Não era nada agradável passar dias sentindo algo tão ruim dentro do peito. Tinha vontade de chorar as vezes, me sentia sufocado, sabe?
Depois que deixei Jimin em casa, naquele dia que o salvei, resolvi me afastar por completo dele, pois, se realmente ouviu minha conversa com Namjoon, acho que ele mesmo iria me evitar, afinal, eu disse que o amava. Bem, eu temia que Jimin contasse ao meu irmão e com isso causaria uma enorme confusão dentro da minha adorável família. Não pela minha mãe, mas sim por Taehyung, eu o amo demais para desapontá-lo dessa maneira.
Entretanto, o garoto de fios dourados não contou sobre, ou talvez realmente ele não tenha escutado.
Por esse motivo de dúvida estou o evitando há mais de três semanas. Não quero correr o risco na realidade.
Apesar de receber várias mensagens de Taehyung, minha mãe e até mesmo dele quase todos os dias, ainda fujo de todos igual um covarde.
No entanto, desconfiava que nosso encontro estava próximo, já que daqui três dias é véspera de ano novo e terei que ir obrigado a passar a virada com eles.
— Você não quer mesmo passar a véspera lá na casa dos meus pais? Vai ter aquela sobremesa que você adora. — Neguei, enquanto limpava as lentes da minha câmera, hoje teríamos um ensaio para cobrir. — Ah, adivinha quem vai junto? — Meu amigo perguntou, no entanto, devido a sua euforia, ele mesmo já respondeu. — Meu ficante lindo. — Namjoon disse suspirando apaixonado enquanto tentava amarrar seus próprios cadarços. — Por que os sapatos de hoje em dia ainda vêm com esse troço? — Agora eu via fúria em seus olhos.
Ah, temos uma novidade! O vizinho do 502 e ele estão ficando.
Até que demorou para isso acontecer, bem, na realidade, esse milagre divino se deu ao fato dele ter quebrado a campainha da porta do coitado. Um breve resumo: Tudo que Namjoon toca simplesmente se destrói! Chega a ser inexplicável.
Bom, ele tocou a campainha de Seokjin, em uma quarta-feira, às quinze da tarde para devolver o martelo que eu havia pego emprestado, e nessa, além de destruir a campainha, já que ele afundou o dedo nela, os dois se conheceram e foi amor à primeira dedada. Quero dizer, amor à primeira destruição.
Não é lindo?
Estou feliz por ele, de verdade, mas triste por mim mesmo de não seguir em frente e namorar alguém.
É, faz parte da minha sofrida vida pelo visto.
Voltando…
— Já estão assim? Melhor se adiantar e pedi-lo em namoro logo. — Ele sorriu, refletindo sobre e depois negou com a cabeça. — Mas, respondendo a sua pergunta, se eu não passar com a minha linda família, a minha mãe vai fazer aquele show. Vai me chamar de filho ingrato. Que sumiu por anos e blá, blá, blá. Realmente não estou afim de ficar ouvindo isso por uma semana.
— E como vai fazer? É lógico que seu cunhado estará lá. E ainda vai ficar te olhando com cara de: Eu sei que você fez no verão passado.
— Jimin não é assim! — Exclamei de imediato.
Ou é?
— Bem, se eu soubesse que meu cunhado quer me pegar, ah, eu ia ficar um nojo de metido.
— Nam, Jimin é um ser de luz, diferente de você, seu demônio destruidor.
— Ei! Eu não sou destruidor. Cara, isso me ofendeu. — Fez a cara que eu mais temia. Aquele beicinho sempre me desmonta tão fácil.
— Outro dramático. Só tem isso em minha vida. Contando comigo mesmo.

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Dream Destiny | Jikook
FanfictionPark Jimin é o típico estudante aplicado do ensino médio, atualmente vivendo um romance adolescente com Kim Taehyung, seu melhor amigo e colega de classe. Seus objetivos eram: Se formar, ter a belíssima e aclamada formatura e ser aceito em uma cont...