Capítulo 8 - Draga mea

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POV ANGEL

Depois de tudo que aconteceu ontem a noite dormi até mais leve

Cada vez mais percebo o poder que tenho sobre o meu querido professor

Já acordei animada, hoje iria passar o dia praticamente todo com ele. Iríamos juntos para a faculdade, teria aula com ele o dia inteiro e ele me traria em casa, ou seja, oportunidade perfeita para eu poder abusar um pouco mais dele

Desço as escadas de casa cantarolando, quando entro na cozinha esbarro nele, até perco o fôlego que tinha

Ele estava lindo com uma calça preta justa, uma blusa branca e uma camisa xadrez toda aberta por cima

Imediatamente sinto seu cheiro, amadeirado com um certo frescor

Aqueles olhos da cor do oceano me olhando de cima a baixo como se pudesse me despir a qualquer momento. Só desperto do transe quando ele se aproxima e fala ao meu ouvido

- Bom dia, my Angel - sinto minhas pernas fraquejarem, como ele consegue ter todo esse poder sobre mim?

- Bom dia professor - ele roça a barba pela lateral do meu pescoço me fazendo arfar

- Então hoje você é minha durante o dia todo - ele leva uma das mãos a minha cintura e a outra sobe para o meio dos meus cabelos

- Toda sua - eu já não sabia o que estava respondendo, só sabia que o que ele me pedisse ele teria

- Saiba que eu vou cobrar isso em - ele me dá um selinho rápido e se afasta

Fico sem entender o porquê ele se afastou tão rápido até que escuto a voz da minha mãe

- Angelique, aonde você colocou as chaves do carro? - pergunta já impaciente

- Está no mesmo lugar de sempre, mãe

- Achei finalmente

- Porque você precisa do meu carro? Você odeia dirigir - pergunto desconfiada

- Lembra do meu ex marido, o Daniel Moore? - concordo com a cabeça - Então o advogado dele me ligou, ele faleceu faz quase uma semana e ele queria me encontrar porque parece que ele deixou algo no meu nome mas pra isso eu teria que ir até ele para ver os trâmites da herança

- Caramba, o Senhor Moore morreu - fiquei triste com aquela informação, ele foi um dos poucos exs da minha mãe que eu gostava, que me tratava bem, que me tratava como filha e não via maldade em mim como alguns viam - E que horas você volta?

- Não sei, devo voltar quase na hora de dormir já então nem me espera pra jantar pode pedir alguma coisa pra você

- Tá bom, mãe

- E quanto a você bonito, pode vim aqui pra casa e me esperar pra gente dormir juntos - minha mãe fala sentando no colo de Sebastian e dando um beijo nele, até virei o rosto pra não ver a cena

- Bom, eu já vou indo porque tenho um longo caminho pra seguir ainda, você vai com o Sebastian e volta com ele hoje tá

- Pode deixar, vou cuidar muito bem da sua filha - o sorriso sacana brota automaticamente em seu rosto, esse homem é um safado

- Vamos indo também, não podemos nos atrasar - digo pegando minha bolsa e Sebastian me encara - O que foi? Eu quero dirigir aquele carrão

- Pode continuar sonhando - ele fala rindo

- Pelo menos no dono eu posso sentar? - faço biquinho olhando pra ele

- No dono você pode sentar onde e quando quiser - ele se aproxima e me dá um beijo que começa lento e aos poucos vai aumentando, explorando cada canto da minha boca

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