Capítulo 8

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As horas foram se passando e Deidara descobriu algo, Obito aparentemente havia lhe dado a "liberdade" para vagar pela casa, estava aliviado, poder andar pela casa era melhor que ficar trancado dentro do quarto com medo de todo barulho que ocorria a porta a fora;
Parou com a caminhada ao ver uma movimentação na sala de estar e la foi recebido pelo sorriso que um dia achou encantador....

Itachi: bom dia flor do dia, como se sente passeando pela mansão Uchiha?

Seu sarcasmo era nojento de se ouvir, seu sorriso aos poucos perdia o encanto

Deidara: uma maravilha, me sinto num hotel cinco estrelas

Mais nada abalaria o humor condenado de Deidara que não era nada fácil de lidar

Itachi: que bom, estou aos seus servidos mestre

Sorriu largo vendo Deidara revirar os olhos entediado

Deidara: você tem o dom de ser um babaca
Itachi: cada um com seus talentos meu caro
Deidara: seu talento deveria ser o mentiroso do momento

E então Itachi viu uma oportunidade para se divertir ainda mais com o pequeno loiro prisioneiro

Itachi: ainda esta magoado? Hahaha ainda não me perdoou?

Ria com gosto ao ver a cara de Deidara tão cheia de raiva e uma suposta mágoa registra em sua expressão

Deidara: eu confiei em você.....achei que iriamos ser amigos e você....você me enganou e agora eu estou aqui, condenado a servir um assassino

Itachi sorriu agora mais tenso, mantendo a frieza no olhar

Itachi: sinto muito, são as consequências da vida, e por sinal....eu não havia mentindo quando disse que você era lindo

Itachi deslizou sua mão pelo braço de Deidara e quando o mesmo se arrepiou, se afastou do loiro rindo alto de sua expressão vazia;
Deidara sentiu nojo e bateu no braço tocado ignorando o que julgava idiota rir enquanto ia embora;
Agora sozinho no meio do salão daquela mansão observava a decoração a volta, a casa era rústica, sua decoração variava nas cores escuras como preto, azul escuro e cinza.
Faltava muitas coisas naquela casa, inclusive a vida das cores.
Desde que se conhecia por gente Deidara amava a arte, desenhar, pintar e esculpir era sua paixão, entendia muito de arte e assim podia comparar aquela casa sem graça a uma tela em branco.

???: quem é você?

Se assustou com a voz repentina e olhou em volta e parou ao ter seus olhos presos em uma mulher, seus scarpans preto de sola vermelha batiam contra o chão enquanto em seus olhos mantia-se um olhar de soberania

Deidara: eu....er....eu.....

Estava nervoso, não sabia como se apresentar, não sabia o que era e oque significava ser ali dentro daquela mansão, afinal era um prisioneiro e não funcionava sobre pressão

Deidara: e-eu sou.....m-me chamo Deidara

O olhos impetuosos continuavam sobre si o analisando dos pés a cabeça, odiava essa sensação, ser validado como um mero objeto sem valor

Rin: empregado novo?
Deidara: a não...eu....
Rin: chame o obi pra mim, seja rapido
Deidara: desculpa, mas não

E os olhos da mulher se voltaram a Deidara, os olhos que aos poucos mostravam raiva e desgosto

Rin: é uma ordem! Obedeça seu merda!

E entao o fio de paciência se rompeu, agora nem que Deus o forcasse, Deidara não iria obedecer aquela mulher

Deidara: você não manda em mim

A mulher então riu soprado enquanto mais uma vez analisava Deidara dos pés a cabeça, desferiu um tapa em seu rosto, com sua unha o cortando, seu vestido tubinho mais colado do que podia ser, mostrava a elevação da respiração acelerada causada pela raiva que aos poucos crescia

Me chame de Sr.UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora