O capitão de 80 milhões.

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"Que tal você me mostrar o poder do homem de 80 milhões?"

S/n sabia que Ussop não era um homem de muita atitude.

Ou era o que ela esperava. Suas mãos grossas rodearam as curvas da mulher em movimentos delicados que levantaram levemente o seu vestido. Foi um ato ousado que a fez se arrepiar, mas não negava que havia gostado.

S/n- Acredito que o capitão deve ser um dominador nato- a morena disse puxando seus suspensórios para perto- porém quem vai lhe comandar hoje sou eu.-S/n sussurrou no ouvido, mordendo de leve o lóbulo de sua orelha.

E assim as provocações começavam; Ussop que antes estavam com movimentos delicados agora era mais fortes e puxavam a mulher para perto colando seus corpos. E s/n beijava o canto de seu lábios, deixava marcas em seu pescoço e passava a unha pelo seu peitoral exposto.

Mas o que era algo superficial mudou completamente quando seus lábios se encostaram. Um desejo subiu nós dois e a procura carnal aumentava cada vez mais e mais; tanto que poderiam ficar a noite toda se agarrando naquela sacada.

A única coisa que foi capaz de separar essa conexão era a falta de ar que se fez presente.

S/n encarou Ussop que a olhava com luxúria, era naquele momento que tudo parou e apenas a lua poderia descrever o desejo dos dois. Em um ato repentino e o rapaz a agarrou levando para a cama, ficando por cima e prendendo seus pulsos acima de sua cabeça.

S/n- nada disso mocinho- a mulher beijou o rapaz virando as posições ficando sentada no seu colo- que tal pedimos mais uma bebida? -Rapidamente a garota se aproxima para pegar o telefone fixo na parede sem sair do colo do cacheado. Fazendo o ato da morena o impressionar, já que praticamente esfregava seus seios no rosto de Ussop, que não reclamava de forma alguma.

S/n- Você pode trazer um vinho tinto para o quarto 223?- a mulher dizia com dificuldade enquanto o rapaz massageava seus seios.

Era perceptível um sorriso malicioso no rosto de Ussop, mas foi a garota sair de seu colo para pegar a bebida que chegaria que a coragem do homem se desfez e a insegurança se fez presente;

Afinal, o que uma mulher tão bonita queria com um rapaz que nem ele? E se fosse uma armadilha? Ela era como uma bruxa que enfeitiçava o rapaz só com o olhar, uma presa que se rendeu sem ao menos lutar...

Quem Ussop queria enganar, ele só não estava confiante de si. Não que ele fosse virgem, mas ele não tinha lembranças da única vez que ele tinha feito tal ato por causa do álcool, só sabia que tinha sido péssimo. E agora tinha medo de não satisfazê-la, uma mulher tão bonita e confiante sobre o que quer...

S/n- Ussop? Tá tudo bem?- s/n volta tirando o rapaz de seus pensamentos e junto dela estava uma garrafa de vinho e as duas taças na outra.

Era nítido que Ussop carregava um olhar mais tenso agora e a garota havia percebido isso enquanto colocava vinho nas duas taças.

Ussop- Eu não sei se essa é uma boa ideia, o problema não é você- o rapaz disse pegando a taça que a oferecia- Você é tão linda, que sinceramente eu não tenho palavras para descrever e nem sei se vou conseguir lhe satisfazer.

Geralmente em situações assim s/n só iria levantar e ir embora, isso acontecia com alguma frequência; já que alguns rapazes se assustam por ela ser uma mulher tão independente. Mas com Ussop parecia diferente, ela não via que o homem estava com seu orgulho ou masculinidade ferida, ela via medo de ser suficiente e de alguma forma ela quis ficar do lado dele.

S/n- Mas aconteceu alguma coisa?- e peguei a mão de Ussop- Ussop, você é virgem? Se o caso for esse eu não me importo, ao menos que você realmente não queira.

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