E eles viveram felizes... até quando puderam, principalmente sendo Targaryen.
Os quatro cavaleiros do Apocalipse, como carinhosamente eram chamados, viviam em harmonia com a paz que Alysanne havia conquistado, mas nem tudo é como esperamos.
Uma gran...
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Os quatros seguiram o plano de Alysanne.
Os jovens príncipes pegaram seu filho, Baelon, e foram para o quarto onde iriam passar o período de luto, como Jace era apenas o herdeiro do trono, sua mãe havia lhe dado dois livres dos seus deveres reais para ficar com a família, era uma forma de evitar que o príncipe e a princesa se afastassem por causa do luto, mas mesmo ela não sabendo osso não era necessário, em nenhum momento eles pensaram em ficar longe um do outro, Aly ficou com raiva quando soube que ele escondeu a ameaça dela, só que ele era seu marido, o homem que amava e pai do seu filho, ela entendia que ele só queria manter ela segura.
Baelon adorou a atenção dos pais durante esses dois dias, era raro ele ter ambos os pais ao mesmo tempo durante o dia, afinal eles eram da realeza e tinham suas obrigações, mas isso não significa que eles abandonavam o filho, eles só tinham que trabalhar como qualquer pai e mãe, incrível como a vida do garoto mudou sem nem ele saber, em um dia ele era apenas o segundo filho de um casal de príncipes, e no outro dia ele era o herdeiro do trono depois do seu pai, por causa de uma vingança besta, ele subiu na linha de sucessão e ele nem ao menos podia dizer se queria ou não.
Aly balançou o filho no colo ninando ele como fazia quando ele tinha poucos meses, encarou o marido que estava tentando acender a lareira do quarto, Jace havia teimado que queria fazer isso sem chamar um criado, mesmo que tenha passado anos sem acender uma lareira, afinal o herdeiro tinha coisas mais importante para fazer do que acender fogo.
— Jace, segura o Baelon que eu acendo isso aí em um piscar de olhos. — Diz fazendo referência os seus poderes, o marido resmunga. — Jace.
— Que tipo de marido eu sou se não consigo nem acender a lareira pra minha família? — Ele se levanta pegando o menino do colo da esposa que solta uma risada. — Graças aos deuses que ele não entende nada.
Rindo do mau humor do marido, Aly se aproxima da lareira, aparecem chamas nas pontas dos seus dedos e joga sobre a lenha da lareira que pegam fogo rapidamente, Jace admirava os poderes da esposa e se sentia orgulhoso quando ela fazia suas chamas, mesmo que isso mostrasse que ele não sabia acender nem uma lareira. Com Baelon dormindo, eles colocaram o menino na cama e foram para a varanda, havia um divã ali colocado pelo moreno no dia anterior quando a esposa quis ficar olhando as estrelas, sentando no divã ele abriu os braços para a esposa que logo se acomodou de costas deitando por cima do corpo dele com as estrelas e a lua cheia banhando seus corpos.
— Eu não quero Baelon aqui quando a guerra começar. — A mulher Sussurrou quando se passaram alguns minutos. — Ele é nosso único filho, nosso herdeiro, não aguentaria se essa guerra me tirar outro filho.
— Podemos mandar ele para um dos aliados de minha mãe. — Jace apertou os braços em volta da esposa que suspira. — Claro que vamos confirmar primeiro se é seguro, e então iremos mandar nosso filho para ficar lá até o final da guerra.
