Park Jimin é o típico estudante aplicado do ensino médio, atualmente vivendo um romance adolescente com Kim Taehyung, seu melhor amigo e colega de classe. Seus objetivos eram: Se formar, ter a belíssima e aclamada formatura e ser aceito em uma cont...
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Abalado por sua declaração, acabei recuando um passo.
— E-Eu posso entrar? Está muito frio. — Jimin disse com a voz baixa. Ele tremia.
— Oh, Claro. Nossa! Desculpa, é que… Entre, por favor. — Pisquei, tentando me concentrar. Dei passagem e ele entrou em casa, corri para meu quarto e busquei uma toalha limpa, e também algumas peças de roupas, o coitadinho estava ensopado.
— Vem, toma um banho quente e vista-se com isso.
Uma hora atrás eu fiz a maior besteira do mundo em ter falado tudo aquilo para meu irmão. Eles terminaram por minha causa.
— Eu sei o que está pensando, e não foi por sua causa, Kookie. Na realidade, você me fez um favor ao abrir meus olhos sobre o meu relacionamento.
Relutante, me aproximei, longe o suficiente para me conter e não abraçá-lo, mas perto o suficiente para conseguir sentir seu aroma doce.
— Eu refleti sobre tudo. — Ele baixou a cabeça e apertou o maxilar. — Aquele não é mais meu Tae, ele me trocou por pessoas que conheceu agora.
Me apoiei no batente da porta, sentindo a necessidade de me apoiar para que meus joelhos não cedessem. Aquela revelação era… Inesperada, quase irreal.
— Toma um banho e se agasalhe, por favor. Você vai ficar mais calmo, assim pode me contar tudo.
— Acho melhor eu ir embora. Não deveria ter vindo aqui, desculpa. — Disse incerto, olhando para a porta.
Então o impedi, segurando sua mão.
— Não, Jimin. Fica! Estou preocupado que pegue um resfriado. Você está todo molhado.
Ele suspirou, olhando dentro dos meus olhos, foi então que vi uma lágrima escorregar por sua bochecha.
— Eu o amo tanto, Jungkook. — Soluçou.
Foi impossível não compartilhar da sua dor.
— Amo tanto que dói demais isso.
Sem pensar, apenas reagindo, aquele instinto maldito de proteção surgiu, então, o puxei para um abraço, apertando suas costas com força enquanto o ouvia sufocar em lágrimas.
— Chora, isso vai aliviar a dor. — Disse, segurando em seguida seu queixo, forçando a me olhar nos olhos. — Eu sempre estarei aqui para você. Na alegria e na tristeza, Jimin.
Me sentia mais patético ainda, no entanto, por ele, eu faria qualquer coisa.
— Me perdoa por não correspondê-lo. — Sussurrou, como se fosse uma oração.
Meu rosto ficou absolutamente imóvel, com os olhos fixos em si.