Narrador:
E mais uma vez o Brasil recebia visita de sua família, seus familiares ajudavam em seu tratamento, meses se passavam e o tratamento fazia efeito de forma bastante lenta, e o processo continuava, hoje, o brasileiro fez seu tratamento e foi tudo como o conforme em sua visão, mas dessa vez, algo difetente ocorreu naquela tarde..
Depois de alguns minutos que sua família havia ido embora ele ouviu alguém bater na porta
?: Brasil.. Eu.. Eu posso entrar? - a voz falava timidamente
Brasil: Claro! - ele falou um pouco nervoso - eu falo com minha voz bastante falhada
Brasil POV:
Quando aquela pessoa começou a abrir a porta, eu confesso que estava com medo e estava assustado..
Brasil: Argentina..?
Argentina: B-bem, quando eu estava voltando para casa eu vi uma ambulância em frente a sua casa, pensei que depois que você voltasse a gente poderia conversar, mas aí você demorou e eu fiquei preocupada mas com medo de vir te ver, aí meio que eu criei coragem hoje..
Brasil: Mais alguém sabe que eu estou nesta situação?
Argentina: Eu acho que não
Brasil: Você está bem diferente, cadê a mulher extrovertida e autoconfiante que eu conheço? - eu falei tentando descontrair
Argentina: Sendo sincera, essa Argentina nunca existiu..
Eu sinceramente não entendi direito.. Oque exatamente ela quis dizer com "nunca existiu"?
Brasil: Como assim?
Argentina: A indústria insiste para manter essa Argentina, a autoconfiante extrovertida e incrível Argentina que é da indústria, mas isso sempre me despertava ataques de pânico já que eu tinha que seguir essa "personalidade".. Isso acabou me criando várias inseguranças..
Brasil: É a sensação que você não consegue ser você mesmo por mais que tente, não é o suficiente..
Argentina: É..
Nos encaramos por alguns segundos, até que ela riu um pouco e me disse
Argentina: Isso sim é irónico, dois "rivais" desabafando um para o outro
Brasil: Verdade haha
.
.
.
Argentina: Brasil.. Você teve um surto suicida, não foi?..
Aquilo me assustou, o jeito que ela foi direta e.. E.. E-eu devo me abrir para ela ou não? Oque que eu deveria fazeria fazer? Eu devo confiar nela ou.. Ou vai ser que nem a última vez?!
Brasil: O-oque você quer dizer com isso? Eu não estou te entendendo, haha.. Ha..
Argentina: Você sabe exatamente do que eu estou falando - ela falou seriamente
.
.
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Argentina: Se quiser me falar.. Pode me mandar mensagem, certo?
Brasil: C-certo..
Ok, isso foi estranho.. Mas querendo ou não.. Dessa vez ela parecia.. Sincera..
Acho melhor eu só ir dormir..
Narrador:
Se passou 1
2
3
4
5
6
7 horas.. E ele ainda não tinha dormido..
Brasil: Nem pra isso eu sirvo mais.. - lágrimas surgiram no rosto do brasileiro
Brasil: Eu não mereço viver.. Existe tanta gente muito melhor do que eu, eu sou apenas.. Apenas um peso morto - ele pensava, enquanto lágrimas escorriam em seu rosto macio
Brasil: Eu sou um lixo.. Não sirvo para nada, apenas para atrapalhar, parece que até a própria vida está contra mim.. Meu pai não me merece como filho.. Eu quebrei minha promessa... Eu.. Eu queria estar morto.. Para não ser mais o peso da vida dele..
Naquela noite, não houve descanço, apenas lágrimas caindo no colchão e gritos sendo sufocados pelo travesseiro
Quebra de tempo
Portugal: Toc toc - Portugal falava enquanto entrava na sala
Brasil: Oi pai... - ele fala de forma desanimada, sem tirar seu rosto de debaixo de seu travesseiro
Portugal: Oque ocorreu para você estar assim querido?..
Brasil: Não foi nada não..
Portugal: Eu sei quando você está mentindo
Brasil: Desculpa.. Eu.. Não quero falar sobre isso..
Portugal: Certo.. Mas qualquer coisa eu estou aqui, e vou te ouvir
O português abraçou o Brasil, mas desta vez, ele não relutou para sair e se recusar o abraço de seu pai, oque surpreendeu Portugal, já que era uma das primeiras vezes que ele havia aceitado um abraço sem ele estar totalmente fragilizado ou estar sendo vítima de um abraço forçado
Por conta do cansaço de não ter dormido noite passada, o brasileiro dormiu nos braços de seu pai, Portugal quando percebeu logo se lembrou de quando seu filho era uma colônia, um pequenino e inocente brasil, a epóca que mesmo tendo alguns conflitos com seu pai, ele ainda era feliz
Portugal: Descanse querido, e tenha bons sonhos..
Portugal POV:
Bem.. Eu preciso saber mais sobre as rachaduras.. Oque elas significam exatamente? Quero dizer, vários países que estão em situações piores do que a dele não demonstram rachaduras.. Se bem que teve uma epóca em que o EUA também estava com rachaduras, mesmo com a economia em seu auge.. A China também está demonstrando pequenas rachaduras.. Mas é só quando ela está prestes a surtar.. Talvez seja melhor ir pesquisar na biblioteca ou com Singapura..
Narrador:
Durante o caminho, Portugal entrou em um beco e se deparou com vários vagabundos, mas o Português ignorava todos eles pois ele precisava focar em seu objetivo
?: Ohh lá em casa em gostoso
Assim que Portugal passou por ele, o homem puxou o seu braço
Portugal: Senhor, se me der licença, eu tenho que ir a um lugar
?: Onde que um homem lindíssimo desses vai com tanta pressa?
O desconhecido começa a se aproximar do português, mas Portugal não estava com nenhuma paciência restante e soca o nariz do pervertido
?: EU NÃO VOU DEIXAR ISSO BARATO GRACINHA!
Portugal apenas ignora e segue em frente seu caminho, enquanto o homem desconhecido xingava ele de todas as maneiras possíveis
Mas enquanto Portugal ignorava, alguém o puxou e cobriu seu nariz e boca com um pano, o português de maneira rápida se soltou e começou a correr
Ele foi correndo e correndo, mas aos poucos sua visão ia embaçando e escurecendo..
Até que, temendo o pior..
Ele apagou..
Seria este o seu destino? Ser sequestrado estuprado, quando só queria ajudar seu filho?
Só o futuro pode nos dizer..
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☆♡sᴇᴊᴀ ᴍɪɴʜᴀ ʟᴜᴢ♡☆
FanficUm sorriso nem sempre é verdadeiro, e o Brasil é a prova viva disso, pois ele achava que poderia ser abandonado se contasse algo a alguém, embora ele já sentisse que estava sozinho.. Mas todos chegam nos seus limites, e ele chegou no seu... Mas será...