Império em reconstrução

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Halooooooooo, gente! Voltei com mais um capítulo. 🐰🧸

⚠️Como sempre, NÃO ESQUEÇAM DE VOTAR E COMENTAR! ⚠️

Dessa vez não terão notas iniciais, portanto, boa leitura! 💖💖💖

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Mon – POV

— Estou grávida. — repeti mais devagar, a fim de que ela pelo menos raciocinasse um pouco. Ela estava congelada na mesma posição e eu podia dizer que ela não piscava, sua boca estava entreaberta. Me mexi fazendo menção em ir para a frente em seu encontro, mas parei quando vi que havia rompido aquela bolha que Sam parecia se encontrar e ela levou a mão no peito como se tivesse tendo uma crise de ansiedade. Prontamente fui até se encontro. — Sam? Fale comigo. O que houve? O que está sentindo? — despejei tentando leva-la até o sofá, mas simplesmente ela me agarrou em um ato desesperado.

Sentia seus braços firmes se abraçando em mim de forma urgente, seu rosto estava enterrado em meu ombro e podia sentir as lágrimas quentes molhando minha camiseta. Ela não chorava compulsivamente dessa vez. Chorava em silêncio. Me limitei a fazer um carinho em seus cabelos e me permiti fechar os olhos sentindo o perfume dela invadir minhas narinas. Eu amava aquela mulher com todas as minhas forças e agora estava carregando seu filho em meu ventre. Pela primeira vez desde que havia recebido a notícia, eu me senti completa.

Não levou muito tempo para que Sam conseguisse se recompor e me encarou. Seus olhos estavam avermelhados e já começavam a ficar inchados. Eu sabia que ela estava tentando conter as lágrimas para conseguir falar.

— Grávida? — repetiu num fio de voz rompendo com o silêncio daquele ambiente. Ela fungou limpando o nariz. — Mas como? Quando? Eu... — tentava buscar alguma pergunta coerente e eu apenas dei um sorriso triste antes de passar o dorso da minha mão em seu rosto para ajuda-la a secar suas lágrimas. Peguei em sua mão delicadamente e apontei para o sofá com minha cabeça como se pedisse permissão. Ela acenou e então nos conduzi para o sofá, sentando uma de frente pra outra, ainda de mãos dadas.

— Quando você me pediu, naquele dia, no almoço para começar a realizar os procedimentos, eu já havia feito. — comecei devagar enquanto fazia um carinho em suas mãos com meus polegares a fim de que ela se acalmasse. — Eu fiz a semana anterior que Nita começou a trabalhar na empresa. — suspirei fechando os olhos por um momento tentando dissipar a mágoa que me consumia quando eu citava aquele nome. Sam pareceu entender e tomou a frente nas carícias, afagando meu rosto de leve, me fazendo voltar a encara-la. — Naquele dia, fiquei com medo que você tivesse desistido de querer ser mãe. — confessei com um sorriso contido. Ela apenas balançou a cabeça freneticamente em um sinal de negação, sem me interromper. — Então quando você pediu que eu começasse a realizar os exames, eu já estava pronta, então comecei com as injeções hormonais durante dez dias. Realizei a fertilização dia primeiro desse mês. Havia dado exatamente uma semana do procedimento quando tudo aconteceu na festa anual da Diversity. — relatei sendo invadida pelos flashes daquele momento doloroso, daquela noite dolorosa, das frases proferidas por Nita, da omissão de Sam. Suspirei tomando fôlego. Sam estava atenta em cada palavra que eu dizia e percebi quando nossas mãos haviam aumentado a intensidade do aperto inconscientemente. — Então, ontem de manhã, após completar exatamente duas semanas, a Dra. Yang me confirmou que o procedimento havia dado certo. Estou grávida de um filho seu. Um bebê, 100% nosso. — terminei de revelar enquanto me levantava limpando o suor das minhas mãos na calça.

Eu jurava que podia ouvir meus batimentos zunindo nos meus ouvidos. Eu estava nervosa. Não conseguia distinguir nenhuma expressão no rosto de Sam, então me limitei a me abraçar e esfregar meus próprios braços em tom claro de nervosismo. Eu estava em pé e Sam ainda estava sentada, quando de repente ela solta uma risada e leva as mãos à boca a fim de conter o grito que quis sair. Eu estava confusa e me assustei quando ela deu um pulo do sofá me pegando me cintura e me rodopiando. O grito entalou na minha garganta e me segurei em seus ombros enquanto ela gritava pela sala.

Pink Empire  - MonSamOnde histórias criam vida. Descubra agora