TWO CAN PLAY || VEGASPETE [+18]

• Play with me, baby.

Abro a porta do meu apartamento compartilhado com meu namorado, hoje era domingo e finalmente Vegas teve um dia de folga do trabalho na empresa. Faz cinco meses que decidimos morar juntos, o apartamento foi um presente da minha mãe, ela realmente estava feliz por me ver saindo de casa.

E eu também.

Aviso minha chegada apenas para ser respondido com silêncio, fiquei confuso no mesmo momento, quando sai Vegas tinha ficado na sala assistindo algo na televisão. Eu ignoro o fato de meu namorado não estar mais na sala e caminho até a cozinha para deixar as compras que havia feito.

Chegando na cozinha, tirei os temperos das sacolas, hoje eu iria fazer o almoço para comemorarmos esse tempo que tínhamos juntos depois de passar quase três semanas só em abraços e beijos de despedida. Não sabia ainda o que preparar, então tentei fazer a comida preferida de Vegas, que ainda não apareceu para dar um 'oi'.

Quando estou terminando de fazer o almoço, escuto passos na escada e chegando mais perto. Sorrio quando sinto dois braços abraçar minha cintura e um beijo no meu pescoço, eu adorava o jeito que Vegas pode ter uma aparência séria e sombria mas se torna apenas um cachorrinho comigo.

— Ei amor, quando você chegou? — Vegas murmura com a cabeça ainda no meu pescoço deixando beijinhos, o que me faz rir. — Isso tem um cheiro delicioso, assim como você.

— Faz um tempo que eu cheguei, achei que você tinha saído e esquecido de mim. — Resmunguei fazendo beicinho, Vegas deu uma risada e eu aumentei mais ainda meu beicinho. — Pare de rir de mim, bastardo.

— Desculpa amor, é que você fica tão fofo assim. — Vegas arrulha, fazendo eu me virar para ele e dar um tapa em seu ombro para demonstrar que não estou brincando. — Ai! Ok, ok, você não é fofo... Só um pouco.

Rindo eu me inclino para pegar suas bochechas com minhas mãos e deixar um beijo lento e apaixonado, que foi logo correspondido. Vegas aprofundou o beijo, pedindo passagem com sua língua, gemi no beijo quando ele mordeu meu lábio inferior, estava tão perdido que nem reparei quando ele me pegou pelas coxas e me colocou na bancada da cozinha, descendo sua boca para fazer um caminho de beijos no meu pescoço.

Eu estava perdido na névoa de prazer, apenas ter Vegas mordendo e chupando meu pescoço me deixava fraco em seus braços. Voltando a me beijar, ele enfiou suas mãos dentro da minha camisa e apertou minha cintura, o que fez eu ofegar em resposta, senti ele sorrir contra o meu pescoço quando gemi alto por ter meus mamilos provocados.

Só voltei a pensar direito quando o temporizador que eu tinha deixado para avisar que o frango estava pronto, apitou, me fazendo sair da minha nuvem e afastar as mãos de Vegas de mim. Desci do balcão em um pulo, arrumando minha roupa que estava bagunçada, percebi que meus lábios estavam inchados. Vegas se aproximou e apertou minha bunda, fazendo eu suspirar e olhar para ele.

— Saia daqui se quiser comer alguma coisa! — Eu o repreendi com minhas bochechas coradas, não sei por que namoro um cara tão pervertido.

— Calma amor, não precisa ficar nervoso, estou saindo. — Ele ergueu as mãos com um sorriso malicioso. Antes de sair deixando um tapa que eu não esperava na minha bunda. — Gostoso para um caralho.

Peguei um dos pratos que eu estava usando para colocar as verduras e joguei em direção a ele, que desviou dando uma risada, fazendo minha irritação aumentar.

Aquele homem me deixava maluco!

Terminando de arrumar toda a mesa para o almoço, chamei Vegas para comermos. Conversamos animadamente sobre as semanas que passamos sem nos falarmos a não ser por mensagem, contei como estava indo a lanchonete, eu tinha contratado um novo funcionário desde que demiti o último por causa do meu namorado ciumento.