Império acinzentado

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HALOOOOOOOOO! 💁🏼‍♀️💁🏼‍♀️💁🏼‍♀️

Voltei antes do previsto por motivos de: Freenbecky rapou o KAZZ Awards e prometi que voltaria antes do tempo. 🦦🐰🤍

Não vou me prolongar muito nas notas iniciais porque sei que vocês querem o que vem a seguir. ENTRETANTO, peço que leiam as notas finais!!! ⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️

Foi o capítulo mais longo que já escrevi até agora! Mais longo e mais denso! Uma montanha russa de emoções.

VOTEM E COMENTEM MUITO DURANTE O CAPÍTULO!!! Gosto de saber as reações de vocês. ‼️‼️‼️‼️

Espero que gostem e boa leitura!!! 💖💖

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·         Acinzentado = que tem cor cinzento ou que a ela se assemelha;

Mon – POV

Eu não sabia se o ar condicionado do quarto estava ligado. Se estava, não dava pra sentir. O calor tomou conta da minha nuca, subiu pras orelhas e bochechas. Meu corpo havia, de maneira vergonhosa, virado gelatina. As palavras de Sam faziam eco na minha cabeça.

"Eu vou te foder de quatro tão forte e tão fundo que você nunca mais vai demorar mais de dois segundos pra falar que é minha mulher pra qualquer pessoa, Kornkamon".

Ok, Mon. Respira. Sam havia se afastado apenas pra olhar em meus olhos e novamente o hálito de menta misturado com uva batia em meu rosto. Suas pupilas estavam dilatadas e seu rosto estava vermelho tanto quanto deveria estar o meu nesse momento. Sam nunca havia falado daquela forma, tudo bem que éramos de falar palavrão durante o sexo, mas daquela maneira? De forma tão explícita? Não. Aquilo não era só tesão. Me permiti olhar pros seus olhos e logo desci minha encarada para seu peito. Respirava de forma descompassada tanto quanto eu.

Aquela atmosfera, aquele ambiente que nos rondava não continha só excitação. Era muito mais que isso. Nós duas estávamos inseguras, com um misto de raiva, ciúmes, possessão, não de uma forma desconfiada, mas sim insegura. Insegurança de que aquilo tudo que havíamos construído, que nosso Império Rosa ruísse.

Sam estava ali e o modo como as palavras foram proferidas só me deu a confirmação de que não era só tesão. Era sim e muito, no seu nível mais cru, mas Sam também precisava, de maneira urgente, sentir que eu era dela. Tanto quanto eu precisava sentir que ela era minha. Tinha urgência em seu olhar, quase como um grito desesperado. Tinha posse, raiva, ciúmes. Sam estava em seu estado mais puro, sem muralhas, sem filtros, sem dar voltas e voltas no que ela queria. E era tudo por mim, pra mim. E eu lhe daria tudo. Tudo que ela quisesse que eu desse. E aproveitaria tudo. Tudo que ela me desse.

Minha esposa, ainda que em seu semblante estivesse estampado a urgência, esperou pacientemente o que posso chutar, segundos para que eu assimilasse tudo aquilo. Ela não forçaria nada que eu não quisesse e eu tinha total certeza disso. Ela deve ter percebido meu semblante mudar quando fechei os olhos respirando fundo e os abri encarando-a. Eu queria transmitir o tanto que a queria também, o quanto necessitava daquilo, sem paredes, sem filtros, sem resistência nenhuma.

Então, com o fio de voz que me restava para proferir frases inteiras, resolvi não prolongar mais a tortura da minha mulher, do meu amor. Resolvi dar a permissão que ela tanto queria, a permissão que abriria aquela caixa de Pandora, que iria libertar todos nossos demônios naquela noite.

— Faça o que quiser comigo, teerak (querida). Eu sou inteiramente sua. — vi o semblante de Sam se fechar e um sorriso malicioso, eu diria quase que diabólico, brotar no canto de sua boca.

Pink Empire  - MonSamOnde histórias criam vida. Descubra agora