Pink Empire - MonSam

Honorável Lady Kornkamon Anuntrakul

Hallôooooo, voltei antes do esperado devido aos pedidos pra postar, pela curiosidade!!!

⚠️⚠️⚠️LEIAM AS NOTAS INICIAIS POR FAVOR!!!! ⚠️⚠️⚠️

Primeiro ponto: NÃO ESQUEÇAM que elas estão casadas há 1 ano e 2 meses, já se passou um bom tempo, o que nos leva ao segundo ponto: eu sei que é difícil porque tínhamos uma Mon um pouco imatura na série, por mais que ela sempre exigisse comunicação por parte da Sam, ela ainda assim não sabia se posicionar, mas ao longo da fic vocês vão ver que essa passagem de tempo moldou a personalidade da Mon fazendo com que ela se tornasse mais parecida com a Sam, ou seja, existe a Lady Mon (com todos e no trabalho) e a Mon (da Sam e da famíila, dos amigos), isso faz parte quando a gente amadurece. Eu sou uma escritora que valoriza os fluxos de consciência, por isso escrevo em POVs, porque acredito que entender como os personagens funcionam, o que se passa na cabeça deles, nos sentimentos, tem como entender melhor a história e porque eles tomam as atitudes que tomam. A "Lady Mon" aprendeu a se impor devido a posição que ela ocupa agora, de quem ela é esposa e o peso que a família Anuntrakul tem na sociedade da Tailândia, ela não pode mais correr pra casa dos pais ou ficar chorando por tudo quanto é lugar. Por isso espero que vocês acolham a minha Mon, numa versão mais velha e mais madura e que entende que agora ela faz parte de algo maior, que ela não responde só por Mon Phetpailin, mas por Lady Mon Anuntrakul, esposa da Honorável bisneta do rei e Co-CEO da empresa Diversity. Vocês ainda vão presenciar as confusões internas dela, como todo mundo, porque como eu disse, ela em casa e ela em público são diferentes, mas ainda assim, espero que vocês acolham as duas versões da minha Mon. 💖💖💖

Boa leitura! 🔛

Mon – POV

Nunca fui uma pessoa de beber, não antes de Sam. Tampouco é como se fosse uma alcóolatra, mas sim apreciadora de um bom vinho, aprendi, durante esse tempo com Sam, algumas coisas sobre os melhores vinhos e havia escolhido um forte para aquela noite. Sentada com os pés na água da piscina em nossa casa, girava o líquido na taça vendo a cor vermelha escura contrastar com o transparente da água mostrando meu reflexo com o rosto um pouco avermelhado pela mistura de sentimentos borbulhando dentro de mim. Avaliava a balança da minha vida naquele momento, como tudo havia mudado em pouco mais de 2 anos, tempo em que conheci Sam até agora. Deixei escapar um sorriso triste ao dar mais um gole generoso, sentindo o líquido descer queimando minha garganta e preenchendo a taça novamente.

Era irônico pensar que Sam sempre esteve sozinha naquela mansão até estarmos juntas e agora eu estou aqui, sozinha. Era engraçado e frustrante ao mesmo tempo pensar que Sam tinha mudado tanto, mas em algumas coisas não havia mudado nada. Ela ainda não tinha capacidade de se expressar de uma maneira melhor quando estava nervosa e foi exatamente isso que aconteceu naquele final de tarde.

— A Senhorita Nita, Mon... Quando esteve aqui querendo fazer a join venture e eu recusei, a Nita não queria a join venture pelos negócios. — ergui as sobrancelhas em dúvida. Meu pressentimento em relação a essa mulher nunca foi algo bom, me perguntava se essa era a chance que ela teria para prejudicar Sam e a Diversity de alguma maneira. — Ela me propôs um envolvimento amoroso. — travei quando senti o ar fugir dos meus pulmões quando Sam despejou a informação sobre mim. Naquele momento a única reação que tive foi abrir a boca em descrença, de todos os cenários em que imaginei Nita dentro da empresa, confesso que querendo minha mulher não era um deles. Longe disso.

Tentei proferir algum som, mas nada saía da minha boca, então Sam, ainda mais nervosa conseguiu piorar a situação. — Amor... — fechei os olhos apertando o maxilar. Eu não queria ouvir ela me chamando de amor. Não quando me escondeu uma coisa dessas por tanto tempo. — Eu juro, eu achava que jamais iria ver essa mulher de novo na nossa frente, aconteceu um tsunami de coisas naquela época, acabei esquecendo e não vendo o porquê de tocar no assunto, não queria te aborrecer. — falou como se tivesse ligada no 220. Aos poucos o zumbido no meu ouvido foi diminuindo e pude descongelar meu corpo. Soltei as mãos de Sam e saí em direção a minha sala, a fim de pegar minhas coisas e ir embora de uma vez.