Bella Campos 🦋
Acordei sentindo meu corpo todo dolorido. Dormi de mal jeito com o Cabelinho no sofá.
Bem feito...
Me sentei no meio das suas pernas. Peguei o celular que não para de tocar pelo chão.
Chamada on:
- Alô?
- Bella?
- Oi...
Anna: Puta merda... Como você está?
- Estou bem e você?
Anna: bem também... Bom, ligue porque o Cabelinho não retornou nossas ligações e estávamos preocupados com ele... -Cabelinho: Quem é? - escutei sua voz sonolenta e rouca. Olhei para ele que passava a mão no rosto.
- Ele está bem. Chegou inteiro e chato como sempre.
Anna: Entendi. - Risos. - Bom... Espero que se resolvam... E você volte logo, estamos sentindo sua falta.Mordi o lábio.
- Ok... Beijos.
Anna: Beijos.Chamada off.
Coloquei o celular no peito do Cabelinho que pegou desbloqueado.
Barbie: Era a Anna. Ela disse que ligou porque estava preocupada com você. Não retornou as ligações deles.
Cabelinho: Hum... Depois ligo pra eles.
Barbie: Hum... - Levantei catando minha roupa. - Vai, levanta... Já, já os funcionários chegam.
Cabelinho: É assim que tu me trata? Vim lá do Brasil atrás de tu pra me trata assim?
Barbie: Veio porque quis. Não obriguei ninguém... - falei subindo as escadas e percebi que fui um pouco seca e grossa. Andei até meu quarto.
Cabelinho: Qual foi, Bella? Tá estranha...
Barbie: Não é nada... Só tô com fome.
Cabelinho: Tu nunca come de manhã.
Barbie: Victor, só me deixa. Por favor... - Ele não disse nada. Só andou até o banheiro e eu me sentei na cama suspirando. Encarei o chão e esperei ele sair pra fazer minhas necessidades. - Onde você vai?
Perguntei vendo ele indo até a porta do quarto.
Cabelinho: Eu já tô cansado dos teus joguinhos, papo reto. Achei que tínhamos nós resolvidos, mas não. - Ele vestiu o moletom. - Vim atrás de tu pra nós resolvemos. Segui uma vida juntos... Caralho, Bella. Vamos te um filho, porra!
Barbie: Não significa que devemos mora juntos, Victor!
Cabelinho: podemos começa devagar... Mas pra tu sempre fica tudo complicado. Tô tentando fazer isso dar certo, mas parece que tu não quer. Não vou mais insistir, nosso contato agora é só sobre o bebê.
Barbie: Victor... - Ele saiu e eu me joguei pra trás colocando o travesseiro no rosto e gritei.
Tempinho depois...
Miranda: Não deveria se privar tanto assim. - Olhei para ela parando de brincar com a comida.
Barbie: oi?
Miranda: Seu pai não está mais aqui, Bella. Não tem ninguém que você possa dizer que dar ordens a você e a mesma tem que segui. Você está livre... Como sempre quis. Porque agora está se privando tanto?
Barbie: Você não entende.
Miranda: Você está com medo... Óbvio que está. - Ela colocou as mãos no bolsos da calça. - Está com medo de se entrega e tudo vira de cabeça pra baixo como sempre virou. Tá com medo de se permitir viver, ser feliz e novamente tudo acaba em pisca de olho. Mas eu acho que dessa vez vai se totalmente diferente. Não tem ninguém aqui que possa te impedir... A não se você mesma.
Uma das cozinheiras colocou um copo de água com meu comprimido na mesa. Ela saiu e a Miranda a seguiu. Continuei encarando a mulher de pele preta e cabelos brancos se distanciar.
Passei a mão na testa e respirei fundo. Tomei meu remédio sem muita enrolação e voltei a comer.
(...)
- Certeza que não quer que dirigimos? - Neguei.
Barbie: Só quero dois atrás de mim. Sem enrolação. - Ele concordou e saiu andando. Andei até fora de casa e caminhei por aquele jardim imenso.
- Boa tarde, senhorita! - O cara alto abriu o portão e eu passei sem dizer nada. Calmamente eu comecei a caminhar para longe da mansão.
Miranda e a minha psicóloga disse que eu preciso anda um pouquinho. Pega um sol... Resumindo, sair de casa.
Achei que hoje está um dia doara para dar uma caminhada e coloca os pensamentos no lugar.
Mas como esperado, meu pensamento não sair dele. Como se fosse um ima... Que porra!
Fui andando até não saber mais pra onde estava indo. O sol já está se pondo. Subi umas escadinhas ali e meu olhar caiu no corpo músculo do Cabelinho. Respiro fundo e andei calmamente parando ao seu lado do parapeito.
Barbie: Gosto da vista daqui... - Murmurei e senti o olhar dele sobre mim. - Na verdade, sempre gostei dessa vista. Quando era pequena, meu pai me trouxe aqui e disse que era o lugar preferido da minha mãe. Talvez o motivo por eu ser tão apegada a esse lugar...
Cabelinho: Tá fazendo o que aqui sozinha? - Olhei para ele que olhava ao redor. - Já tá escurecendo e...
Barbie: Não posso anda por aí sozinha e blá, blá, blá. - Ele me fitou sério. - Minha psicóloga disse que eu tenho que caminhar um pouco. Pensa sobre minha vida e minhas escolhas.
Ele mudou a expressão... Sua cara de deboche foi evidente. Revirei os olhos voltando minha atenção para as águas.
Barbie: Sei que fui criança por te mudado do nada hoje cedo... Mas ainda está tudo confuso e... - Suspirei. - Meu medo de tudo isso de errado é enorme. Não consigo me senti confortável, sabendo que eu tentei te mata e... Olha, Victor. Meu medo é que você me deixe como todos me deixaram, que você me machuque e no final fala que era sua vingança depois de tudo que eu planejei contra você. Eu tenho tantos medos sobre isso! Sobre nosso lance... Desculpa!
Cabelinho: Eu não vou te larga, ou se vingar de você, Bella. Sei dos teus corres, pô. Não sou moleque, tá ligado? Tô disposto a ter uma vida com tu, criar nosso filho juntos e te fazer a mulher mais feliz do mundo. Eu não vou te machuca... Eu só quero te proteger, acordar ao seu lado todos os dias. Escuta teu choro e segura teu cabelo quando estive vomitando. Escuta teus gritos quando eu fizer merda e fuder gostoso contigo. Eu só quero você, Bella. Confia em mim... - Mordi o lábio sentindo as lágrimas querendo sair. Dei alguns passos e pulei no cabelinho sentindo seus braços ao redor da minha cintura.
Barbie: Desculpa por tudo...
Cabelinho: Esqueci disso, Bella... - ele beijou minha testa. - Isso é passado... Agora vamos construir nossa história!
Sorri e beijei sem demora.
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fogo e gasolina
Fanfiction- Somos que nem fogo e gasolina, baby... Nosso jogo é perigoso. Nosso lance é perigoso! Mas nós nos amarramos um ao outro e não conseguimos viver sem um ao outro, e tu sabes disso. Não tem como negar... Fala pro teu preto que eu tô certo.