notar o curativo no antebraço esquerdo do ômega. Sem dizer nada a Mera, ele puxou a gase devagar para poder ver o ferimento. Havia cuidado de ferimentos de bala tantas vezes que não precisava de muito para reconhecer um. Que diabos Seokjin havia feito?
— Ele disse alguma coisa antes de desmaiar? — Perguntou para a ruiva.
— Algo sobre viver com um monstro. Honestamente, fiquei tão apavorada de ver ele naquele estado que sequer prestei atenção no que ele disse. — Yoongi permaneceu encarando a ômega. — Eu sei... sou uma médica, não devo me exceder sentimentalmente dessa forma, mas Seokjin é o mais próximo de uma família que eu tenho nesse mundo. Me desesperei.
Yoongi se voltou para Seokjin e apenas concordou com a cabeça. Estava curioso.
— Quando ele acordar, chame aquele médico e ele dará alta a Seokjin. Retire o soro quando acabar.
Seokjin esperou que Yoongi e Mera saísse do quarto para abrir os olhos. As irises reluzindo um lilás intenso denunciavam a presença da loba ômega. Ele chorou em silêncio, com o conhecido sentimento de traição vagando como uma alma perdida em seu peito. Sua loba choramingava, sentindo-se culpada por trair a confiança do humano na primeira oportunidade que ele cedeu. Kim estava cansado.
VOCÊ ESTÁ LENDO
FENGÁRI - TaeJinKook (ABO)
Fiksi PenggemarDurante anos, Seokjin viveu em um limbo de quietude. Uma vida pacata, com rotinas estipulada, previsível e sem grandes acontecimentos. Gostava daquele sossego, mesmo que ele representasse um enorme vazio. Contudo, sua tranquilidade é estraçalhada qu...